quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A formação integra - www.legionariesofchrist.org

A formação integral consiste em formar ao homem que Deus escolheu para o sacerdócio, para eu chegue a ser um sacerdote conforme o coração de Cristo.

A formação integral nasce de um desejo sincero de viver até as últimas conseqüências o mandamento da caridade. Porque o legionário ama os seus irmãos, quer ser um instrumento apto para transmitir a mensagem do Evangelho.

A formação integral consiste em formar o homem que Deus escolheu para o sacerdócio, para que chegue a ser um sacerdote conforme o coração de Cristo. Os sacerdotes que se formam na Legiao devem imitar a Jesus Cristo em todos os aspectos da sua personalidade e tê-lO como modelo supremo da sua vida pessoal e da sua atividade ministerial.

A formação integral abrange as áreas de formação: humana, espiritual, intelectual e apostólica.

Formação humana

Esta área da formação se centra nas virtudes humanas, base sobre a qual o Espírito Santo configura a imagem de Cristo em cada pessoa.

Para os Legionários de Cristo, o desenvolvimento pleno e harmônico da dimensão humana é o primeiro elemento, indispensável, da formação integral. Constitui, além disso, a base necessária para sua santificação e eficácia apostólica.

A Legião procura que cada um dos seus homens alcance a maturidade autentica: coerência entre o que é e o que professa; sinceridade, fidelidade e responsabilidade; capacidade para tomar decisões prudentes e opções definitivas; estabilidade de espírito, integração serena das tendências emotivas e paixonais sob o domínio da fé, da razão, da vontade e do amor; atitude de abertura e doação.

O legionário deve formar um espírito robusto e disciplinado; de vontade firme e tenaz; austero, ordenado, constante. Esforça-se por ser um homem cordial, comunicativo, capacitado para estabelecer relacionamentos com todas as pessoas; educado, cavalheiro, sincero, leal e agradecido. Um homem que coloca ao serviço da missão todas as riquezas com as quais o Criador o dotou.


Formação espiritual
Destinados a levar aos homens a mensagem redentora e santificadora do Envangelho, os Legionários de Cristo aspiram com todas as suas forças a serem homens de Deus.

Dedicam toda a sua vida à sua formação espiritual, e de modo especial os dois anos do noviciado.
Procuram assemelharem-se o mais possível a Jesus Cristo, fazendo Dele o modelo único do qual obtêm inspiração e força para o exercício das virtudes.

A base de todo o seu esforço espiritual é a vida de oração, de união com Deus. Querem ser homens humildes, de piedade profunda e autêntica. Buscam se entregar com simplicidade no serviço e na doação constante aos homens. A Legião de Cristo infunde nos seus membros um intenso desejo de alcançar a perfeição evangélica, de acordo com o exemplo de Cristo e a milenária tradição da vida consagrada na Igreja, conforme o próprio carisma, os votos de pobreza, castidade e obediência.

Os legionários procuram colaborar esforçada e cuidadosamente com a ação santificadora do Espírito Santo em suas almas, alimentando dia a dia uma fé luminosa, viva e operante; uma esperança gozosa; e uma caridade ardente e generosa.

Procuram crescer na vida de graça, especialmente através da prática freqüente e fervorosa dos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia.


Formação intelectual
De acordo com as exigências da sociedade contemporânea, a Legião de Cristo proporciona aos seus membros uma preparação intelectual sólida, profunda e seleta, condição indispensável para aqueles que têm a missão de transmitir aos homens a luz do Evangelho.

Mesmo que completem a sua formação com o estudo das ciências humanas durante um ou dois anos, os legionários de Cristo procuram preparar-se, por encima de tudo, nos campos estritamente sacerdotais da filosofia, da teologia, do direito canônico, da história da Igreja, da patrística e da Sagrada Escritura. Ordinariamente se procura que os legionários obtenham o grau de doutorado ou de licenciatura em alguma das disciplinas.

Esta formação intelectual se prolonga durante toda a vida, ordinariamente através do estudo pessoal e de cursinhos anuais de atualização nas diversas matérias.



Formaçao apostólica
A Legião de Cristo procura que os seus homens sejam apóstolos convictos que guiem o seu agir por convicções e motivações profundas, que se entreguem completa e sincereamente à missão, com espírito de comunhão eclesial. O legionário de Cristo cultiva um zelo vibrante para ajudar aos Pastores da Igreja na sua missoa de levar o Reino de Cristo aos homens e às sociedades.

Sacerdotes cujo primeiro e máximo interesse está em transmitir aos homens o conhecimento e amor de Jesus Cristo. E para isso procura utilizar os métodos e meios mais eficazes, conforme as circunstâncias de tempos e lugares.

Ao longo dos anos de formação, os legionários se exercitam através da prática de algum trabalho apostólico no tempo designado para isso: catequese aos jovens e adultos, círculos de estudo com universitários, profissionais e operários, direção de centro de reflexão e animação de grupos juvenis, colaboração na pastoral paroquial, educação, obras de caridade, etc...

