O Opus Dei é uma instituição da Igreja Católica, fundada por São Josemaria Escrivá.
Sua missão consiste em difundir a mensagem de que o trabalho e as circunstâncias do dia-a-dia são ocasião de encontro com Deus, de serviço aos outros e de melhora da sociedade. O Opus Dei colabora com as igrejas locais, oferecendo meios de formação cristã (palestras, retiros, atenção sacerdotal), dirigidos a pessoas que desejam renovar sua vida espiritual e seu apostolado.
Espírito
O Opus Dei ajuda a encontrar Cristo no trabalho, na vida familiar e nas demais atividades cotidianas.
O trabalho bem feito leva a Deus
Todos os batizados são chamados a seguir Jesus Cristo, e a viver e dar a conhecer o Evangelho. A finalidade do Opus Dei é contribuir para essa missão evangelizadora da Igreja, promovendo, entre fiéis cristãos de todas as condições, uma vida plenamente coerente com a fé nas circunstâncias correntes da existência humana e especialmente por meio da santificação do trabalho.
Alguns traços do espírito do Opus Dei são os seguintes:
Filiação divina. «A filiação divina é o fundamento do espírito do Opus Dei», afirma seu fundador. Desde o batismo, um cristão é um filho de Deus. A formação que a Prelazia proporciona fortalece nos fiéis cristãos uma viva percepção da sua condição de filhos de Deus e ajuda a atuar de acordo com ela: fomenta a confiança na providência divina, a simplicidade no trato com Deus e com os demais, um profundo convencimento da dignidade da pessoa humana e da fraternidade entre os homens, um verdadeiro amor cristão ao mundo e às realidades criadas por Deus, a serenidade e o otimismo.
Vida corrente. «É entre as coisas mais materiais da terra que devemos nos santificar, servindo a Deus e a todos os homens», dizia são Josemaria. A família, o casamento, o trabalho, a ocupação de cada momento são oportunidades habituais de dialogar com Jesus Cristo e imitá-lo, procurando praticar a caridade, a paciência, a humildade, a laboriosidade, a justiça, a alegria e todas as virtudes humanas e cristãs.
Santificar o trabalho. Buscar a santidade no trabalho significa esforçar-se para realizá-lo bem, com competência profissional e com sentido cristão, ou seja, por amor a Deus e para servir os homens. Assim, o trabalho cotidiano converte-se em lugar de encontro com Cristo.
Oração e sacrifício. Os meios de formação do Opus Dei recordam a necessidade de cultivar a oração e a penitência próprias do espírito cristão. Os fiéis da Prelazia assistem diariamente à Santa Missa, dedicam um tempo à leitura do Evangelho, aproximam-se com freqüência do sacramento da confissão, formentam a devoção à Virgem. Para imitar Jesus Cristo, procuram também oferecer algumas pequenas mortificações, especialmente aquelas que facilitam o cumprimento do dever e tornam a vida mais agradável aos demais, assim como o jejum e a esmola.
Unidade de vida. O fundador do Opus Dei explicava que o cristão não deve «levar uma vida dupla: a vida interior, a vida de relação com Deus, de um lado; e do outro, distinta e separada, a vida familiar, profissional e social». Pelo contrário, sublinhava são Josemaria, «há uma única vida, feita de carne e espírito, e essa é a que deve ser - na alma e no corpo - santa e cheia de Deus».
Liberdade . Os fiéis do Opus Dei são cidadãos que gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres que os demais cidadãos, seus iguais. Nas suas atuações profissionais, familiares, políticas, econômicas, culturais, etc., agem com liberdade e com responsabilidade pessoal, sem pretender envolver a Igreja ou o Opus Dei nas suas decisões, nem apresentá-las como as únicas congruentes com a fé. É a isto que leva o respeito à liberdade e às opiniões alheias.