Terminado o segundo dos quatro anos de filosofia, enterrompem os estudos para dedicar dois ou três anos integramente ao apostolado. Deste modo, ao mesmo tempo que se exercitam no trabalho apostólico, se enriquecem com o contato e conhecimento direto da realidade na qual vivem os homens. Sobre tudo é aqui aonde procuram desenvolver o espírito de luta, de trabalho, de laboriosidade, de eficácia no seu labor pastoral. Aprendem que “o legionário deve dizer pouco e fazer muito”, para evitar que o irmãos necessitados de luz e consolo se vejam privados do auxílio que ele lhes pode dar, e para não cair na busca insensata do aplauso humano e a compensação pelo realizado. Também aprendem que o legionário “deve fazer mais em menos tempo”, pois não tem tempo para perder diante das urgentes necessidades materiais e espirituais dos homens. O legionário se compromete na extensão do Reino de Cristo, lutando por fazer vida de cada homem e cada sociedade o espírito de justiça e de amor evangélicos.

Legionários de Cristo

O nome Legionários de Cristo resume uma espiritualidade cristocêntrica. Para cada legionário, Jesus Cristo é o critério, o centro e o modelo de toda a sua vida religiosa, sacerdotal e apostólica.

Ao longo dos séculos nunca faltaram homens e mulheres que, dóceis ao chamado do Pai e à moção do Espírito Santo, elegeram este caminho de especial seguimento de Cristo, para dedicar-se a Ele com o coração “indivisível” (cf. 1 Co 7, 34). Eles também, como os apóstolos, deixaram tudo para estar com Ele e pôr-se, como Ele, ao serviço de Deus e dos irmãos. Deste modo contribuiram para manifestar o mistério e a missão da Igreja com os múltiplos carismas da vida espiritual e apostólica que o Espírito Santo lhes destribuia, e por isso colaboraram também com a renovação da sociedade (João Paulo II, Exortação apostólica Vita consecrata, 1).

A Legião de Cristo é um broto novo do fecundo tronco da Igreja. O Espírito Santo suscitou muitas instituições, ao longo da história bimilenária da Igreja, que manifesta a riqueza inabarcável do seguimento de Cristo de acordo com os conselhos evangélicos. A congregação dos Legionários de Cristo é na Igreja, desde a sua ereção canônica em Cuernavaca (México) no dia 13 de junho de 1948, uma nova família de pessoas consagradas a Deus.

Desde a inspiração fundacional, o fundador, o Pe. Marcial Maciel, buscou ser um dócil instrumento do Espírito Santo e transmitir, década após década, o carisma recebido de Deus, oralmente e por escrito. A sua espiritualidade ficou estampada na sua predicação, nas suas cartas e de modo eminente nas Constituições da congregação. Redunda no mesmo bem da Igreja o fato de que todos os institutos tenham o seu caráter e fim próprios. (Concílio Vaticano II; Decreto Perfectae caritatis, 2). Por este motivo o Concílio Vaticano II convidava a conhecer e conservar com fidelidade o espírito e os propósitos dos Fundadores, ao mesmo tempo que as sãs tradições, porque tudo isso constitui o patrimônio de um dos institutos (cfr. Ibdem).

A continuação esboçamos os elementos mais característicos da espiritualidade da Legião de Cristo:

Espiritualidade cristocêntrica
Baixo o nome Legionários de Cristo se concentra uma espiritualidade cristocêntrica. Para cada legionario, Jesus Cristo é o critério, o centro e o modelo de toda a sua vida religiosa, sacerdotal e apostólica. O legionário procura conhecer e experimentar intimamente a Jesus Cristo, especialmente no Evangelho, no Sagrário e na Cruz. Ele se esforça por amá-lo com um amor pessoal e apaixonado. Ele se propõe a imitá-lo e predicá-lo aos outros homens e mulheres.

Amor filial a Maria
Ele fomenta um amor terno e filial a Maria, mãe da Igreja e mãe da sua vocação. A ela consagra a sua vida religiosa, o seu sacerdócio, o seu apostolado. Venera-a de maneira especialíssima, procurando imitar as suas virtudes: a sua fé, esperança e caridade, a sua obediência, a sua humildade, a sua colaboração no plano redentor de Cristo.

Amor à Igreja
Ama apaixonadamente à Igreja, continuadoura da missão de Cristo, princípio do seu Reino na terra. Ama-a com um amor real, objetivo, assim como ela é, como Cristo a quis. Um amor que ele medita na fé, a acolhe na obediência, a extende no apostolado, a santifica na própria vida. Caminha junto a ela; nem um passo na frente, nem um passo atrás: ao passo da Igreja.

Adesão ao Papa e aos bispos em comunhão com Ele
Adere-se com amor ardente e pessoal ao Vigário de Cristo. Estuda e defende com interesse os seus ensinamentos e desejos. Defende o carisma do seu primado e magistério.

Venera com espírito de fé aos Bispos em comunhão com o Romano Pontífice, como sucessores dos apóstolos e testemunhos da verdade divina e católica. Busca colaborar com eles na realização dos programas da pastoral diocesana, especialmente no campo da educação, da família, da promoção social e dos meios de comunicação social. Deste modo, adere as suas forças às estruturas diocesanas, compartindo o próprio carisma recebido de Deus, para o bem da Igreja.

Pregar o Reino de Deus
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A pregação e extensão do Reino de Cristo constituem o ideal que inspira, estimula, dirige e conforma os fins apostólicos da Legião de Cristo. Fazer que Jesus Cristo reine nos corações e na sociedade, transformar aos homens conforme o ideal do Homem Novo em Cristo, criar a civilização do amor e da justiça; esta é a missão que lhes dá o nome: Legionários de Cristo.

Amar a todos com a caridade de Cristo.

O coração da espiritualidade da Legião de Cristo é a caridade pregada e exigida por Cristo no Evangelho. O legionário procura amar a todos os homens, comprometendo-se no seu serviço, sem diferenças de lingua, raça, sexo, cultura ou condição social. Em todos eles vê e serve ao mesmo Jesus Cristo e quer fazer-lhes chegar os dons da redenção. Pratica de modo especial a benedicência. Carrega fraternalmente as cargas dos outros. Faz um só corpo em Cristo e na Igreja.

Perguntas frequentes (vocações)

1. O que é essencialmente uma vocação à vida consagrada ou sacerdotal?
A vocação é essencialmente um chamado de Deus. Cristo, por amor, escolheu alguns homens e mulheres, como o fez com os apóstolos, e os convida a acompanhá-lo de perto compartilhando com Ele o seu mesmo estilo de vida e a colaborarem intimamente com Ele na sua missão redentora.

2. O que é que impulsa a um jovem a deixar tudo para ingressar na Legião de Cristo?
Se a vocação é um chamado de Deus motivado só pelo amor, só o amor, um amor grande e sincero por Jesus Cristo, pode impulsar um jovem a responder-lhe um “sim” decidido, valente e total, deixar tudo, e entrar para uma congregação religiosa –como é a dos Legionários de Cristo– para consagrar a Cristo a sua vida e ser Seu sacerdote para sempre.

3. Como um jovem pode saber se Cristo lhe chama ao sacerdócio na Legião?

O discernimento vocacional se realiza ordinariamente no ambiente da oração e da escuta atenta à voz do Espírito Santo na própria consciência; da vida sacramental freqüente; da entrega ao apostolado ou ao serviço aos outros e da sincera abertura e disponibilidade interior ao querer de Deus sobre a própria vida. Posto que também no âmbito espiritual, como diz o refrão: “ninguém é bom médico de si mesmo”; é de grande ajuda a guia de um confessor ou diretor espiritual competente.
Se um jovem experimenta na sua consciência que poderia ser Deus lhe estivesse chamando a ser sacerdote legionário de Cristo, poderia seguir o conselho de Cristo aos seus primeiros discípulos: “Vem e vê”, e procurar na sua região ou região mais perto o modo de aproximar-se para conhecer a congregação ou a algum sacerdote legionário, ou participar em retiros e atividades vocacionais organizadas pelos legionários, ou ir a um candidatado da Legião, que é um período de sério discernimento vocacional prévio a uma possível entrada ao noviciado legionário.

4. Não seria melhor ingressar no seminário diocesano?

O melhor sempre é o que Deus quer daquele que Ele chama. O seu convite sempre é específico: ser sacerdote diocesano é uma vocação concreta; ser sacerdote legionário de Cristo é outra.
Os sacerdotes diocesanos dependem diretamente do seu bispo, a quem promete obediência, e se dedicam às tarefas pastorais que o bispo lhes confia dentro da diocese.
Os Legionários são sacerdotes religiosos, formam parte de uma congregação religiosa. Como todos os religiosos na Igreja, se consagram a Deus pela profissão dos conselhos evangélicos: os votos de pobreza, castidade e obediência. Os legionários vivem em comunidade e regem a sua vida pelas constituições da Legião, aprovadas pela Santa Sé.
Por ser uma congregação religiosa de direito pontifício, e de acordo com as suas constituições, o seu apostolado está chamado a extender-se, em bem da Igreja, a todos os países do mundo.

5. Quais são as etapas de formaçao de um legionário?

O candidatado consiste em três meses de introdução, discernimento e transição para o novo estilo de vida. Assim que o candidato solicite a sua admissão, realiza o noviciado por dois anos, ao final do qual ele emite a primeira profissão religiosa.

As outras etapas de formação podem variar levemente conforme a idade, a preparação prévia e os interesses, dotes e necessidades pessoais de cada legionário. Normalmente depois do noviciado, o legionário passa por um ou dois anos de estudo das humanidades clássicas, cultura geral, música e línguas modernas, e depois empreende o estudo da filosofia.

Concluído o segundo ano de filosofia os religiosos em formação dedicam uns três anos a práticas apostólicas, interrompendo os estudos. Assim, ao mesmo tempo em que se exercitam no trabalho apostólico, se enriquecem com o contato e conhecimento direto da realidade em que vivem os homens. Voltam depois a um centro de estudos superiores da Legião onde concluem os estudos filosóficos e realizam os de teologia. Depois de 10-14 anos de formação recebem a ordenação sacerdotal.

6. Por que os legionários estudam e se preparam durante tanto tempo antes da sua ordenação sacerdotal?
Se do que se trata é formar o homem que Deus tem escolhido para o sacerdócio em todos os aspectos e de segui-lo na sua maturidade evolutiva para que chegue a ser um sacerdote conforme o coração de Deus, então, não se pode pretender saltar ou queimar as etapas da sua evolução.