Caridade . Quem conhece a Cristo encontra um tesouro que não pode deixar de compartilhar. Os cristãos são testemunhas de Jesus Cristo e difundem sua mensagem de esperança entre parentes, amigos e colegas, com o exemplo e com a palavra. Afirma o fundador: «Ao esforçar-nos ombro a ombro nos mesmos trabalhos com nossos companheiros, amigos e parentes, poderemos ajudar-lhes a chegar a Cristo». Este desejo de dar a conhecer Jesus Cristo é inseparável do desejo de contribuir para a solução das necessidades materiais e dos problemas sociais da comunidade.
Alguns traços do espírito do Opus Dei são os seguintes:
Filiação divina. «A filiação divina é o fundamento do espírito do Opus Dei», afirma seu fundador. Desde o batismo, um cristão é um filho de Deus. A formação que a Prelazia proporciona fortalece nos fiéis cristãos uma viva percepção da sua condição de filhos de Deus e ajuda a atuar de acordo com ela: fomenta a confiança na providência divina, a simplicidade no trato com Deus e com os demais, um profundo convencimento da dignidade da pessoa humana e da fraternidade entre os homens, um verdadeiro amor cristão ao mundo e às realidades criadas por Deus, a serenidade e o otimismo.
Vida corrente. «É entre as coisas mais materiais da terra que devemos nos santificar, servindo a Deus e a todos os homens», dizia são Josemaria. A família, o casamento, o trabalho, a ocupação de cada momento são oportunidades habituais de dialogar com Jesus Cristo e imitá-lo, procurando praticar a caridade, a paciência, a humildade, a laboriosidade, a justiça, a alegria e todas as virtudes humanas e cristãs.
Santificar o trabalho. Buscar a santidade no trabalho significa esforçar-se para realizá-lo bem, com competência profissional e com sentido cristão, ou seja, por amor a Deus e para servir os homens. Assim, o trabalho cotidiano converte-se em lugar de encontro com Cristo.
Oração e sacrifício. Os meios de formação do Opus Dei recordam a necessidade de cultivar a oração e a penitência próprias do espírito cristão. Os fiéis da Prelazia assistem diariamente à Santa Missa, dedicam um tempo à leitura do Evangelho, aproximam-se com freqüência do sacramento da confissão, formentam a devoção à Virgem. Para imitar Jesus Cristo, procuram também oferecer algumas pequenas mortificações, especialmente aquelas que facilitam o cumprimento do dever e tornam a vida mais agradável aos demais, assim como o jejum e a esmola.
Unidade de vida. O fundador do Opus Dei explicava que o cristão não deve «levar uma vida dupla: a vida interior, a vida de relação com Deus, de um lado; e do outro, distinta e separada, a vida familiar, profissional e social». Pelo contrário, sublinhava são Josemaria, «há uma única vida, feita de carne e espírito, e essa é a que deve ser - na alma e no corpo - santa e cheia de Deus».
Liberdade . Os fiéis do Opus Dei são cidadãos que gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres que os demais cidadãos, seus iguais. Nas suas atuações profissionais, familiares, políticas, econômicas, culturais, etc., agem com liberdade e com responsabilidade pessoal, sem pretender envolver a Igreja ou o Opus Dei nas suas decisões, nem apresentá-las como as únicas congruentes com a fé. É a isto que leva o respeito à liberdade e às opiniões alheias.
Caridade . Quem conhece a Cristo encontra um tesouro que não pode deixar de compartilhar. Os cristãos são testemunhas de Jesus Cristo e difundem sua mensagem de esperança entre parentes, amigos e colegas, com o exemplo e com a palavra. Afirma o fundador: «Ao esforçar-nos ombro a ombro nos mesmos trabalhos com nossos companheiros, amigos e parentes, poderemos ajudar-lhes a chegar a Cristo». Este desejo de dar a conhecer Jesus Cristo é inseparável do desejo de contribuir para a solução das necessidades materiais e dos problemas sociais da comunidade.
Lugar na Igreja Católica
A formação espiritual que o Opus Dei oferece complementa o trabalho que realizam as igrejas locais. As pessoas que se incorporam ao Opus Dei continuam sendo fiéis da diocese a que pertencem.