7. Qual é a relação de um legionário com a sua própria familia?
Os legionários amam os seus familiares, e muito. Escrevem-se, enviam-se mensagens de correio eletrônico, se falam por telefone, se é possível se visitam, se ajudam a ser fiéis ao plano de Deus para cada um, se encomendam em suas orações... Isto não tira que o chamado de Deus e a vocação à vida religiosa implicam um desprendimento da própria família, uma exigência séria na formação e no ministério pastoral e também uma certa separação geográfica que pode ser dolorosa, sobre tudo ao início.

Isto não tem mudado desde que Jesus chamou os apóstolos, mas junto com o sacrifício que Deus pede, também dá as graças necessárias e sempre abençoa a generosidade. Não são poucas as famílias que experimentam particularmente próximo o seu filho ou seu irmão sacerdote e como um grande presente de Deus.

8. Que meios os pais de família podem pôr para cultivar a possível semente de uma vocação sacerdotal ou consagrada entre os seus filhos?
A vocação, ao ser um chamado de Deus, não é algo se suscita “em casa”, muito menos algo que os pais podem impor; tampouco frear. Mas o chamado de Deus a uma alma, como é eterno, é uma semente já semeada por Ele e oculta no coração dos filhos que algum dia –mais cedo ou mais tarde – se descubrirão convidados por Deus para esta missão. O que podem fazer os pais de famílias cristãos para cuidar e facilitar que algum dia germine a semente de uma possível vocação em sua casa? Simplesmente viver em um lar autenticamente cristão. Ensinar os seus filhos a rezar.
Educá-los na fé e no amor a Deus, e viver em família a prática sacramental, especialmente a missa domenical e a confissão freqüente. Dar testemunho de amor no matrimônio, na família. Formar os filhos na virtude da caridade e a generosidade para com o próximo, com a palavra e o exemplo, fazendo-os capazes de entregar-se aos outros. Ensinar os seus filhos a viver com convicção a moral cristã, de modo que mantenham aberta a sua consciência à voz de Deus, e experimentem na sua vida que não existe verdadeira felicidade fora do querer de Deus. E encomendar, com generosidade e confiança, à Santíssima Virgem o futuro de cada um dos seus filhos. Se algum dia um filho ou filha chega a dizer-lhes: “Quero consagrar a minha vida a Deus”, corresponderá aos pais apoiar e alentar o sim generoso que os seus filhos deram a Deus.

9. Uma criança ou adolescente que estuda em um centro vocacional da Legião pode optar livremente pelo sacerdócio ou por outro caminho?

Deve-se deixar todos os espaços possíveis para que a eleição se realize como Deus quer, ou seja, em um âmbito de completa liberdade. Mas esta liberdade, para que seja tal, implica também que a graça possa fazer a sua obra na alma, ou seja, que exista um ambiente de oração, de escuta do chamado de Deus, de recepção dos sacramentos, da proximidade respeituosa, amável e atenta dos formadores. A experiência secular da Igreja no trabalho com as vocações sacerdotais nos confirma a maravilha da ação da graça divina na alma do chamado, que surpreende e vai além de toda perspectiva humana. Estamos convencidos de que um adolescente e inclusive uma criança pode sentir no seu interior de modo nítido o chamado de Deus. Claro que este chamado tem que ser estudado e verificado. A semente, lançada por Deus na alma jovem, deve crescer e amadurecer. Isto requer tempo e também espaços de verdadeira libertade para fazer uma eleição adequada. Oferecer-lhe ambientes que o induzam ao pecado e o afastem assim de Deus é deixar espaço de verdadeira liberdade ao adolescente? Não é o pecado a única verdadeira escravidão? Os espaços de liberdade são os que a graça cria. Estes espaços são os que criamos nos nossos centros vocacionais.

10. A vocação sacerdotal na Legião é um caminho de autêntica felicidade e realização pessoal?
É sim. Para aqueles que Deus chamou a ser legionários, a sua vocação sacerdotal é um caminho de autêntica felicidade e realização pessoal.

Deus, que é Amor, e é fiel às suas promessas, é capaz de encher plenamente o profundo desejo de amar e ser amado; nisso consiste a felicidade de todo ser humano.

Cada dia se vê com mais claridade, aprofundando na consciência dos homens, que estamos feitos para Deus e que fora Dele é impossível ser feliz.

Quando o Santo Padre João Paulo II cumpriu 50 anos de sacerdócio, no Vaticano se celebrou este aniversário com um evento que se chamou: “O amor maior”. A vocação sacerdotal é uma vocação ao amor maior, um amor que abrange Deus e todos os homens, sem exceção, e que engrandece o limite do coração humano até um confim inifinito de generosa entrega.

E por isso os legionários são felizes. “Venis e vereis”...

Regnum Christi

O Regnum Christi é um movimento de apostolado ao serviço dos homens e da Igreja que foi fundado pelo Pe. Marcial Maciel e compartilha o carisma da congregação dos Legionários de Cristo. Atualmente, conta com 65.000 membros, jovens e adultos, diáconos e sacerdotes, em mais de 30 países.

Em novembro de 2004, a Santa Sé concedeu a aprovação definitiva aos estatutos do Movimento de apostolado Regnum Christi. O texto do decreto explica que sua finalidade «é a instauração do Reino de Cristo entre os homens pela santificação de seus membros, no estado e condição de vida ao qual Deus os chamou, e por uma ação apostólica pessoal e organizada ao serviço da Igreja e de seus pastores [...]. Seu carisma específico é o mesmo da Legião de Cristo, que consiste em conhecer, viver e transmitir o mandamento do amor que Jesus Cristo Redentor nos trouxe através de sua Encarnação». Deste modo, a identidade e o carisma do Movimento Regnum Christi foram confirmados pelo Vigário de Cristo

A missão do Regnum Christi, como organização nascida no seio da Igreja, consiste em levar a mensagem salvadora e redentora de Jesus Cristo a todos os corações e infundir o espírito do Evangelho em toda realidade humana. Sua missão é estender o Reino de Cristo em colaboração com os Bispos.

As metas e ações do Regnum Christi são primeiramente espirituais, transcendentes e salvíficas. Consciente de ser instrumento na missão sobrenatural e humana da Igreja, o Regnum Christi se mantém sempre à margem de qualquer partido ou grupo político nacional ou internacional, e não faz seu nenhum sistema ideológico ou político.

Em seu conjunto, o objetivo do projeto apostólico do movimento Regnum Christi é a formação de um católico que esteja ativamente comprometido com Jesus Cristo e sua Igreja ao serviço dos homens.

O Regnum Christi, que se une à pastoral diocesana segundo seu próprio carisma, promove a vida paroquial, assim como a iniciativa pessoal dos membros, convidando-os a realizar novas obras que respondam às circunstâncias de tempo e lugar.

O leque de apostolados próprios oferecidos aos membros do Regnum Christi é amplo e inclui, entre outros, missões, desenvolvimento social, educação, escolas da fé, pastoral juvenil e familiar, o mundo da cultura e os meios de comunicação social. Neles, cada membro poderá canalizar da melhor maneira possível suas energias.

Desta forma, os membros do Regnum Christi são membros ativos de suas paróquias e colaboram com seus párocos nos programas da pastoral paroquial.

Coração de um missionário

Coração de um missionário
Autor: Juventude e Família Missionária

O missionário busca intensamente:

• Conhecer Cristo cada dia mais e crescer no conhecimento de sua própria fé.

• Ser um homem apaixonado pela salvação das almas.

• Ser orgulhoso condutor da mensagem de Cristo.

• Ser um apóstolo completamente concentrado em sua missão evangelizadora.

• Ser o homem-líder que guia seus irmãos na fé.

• Conquistar novos missionários para o trabalho da Nova Evangelização.

• Ser um homem de oração que busca tenaz e sinceramente a santidade.

• Ser intrépido pregador do Evangelho.

• Trabalhar com método, disciplina e desejo de superação constante.

• Fundamentar sua fé e sua confiança na ressurreição de Cristo.

• Dar testemunho da alegria cristã que convence e impulsiona seus irmãos.

O SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO

O SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO

Não existe pecado que não possa ser perdoado se nos aproximamos à misericórdia de Deus com um coração contrito e humilhado. Nenhum mal é mais poderoso que a misericórdia de Deus.

A confissão freqüente, recomendada pela Igreja, aumenta o justo conhecimento próprio, faz crescer a humildade cristã, ajuda a desarraigar os maus costumes, aumenta a delicadeza de consciência evitando cair na tibieza ou na indolência, fortalece a vontade e conduz a alma a um constante esforço para aperfeiçoar em si mesma a graça do batismo e a uma identificação mais íntima com Jesus Cristo. Assim mesmo ajuda a consolidar a experiência da própria impotência na ordem sobrenatural e a confiar plenamente na graça de Deus nosso Senhor.

Consciente da necessidade permanente da conversão do coração para a realização plena da vontade de Deus sobre a sua vida, o Movimento Regnum Christi recomenda aos seus membros acudir pelo menos uma vez por mês ao sacramento da reconciliação, fazendo Dele um encontro vital e renovador com Cristo e com a Igreja.

Deve-se aproximar-se ao sacerdote –na medida do possível um confessor fixo- atuando sua fé na presença e na ação santificadora de Jesus Cristo, com simplicidade e humildade. Expondo as falhas com ordem, brevidade, clareza e integridade. Aceitando com espírito sobrenatural as orientações do confessor e cumprindo sua penitência com verdadeiro espírito de reparação na primeira oportunidade possível. Oferecer, ademais, as obras e trabalhos diários em satisfação pelos pecados.

Agradecer a Deus nosso Senhor o dom do seu perdão e da sua amizade com um propósito de emenda alentado pelo amor e o santo temor de Deus e com uma vida de maior fidelidade à missão encomendada na vida cristã.

O EXAME DE CONSCIENCIA
A continuação e sem propô-lo como algo exaustivo e muito menos obrigatório, se oferecem como ajuda, uns pontos de exame para a confissão, pego do Ritual da penitência. O cristão pode servir-se deles ou de outros que sejam mais apropriados para as suas necessidades pessoais.