Pessoas dos cinco continentes na Beatificação de São Josemaria
O Opus Dei foi fundado em 1928. Em 1941, recebeu a aprovação do Bispo de Madri e em 1947, da Santa Sé. Desde 1982, é uma Prelazia pessoal da igreja Católica.
O Concílio Vaticano II criou a figura jurídica das prelazias pessoais para permitir a realização de missões pastorais específicas. As prelazias pessoais fazem parte da estrutura hierárquica da Igreja. São compostas por leigos e sacerdotes que, sob a autoridade de um prelado, cooperam organicamente para levar a cabo a missão própria da prelazia.
A atividade do Opus Dei resume-se à formação dos fiéis da prelazia para que realizem - cada um no seu próprio lugar na Igreja e no mundo - uma atividade apostólica multiforme, promovendo ao seu redor o ideal da chamada universal à santidade.
Em todo o mundo, a tarefa apostólica dos membros da prelazia – como a de muitos outros fiéis católicos – pretende uma vivificação cristã que, com a graça de Deus, se faz notar nas paróquias e nas igrejas locais: conversões, uma maior participação na Eucaristia, uma prática mais assídua dos demais Sacramentos, a difusão do Evangelho em ambientes às vezes afastados da fé, iniciativas de solidariedade para com os mais necessitados, colaboração em catequeses e em outras atividades paroquiais, cooperação com organismos diocesanos, etc.
Este apostolado das pessoas do Opus Dei desenvolve-se no marco do carisma específico da prelazia: a santificação no trabalho e nas realidades da vida corrente.
As autoridades do Opus Dei cuidam de promover a união de todos os fiéis da prelazia com os pastores das dioceses, procurando especialmente que aprofundem no conhecimento das disposições e orientações dos bispos diocesanos e da Conferência Episcopal, de modo que cada um deles as leve à prática, de acordo com as suas circunstâncias pessoais, familiares e profissionais
Em virtude do caráter exclusivamente espiritual da sua missão, a prelazia não intervém nas questões temporais que dizem respeito aos seus fiéis. Cada um deles atua com completa liberdade e responsabilidade pessoais.
Os Estatutos estabelecem que, quanto à atuação profissional e às doutrinais sociais, políticas etc., cada um dos fiéis da prelazia, dentro dos limites da doutrina católica sobre a fé e os costumes, tem a mesma plena liberdade que os outros cidadãos católicos. As autoridades da prelazia devem abster-se totalmente até mesmo de dar conselhos nessas matérias.
O Concílio Vaticano II criou a figura jurídica das prelazias pessoais para permitir a realização de missões pastorais específicas. As prelazias pessoais fazem parte da estrutura hierárquica da Igreja. São compostas por leigos e sacerdotes que, sob a autoridade de um prelado, cooperam organicamente para levar a cabo a missão própria da prelazia.
A atividade do Opus Dei resume-se à formação dos fiéis da prelazia para que realizem - cada um no seu próprio lugar na Igreja e no mundo - uma atividade apostólica multiforme, promovendo ao seu redor o ideal da chamada universal à santidade.
Em todo o mundo, a tarefa apostólica dos membros da prelazia – como a de muitos outros fiéis católicos – pretende uma vivificação cristã que, com a graça de Deus, se faz notar nas paróquias e nas igrejas locais: conversões, uma maior participação na Eucaristia, uma prática mais assídua dos demais Sacramentos, a difusão do Evangelho em ambientes às vezes afastados da fé, iniciativas de solidariedade para com os mais necessitados, colaboração em catequeses e em outras atividades paroquiais, cooperação com organismos diocesanos, etc.
Este apostolado das pessoas do Opus Dei desenvolve-se no marco do carisma específico da prelazia: a santificação no trabalho e nas realidades da vida corrente.
As autoridades do Opus Dei cuidam de promover a união de todos os fiéis da prelazia com os pastores das dioceses, procurando especialmente que aprofundem no conhecimento das disposições e orientações dos bispos diocesanos e da Conferência Episcopal, de modo que cada um deles as leve à prática, de acordo com as suas circunstâncias pessoais, familiares e profissionais
Em virtude do caráter exclusivamente espiritual da sua missão, a prelazia não intervém nas questões temporais que dizem respeito aos seus fiéis. Cada um deles atua com completa liberdade e responsabilidade pessoais.