ORAÇÃO PARA PEDIR AJUDA
Senhor e Deus meu, que conheceis o coração de cada homem, dai-me a graça de examinar sinceramente e conhecer verdadeiramente o meu, de modo que descubra todos os meus pecados, para que, confessando-me bem, e emendando-me deles, mereça o vosso perdão e graça na terra e a vida eterna no céu. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

1. Vou ao sacramento da penitência com sincero desejo de purificação, renovação da vida e amizade mais profunda com Deus, ou, pelo contrário, o considero como uma carga que se deve receber raras vezes?

2. Esqueci-me ou calei de propósito nas passadas confissões algum pecado grave?

3. Cumpri a penitência que me deram? Reparei as injustiças que talvez cometi? Esforcei-me em levar à prática os propósitos de emendar a minha vida conforme o Evangelho?

II
1. O meu coração tem a Deus de modo que de verdade o ame sobre todas as coisas no cumprimento fiel dos seus mandamentos, como um filho ama o seu pai, ou, pelo contrário, vivo obcecado pelas coisas temporais? Obro em minhas coisas com reta intenção?

2. É firme a minha fé em Deus, que me falou através do seu Filho? Eu me adiro firmemente à doutrina da Igreja? Tenho interesse na minha formação cristã escutando a palavra de Deus, ilustrando a minha fé com leituras apropriadas, participando ativamente nas atividades de formação e evitando quanto possa ferir a minha fé? Professei sempre com vigor e sem temor a minha fé em Deus? Manifestei minha condição de cristão na vida pública e privada?

3. Tenho rezado pela manhã e pela noite? A minha oração é uma autêntica conversa de mente e de coração com Deus ou um puro rito exterior? Tenho oferecido a Deus os meus trabalhos, dores e gozos? Recorro a Ele nas minhas tentações?

4. Tenho reverência para com o nome de Deus ou lhe ofendo com blasfêmias, falsos juramentos, usando o seu nome em vão? Tenho me comportado irreverentemente com a Virgem Maria e com os santos?

5. Guardo os domingos e dias de festa da Igreja participando ativa, atenta e piedosamente na celebração eucarística? Tenho cumprido o preceito anual da confissão e comunhão Pascual?

6. Tenho, talvez, outros “deuses”, ou seja: coisas pelas quais me preocupo e nas quais confio mais do que em Deus, como as riquezas, as superstições, o espiritismo ou qualquer forma de inútil magia?

7. Dedico ao negócio da minha santificação cristã e ao da minha vocação de apóstolo, a atenção e o esforço que dedico aos meus negócios ou a outras atividades pessoais ou sociais?

III

1. Tenho autêntico amor pelo meu próximo ou abuso dos meus irmãos usando-os para meus fins e comportando-me com eles como não gostaria que se comportassem comigo? Tenho escandalizado-os gravemente com palavras ou com obras?

2. Tenho contribuído, no seio da minha família, ao bem e à alegria dos outros com paciência e verdadeiro amor?

3. Compartilho meus bens com aqueles que são mais pobres do que eu? Preocupo-me pelos mais fracos e necessitados ou, pelo contrário, desprezo o meu próximo?

4. Realizo na minha vida a missão que aceitei na minha confirmação e que ratifiquei na minha incorporação ao Regnum Christi? Tenho zelo apostólico? Colaboro nas atividades da equipe sempre que isso é possível para mim? Tenho procurado remediar, conforme as minhas possibilidades, as necessidades da Igreja, do Movimento, do mundo? Tenho rezado por elas, especialmente pela unidade da Igreja, evangelização dos homens, o aumento das vocações à vida sacerdotal e à vida consagrada, à realização da paz e da justiça?

5. Sou generoso na contribuição dos talentos que Deus me deu (qualidades pessoais, capacidade de iniciativa, tempo, recursos econômicos, contatos profissionais, etc.), para apoiar os apostolados do Regnum Christi e o bem geral da Igreja?

6. Valorizo o que significa a salvação de uma só alma? Tenho feito todo o possível para aproximar de Deus e da Igreja a minha família e meus conhecidos? Tenho oferecido para outras pessoas a oportunidade de formar parte do Regnum Christi como um meio para crescer na sua vida cristã e colaborar com a missão evangelizadora da Igreja?

7. Preocupo-me pelo bem e a prosperidade da comunidade humana na qual vivo, ou passo a vida preocupado só por mim mesmo? Participo, conforme as minhas possibilidades, na promoção da justiça, a honestidade dos costumes, a concórdia e a caridade da convivência? Tenho cumprido com os meus deveres cívicos? Tenho pago os meus impostos?

8. No meu trabalho ou emprego sou justo, trabalhador, honesto, oferecendo com amor o meu serviço à sociedade? Dei aos meus operários, empregados ou serventes o justo salário? Cumpri as minhas promessas e contratos?

9. Prestei às legítimas autoridades a obediência e respeito devidos?

10. Se eu tenho algum cargo ou exerço alguma autoridade, uso-os para a minha utilidade pessoal ou para o bem dos outros, com espírito de serviço?

11. Mantive a verdade e a fidelidade ou prejudiquei alguém com palavras falsas, com calunias, mentiras ou a violação de algum segredo?

12. Produzi algum dano à vida, à integridade física, à fama, à honra, aos bens dos outros? Procurei ou induzi o aborto? Odiei alguém? Sinto-me separado de alguém por rixas, injúrias, ofensas, mágoas ou inimizades? Se caluniei alguém, reparei a injúria? Falei mal de alguém, colocando em evidência os seus defeitos ou limitações? Pensei mal do próximo?

13. Roubei ou desejei injusta ou desordenadamente coisas de outros ou lhes infligi algum dano? Restitui ou reparei esse dano?

14. Se alguém me injuriou, tenho me mostrado disposto à paz e a conceder, por amor a Cristo, o perdão, ou mantenho desejos de ódio e vingança?

15. Omiti, por egoísmo, algo que deveria ter feito em justiça pelo meu próximo?

IV

1. Qual é a direção fundamental da minha vida? Anima-me a esperança da vida eterna? Esforço-me por avançar na vida espiritual através do cumprimento fiel dos meus compromissos de vida espiritual: oração, leitura e meditação da Palavra de Deus, participação nos sacramentos, retiro espiritual, mortificação? Estou me esforçando por domar os meus vícios, minhas inclinações e más paixões: a inveja, a gula nas comidas e bebidas, a preguiça, a avareza, a ira? Tenho me levantado contra Deus por soberba ou arrogância, ou desprezei os outros superestimando a mim mesmo? Impus minha vontade a dos outros em contra da sua vontade e direitos?

2. Que uso tenho feito do meu tempo, das minhas forças, dos dons que Deus me deu? Usei-os para me superar e aperfeiçoar-me, conforme o querer de Deus, ou para o meu proveito egoísta e exclusivo? Vivi ocioso ou tenho sido preguiçoso?

3. Suportei com serenidade e paciência as dores e contrariedades da vida? Mortifiquei o meu corpo para ajudar a completar “o que falta à paixão de Cristo”? Observei a lei do jejum e da abstinência?

4. Mantive os meus sentidos e todo o meu corpo na pureza e na castidade como templo que é o Espírito Santo, chamado a ressuscitar na glória, e como sinal do amor fiel que Deus professa aos homens, sinal que adquire toda a sua luz no matrimonio? Manchei a minha carne com a fornicação, com a impureza, com palavras ou pensamentos indignos, com repugnantes ações ou desejos? Mantive conversações, feito leitura ou assistido a espetáculos ou diversões contrárias à honestidade humana e cristã? Incitei outros ao pecado com a minha falta de decência?

5. Atuei alguma vez contra a minha consciência, por temor ou hipocrisia?

6. Procurei obrar dentro da verdadeira liberdade dos filhos de Deus, conforme a lei do espírito, ou sou servo das minhas paixões?

V. PERGUNTAS PARTICULARES

Para os filhos:
Tenho sido obediente aos meus pais, manifestando-lhes respeito e oferecendo-lhes ajuda nas suas necessidades espirituais e temporais?
Para os pais:

Preocupo-me em educar cristãmente os meus filhos, ajudando-lhes com o exemplo e exercendo a minha autoridade com justiça e caridade? Sou fiel ao meu cônjuge no coração e na vida? Observei a lei moral no uso do matrimônio?

ATO DE CONTRIÇÃO

Meu Senhor Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, meu Criador e Redentor: por ser Vós quem sois e porque vos amo sobre todas as coisas, me arrependo de todo coração de todo o mau que fiz e de todo o bom que deixei de fazer, porque pecando ofendi a Vós, que sois o sumo bem e digno de ser amado sobre todas as coisas. Ofereço a minha vida, obras e trabalhos em satisfação dos meus pecados. Proponho firmemente com a ajuda da vossa graça, fazer penitência, não voltar a pecar e fugir das ocasiões de pecado. Senhor, pelos méritos da vossa paixão e morte, compadecei-vos de mim, e dai-me a vossa graça para nunca mais voltar a ofender-vos. Amém.

Você precisa de ajuda para fazer a sua meditação? Oferecemos-lhe aqui um guia para que possa realizá-la.

Pelo Pe. John Bartunek, L.C.

CONCENTRAR-SE
Cada manhã eu saio de casa com tempo suficiente para deter-me na paróquia, onde tem uma pequena capela de adoração aberta às 24 horas do dia. Deixo o celular no carro e entro na capela. Ajoelho-me e faço o sinal da cruz. A minha mente está cheia de muitos pensamentos e ainda estou cansado, pois não tive tempo de tomar uma xícara de café antes de sair.

Olho para o crucifixo e logo depois ao Santíssimo exposto... – Senhor, eu sei que vós estais aqui e nunca me deixais. Vós sois fiel. Obrigado Senhor por estar aqui. Obrigado por todos os dons que me tens dado: a vida, minha fé católica, minha vocação. Oh senhor, vós sois rei eterno e me tendes feito cidadão do vosso Reino. Só assim serei feliz. E isso é o que desejo, ser feliz. Para isso me criastes e é o que me impulsiona a Vós. Sei que nunca deixais de me chamar para estar mais perto de Vós. Guiai os meus pensamentos nesta manhã, enchei o meu coração de amor por Vós, fortalecei minha fé.

Ofereço-vos esta pequena oração para glorificar-lhe e para que o vosso Reino se estenda. Peço-Vos que me ajudai a aumentar a virtude da paciência no meu coração, enquanto passo este tempo meditando em sua palavra. Ensinai-me a ser manso e humilde de coração como Vós sois.