Os Estatutos estabelecem que, quanto à atuação profissional e às doutrinais sociais, políticas etc., cada um dos fiéis da prelazia, dentro dos limites da doutrina católica sobre a fé e os costumes, tem a mesma plena liberdade que os outros cidadãos católicos. As autoridades da prelazia devem abster-se totalmente até mesmo de dar conselhos nessas matérias.
Atividades
Direção espiritual, retiros, palestras doutrinais e aulas de catecismo são algumas das atividades que o Opus Dei organiza para ajudar a quem deseja melhorar sua vida espiritual e seu afã evangelizador. São realizadas nos centros do Opus Dei, nas igrejas ou paróquias ou no domicílio de algum participante, e estão abertas a qualquer pessoa.
Os meios de formação cristã estão abertos a qualquer pessoa
«A principal atividade do Opus Dei consiste em dar aos seus membros, e às pessoas que o desejem, os meios espirituais necessários para viverem como bons cristãos no meio do mundo», explicava o fundador.
MEIOS DE FORMAÇÃO
Os fiéis da prelazia assistem a aulas semanais, também chamadas círculos, sobre temas doutrinais e ascéticos. O recolhimento mensal consiste em dedicar algumas horas, um dia por mês, à oração pessoal e à reflexão sobre temas de vida cristã. Além disso, uma vez por ano, os fiéis da prelazia assistem a um retiro que, normalmente, dura de três a cinco dias.
Meios de formação similares são igualmente oferecidos aos cooperadores, aos jovens que participam do trabalho apostólico da prelazia e a qualquer pessoa que deseje recebê-los.
A formação é ministrada nas sedes dos centros da prelazia do Opus Dei e em outros lugares apropriados. Por exemplo, pode-se ter um círculo na casa de algum dos assistentes; um recolhimento, numa igreja que o pároco permita utilizar para essa finalidade durante algumas horas, etc.
APOSTOLADO
A evangelização que cada fiel da Prelazia realiza ao seu redor é o apostolado mais importante do Opus Dei. Trata-se de um trabalho de testemunho e de ajuda no trabalho e nas circunstâncias habituais em que se desenvolve a existência de cada um.
MEIOS DE FORMAÇÃO
Os fiéis da prelazia assistem a aulas semanais, também chamadas círculos, sobre temas doutrinais e ascéticos. O recolhimento mensal consiste em dedicar algumas horas, um dia por mês, à oração pessoal e à reflexão sobre temas de vida cristã. Além disso, uma vez por ano, os fiéis da prelazia assistem a um retiro que, normalmente, dura de três a cinco dias.
Meios de formação similares são igualmente oferecidos aos cooperadores, aos jovens que participam do trabalho apostólico da prelazia e a qualquer pessoa que deseje recebê-los.
A formação é ministrada nas sedes dos centros da prelazia do Opus Dei e em outros lugares apropriados. Por exemplo, pode-se ter um círculo na casa de algum dos assistentes; um recolhimento, numa igreja que o pároco permita utilizar para essa finalidade durante algumas horas, etc.
APOSTOLADO
A evangelização que cada fiel da Prelazia realiza ao seu redor é o apostolado mais importante do Opus Dei. Trata-se de um trabalho de testemunho e de ajuda no trabalho e nas circunstâncias habituais em que se desenvolve a existência de cada um.
"A principal atividade do Opus Dei consiste em dar aos seus membros, e às pessoas que o desejarem, os meios espirituais necessários para viverem como bons cristãos no meio do mundo", dizia São Josemaria.
Conseqüentemente, o trabalho que realizam os membros do Opus Dei não se limita a um campo específico, como a educação, a atenção aos enfermos ou a ajuda aos deficientes. A prelazia propõe-se recordar que todos os cristãos, seja qual for a atividade profissional a que se dediquem, devem cooperar para solucionar de uma forma cristã os problemas da sociedade e dar testemunho constante da sua fé no lugar onde estão.
OBRAS CORPORATIVAS
As obras de apostolado corporativo são promovidas por fiéis do Opus Dei e cooperadores, juntamente com outras pessoas, e têm a garantia moral da Prelazia, que se encarrega da sua orientação cristã. São iniciativas de caráter civil, sem fins lucrativos e com uma finalidade apostólica e de serviço.
Entre as obras corporativas existem instituições educacionais e assistenciais, como colégios, universidades, centros para a promoção da mulher, postos de saúde em regiões pobres, escolas para camponeses, institutos de formação profissional, residências de estudantes, centros culturais etc. A Prelazia não se ocupa de empresas comerciais, políticas, nem de atividades com fins lucrativos.
A plena responsabilidade da titularidade e gestão das obras de apostolado corporativo corresponde sempre aos seus promotores e não à Prelazia do Opus Dei, que se encarrega somente da orientação espiritual e doutrinal. Cada iniciativa financia-se do mesmo modo que qualquer outra da mesma natureza: mensalidades pagas pelos beneficiados, ajudas, doações etc.
Freqüentemente, as obras de apostolado corporativo são deficitárias, pelo tipo de atividade que realizam e porque não possuem fins lucrativos. Por esse motivo, costumam receber - além das já mencionadas doações dos fiéis do Opus Dei, dos cooperadores e de muitas outras pessoas - subvenções oficiais que as autoridades públicas prevêem para as atividades de interesse social, assim como ajudas de fundações privadas e empresas.
OBRAS CORPORATIVAS
As obras de apostolado corporativo são promovidas por fiéis do Opus Dei e cooperadores, juntamente com outras pessoas, e têm a garantia moral da Prelazia, que se encarrega da sua orientação cristã. São iniciativas de caráter civil, sem fins lucrativos e com uma finalidade apostólica e de serviço.
Entre as obras corporativas existem instituições educacionais e assistenciais, como colégios, universidades, centros para a promoção da mulher, postos de saúde em regiões pobres, escolas para camponeses, institutos de formação profissional, residências de estudantes, centros culturais etc. A Prelazia não se ocupa de empresas comerciais, políticas, nem de atividades com fins lucrativos.
A plena responsabilidade da titularidade e gestão das obras de apostolado corporativo corresponde sempre aos seus promotores e não à Prelazia do Opus Dei, que se encarrega somente da orientação espiritual e doutrinal. Cada iniciativa financia-se do mesmo modo que qualquer outra da mesma natureza: mensalidades pagas pelos beneficiados, ajudas, doações etc.
Freqüentemente, as obras de apostolado corporativo são deficitárias, pelo tipo de atividade que realizam e porque não possuem fins lucrativos. Por esse motivo, costumam receber - além das já mencionadas doações dos fiéis do Opus Dei, dos cooperadores e de muitas outras pessoas - subvenções oficiais que as autoridades públicas prevêem para as atividades de interesse social, assim como ajudas de fundações privadas e empresas.
Pessoas do Opus Dei
Dos 85.000 membros, 98% são leigos, homens e mulheres, e a maioria, casados. Os 2% restantes são sacerdotes.
A maior parte das pessoas do Opus Dei buscam a Deus no matrimônio
LEIGOS E SACERDOTES
O Opus Dei é constituído por um prelado, um presbitério ou clero próprio e leigos, mulheres e homens. No Opus Dei não existem diferentes categorias de membros. Existem, simplesmente, modos diversos de viver uma mesma vocação cristã de acordo com as circunstâncias pessoais de cada um: solteiros ou casados, sãos ou doentes, etc.
A maioria dos fiéis do Opus Dei (atualmente, por volta de 70%) são membros supernumerários: trata-se geralmente de homens e mulheres casados, para quem a santificação dos deveres familiares são parte primordial da sua vida cristã.