CONSIDERAR
Começo a procurar o livro de meditações que tenho usado e me dou conta de que o esqueci em casa mais uma vez. Felizmente há um missal no banco da frente. Pego-o e leio a passagem do evangelho do domingo anterior. Fala sobre não pôr vinho novo em odres velhos, e não pôr um remendo novo em um pano velho. Leio-o mais uma vez e nada me chama a atenção. Leio-o mais uma vez lentamente, mas só escuto a respiração da pessoa que está sentada atrás de mim. Senhor, ensinai-me o que quereis me dizer hoje! – Olho mais uma vez a custódia onde estais silenciosamente presente, mas nenhuma idéia aparece. Trago à minha mente o meu salmo favorito e o recito em silêncio dentro do meu coração.

- “Não está inflado, Javé, o meu coração, nem os meus olhos elevados. Não tomei um caminho de grandezas nem de prodígios que me vem de mão beijada. Não, mantenho a minha alma em paz e silêncio como criança desmamada no colo da sua mãe. Como criança desmamada está a minha alma em mim! Espera, Israel, em Javé desde já e para sempre!”

Como sempre, encontro muito material para considerar estas simples palavras. Ter confiança em Deus e entregar-lhe o controle da minha vida. Eu sempre estou me preocupando por ter o controle de tudo, especialmente do meu futuro; mas é Deus quem realmente tem o controle. Ele me criou, tem um plano para mim e quer que confie Nele. Veio ao mundo para ganhar a minha confiança. Ele está aqui agora presente na Eucaristia para reafirmar o seu amor e a sua onipotência. Devo confiar Nele. Preciso deixar que a quietude e o silêncio penetrem o meu coração.

CONVERSAR
- Meu Senhor, meu Deus e, meu Criador. Quem sou eu? Só uma pequena criatura. Um dos milhões de seres humanos que vagam pela terra. Não sou nada e, não obstante, sempre estou pensando em mim mesmo como se fosse o centro do universo. Vou fazer um silêncio interior para escutar por um momento.

Meu amado Senhor, Vós sois o centro do universo e tendes o controle de todas as coisas. Sei que tendes um plano para minha vida e que, qualquer que este seja, será o melhor para mim, para minha família, para a Igreja. Vós me criastes para algo e quereis que eu o faça. Quero conhecer o vosso plano sobre mim e segui-lo. Oh Senhor, sou tão fraco. Preocupo-me tanto quando não posso ter tudo sob controle. Por que não me dizeis qual é o vosso plano em vez de que eu trate de advinha-lo, me preocupe e lute para descobrir o que quereis de mim? (pausa para escutar).

Os vossos caminhos são misteriosos, mas Vós sois Deus, eu não. A minha parte consiste só em fazer o melhor possível e em confiar em Vós para tudo o resto. Hoje, pelo menos, sei o que desejais que eu faça. Tenho as minhas obrigações, e apesar de que Vós saibais que eu preferiria esquivá-los e ir descansar, não o farei. Tratarei de fazê-los o melhor que possa porque isso é o que Vós queirais, Senhor, e Vós sempre queirais o que é o melhor para mim. (silêncio para poder escutar).

- Jesus, Vós sois o meu Mestre, o meu Salvador, a minha Luz, o meu Amigo. Envia o seu Santo Espírito à minha mente e ao meu coração para que possa ser um servo digno hoje.
- Maria, vós sabeis o que é caminhar na escuridão pelos caminhos de Deus. Não me deixeis escolher outro caminho. – Agora deixo um tempo mais longo para escutar.

Um par de minutos passa com uma variedade de pensamentos, alguns deles podem ser inspirações do Espírito Santo e outros, distrações do mundo, os quais eu procuro afastá-los assim que os identifique.

- Ah! Tenho que ligar para João às 14 h..., é uma distração, mas se não o escrevo sei que esquecerei. – Tiro a agenda, o anoto e com calma continuo contemplando o Santíssimo e desfrutando da presença do Senhor.

COMPROMETER-SE
Olho mais uma vez a Hóstia na custódia. – O que posso fazer hoje para mostrai-vos o meu amor, Senhor? Não me vem nada à mente. No meu programa de vida estou trabalhando na virtude da paciência. Sempre a perco quando falo com Jaime sobre a Igreja. Não conseguimos nos pôr de acordo. Hoje almoçaremos juntos. Não o vou contrariar e procurarei desviar a conversa para longe de estes temas que discutimos. Senhor, eu vos prometo que não discutirei com Jaime hoje. Quero que minha sinceridade e gentileza reflitam as tuas. Ajuda-me a ser mais como Vós. – Pai Nosso... Ave Maria… Glória…

Se eu fizer a meditação na manhã, é uma boa idéia fazer algo mais pela noite. Deter-me em uma igreja de volta a casa, rezar um mistério do Rosário, ou os cinco, antes de jantar ou em família. Ou passear por um parque depois das aulas ou do trabalho para fazer uma leitura espiritual por 15 minutos. Assistir a Missa todos os dia é o melhor modo de consolidar a vida espiritual; a comunhão freqüente e a participação atenta no Santo Sacrifício se combinam para fortalecer a fé, a esperança e a caridade mais que qualquer outro ato de piedade.