Os demais fiéis da prelazia são homens ou mulheres que se comprometem a viver o celibato, por motivos apostólicos. Os adscritos vivem com suas famílias ou onde lhes for mais conveniente por razões profissionais.
Os numerários vivem normalmente nos centros do Opus Dei, porque as circunstâncias lhes permitem permanecer plenamente disponíveis para cuidar dos labores apostólicos e da formação dos demais fiéis da prelazia. As numerárias auxiliares dedicam-se principalmente à atenção dos trabalhos domésticos das sedes dos centros da prelazia, que é a sua atividade profissional normal.
O clero da prelazia procede dos fiéis leigos numerários e adscritos do Opus Dei que, livremente dispostos a ser sacerdotes e depois de vários anos de pertencerem à prelazia e de realizarem os estudos prévios ao sacerdócio, são convidados pelo prelado a receber as sagradas ordens. O seu ministério pastoral desenvolve-se principalmente ao serviço dos fiéis da prelazia e das atividades apostólicas promovidas por eles.
AMBIENTE DE FAMÍLIA
Um traço característico da fisionomia do Opus Dei é o ambiente de família cristã. Esse tom familiar está presente em todas as atividades que a prelazia organiza. Materializa-se também no calor de lar dos seus centros, na simplicidade e confiança no trato, e em pormenores de serviço, compreensão e delicadeza que sempre se procuram viver na vida cotidiana.
ALGUNS DADOS
Pertencem à prelazia cerca de 85.000 pessoas, das quais cerca de 1.900 são sacerdotes. Do total de fiéis, aproximadamente metade é de mulheres e metade de homens. A distribuição por continentes é aproximadamente a seguinte:
África: 1.600
Ásia e Oceania: 4.700
América: 29.500
Europa: 49.200
O Opus Dei é constituído por um prelado, um presbitério ou clero próprio e leigos, mulheres e homens. No Opus Dei não existem diferentes categorias de membros. Existem, simplesmente, modos diversos de viver uma mesma vocação cristã de acordo com as circunstâncias pessoais de cada um: solteiros ou casados, sãos ou doentes, etc.
A maioria dos fiéis do Opus Dei (atualmente, por volta de 70%) são membros supernumerários: trata-se geralmente de homens e mulheres casados, para quem a santificação dos deveres familiares são parte primordial da sua vida cristã.
Os demais fiéis da prelazia são homens ou mulheres que se comprometem a viver o celibato, por motivos apostólicos. Os adscritos vivem com suas famílias ou onde lhes for mais conveniente por razões profissionais.
Os numerários vivem normalmente nos centros do Opus Dei, porque as circunstâncias lhes permitem permanecer plenamente disponíveis para cuidar dos labores apostólicos e da formação dos demais fiéis da prelazia. As numerárias auxiliares dedicam-se principalmente à atenção dos trabalhos domésticos das sedes dos centros da prelazia, que é a sua atividade profissional normal.
O clero da prelazia procede dos fiéis leigos numerários e adscritos do Opus Dei que, livremente dispostos a ser sacerdotes e depois de vários anos de pertencerem à prelazia e de realizarem os estudos prévios ao sacerdócio, são convidados pelo prelado a receber as sagradas ordens. O seu ministério pastoral desenvolve-se principalmente ao serviço dos fiéis da prelazia e das atividades apostólicas promovidas por eles.
AMBIENTE DE FAMÍLIA
Um traço característico da fisionomia do Opus Dei é o ambiente de família cristã. Esse tom familiar está presente em todas as atividades que a prelazia organiza. Materializa-se também no calor de lar dos seus centros, na simplicidade e confiança no trato, e em pormenores de serviço, compreensão e delicadeza que sempre se procuram viver na vida cotidiana.
ALGUNS DADOS
Pertencem à prelazia cerca de 85.000 pessoas, das quais cerca de 1.900 são sacerdotes. Do total de fiéis, aproximadamente metade é de mulheres e metade de homens. A distribuição por continentes é aproximadamente a seguinte:
África: 1.600
Ásia e Oceania: 4.700
América: 29.500
Europa: 49.200
Incorporação
Ser do Opus Dei compromete a receber formação cristã e a participar com empenho na missão apostólica da Igreja.
Para incorporar-se ao Opus Dei requer-se uma vocação sobrenatural: uma chamada de Deus para colocar a vida inteira ao seu serviço e para difundir a mensagem de que todos os homens podem alcançar a santidade através do trabalho e da vida cotidiana.
UMA VOCAÇÃO "LAICAL"
Quando uma pessoa torna-se membro do Opus Dei, continua sendo um cidadão e um católico comum. Continua pertencendo à sua diocese e pode envolver-se nas atividade políticas, religiosas ou culturais que deseje. O compromisso com a Prelazia é de caráter contratual e exclui os votos (de pobreza, castidade e obediência) próprios das ordens religiosas.
A incorporação ao Opus Dei não separa da vida anterior: continua-se no mesmo trabalho e com a mesma vida social de antes. Não se vive afastado do mundo, mas dentro dele. A vocação ao Opus Dei consiste em saber encontrar a Deus no dia a dia - na casa, na rua e no trabalho -, e mostrar aos demais o atrativo de uma vida na qual o Senhor tem um lugar.
Por isso, o Opus Dei anima seus fiéis a alcançar a santidade, e a ajudar os demais a buscá-la, nas pequenas coisas de cada dia - nos trabalhos, nas contrariedades, nas rotinas... -. Como cidadãos católicos comuns, as pessoas do Opus Dei vivem sua vocação com naturalidade, e não ostentam desnecessariamente, embora não o ocultem, sua condição de fiéis da Prelazia. Seu trabalho diário e seu empenho em transmitir a fé cristã devem ser o principal reflexo do seu compromisso com Deus.
COMPROMISSOS
UMA VOCAÇÃO "LAICAL"
Quando uma pessoa torna-se membro do Opus Dei, continua sendo um cidadão e um católico comum. Continua pertencendo à sua diocese e pode envolver-se nas atividade políticas, religiosas ou culturais que deseje. O compromisso com a Prelazia é de caráter contratual e exclui os votos (de pobreza, castidade e obediência) próprios das ordens religiosas.
A incorporação ao Opus Dei não separa da vida anterior: continua-se no mesmo trabalho e com a mesma vida social de antes. Não se vive afastado do mundo, mas dentro dele. A vocação ao Opus Dei consiste em saber encontrar a Deus no dia a dia - na casa, na rua e no trabalho -, e mostrar aos demais o atrativo de uma vida na qual o Senhor tem um lugar.
Por isso, o Opus Dei anima seus fiéis a alcançar a santidade, e a ajudar os demais a buscá-la, nas pequenas coisas de cada dia - nos trabalhos, nas contrariedades, nas rotinas... -. Como cidadãos católicos comuns, as pessoas do Opus Dei vivem sua vocação com naturalidade, e não ostentam desnecessariamente, embora não o ocultem, sua condição de fiéis da Prelazia. Seu trabalho diário e seu empenho em transmitir a fé cristã devem ser o principal reflexo do seu compromisso com Deus.
COMPROMISSOS
A vocação para o Opus Dei consiste em saber encontrar a Deus no dia a dia — em casa, na rua e no trabalho — e mostrar aos outros como é atraente um vida ao lado de Deus.
As pessoas do Opus Dei recebem diversos meios de formação espiritual, doutrinal e apostólica, adaptados às suas circunstâncias e necessidades. A educação filosófica e teológica segue as diretrizes da Igreja Católica.
Toda pessoa do Opus Dei tem um plano de vida espiritual - ou seja, momentos de encontro com Deus - que ordinariamente consiste em assistir a Santa Missa, comungar, receber com freqüência o sacramento da Penitência, ler a Sagrada Escritura e outros textos espirituais, recitar o Rosário e dedicar um tempo à oração.
Por meio de uma vida alegre, conseqüência da entrega a Deus e aos demais, pretende-se abraçar a Cruz de Cristo, presente em todos os momentos da jornada. Da mesma forma, os fiéis do Opus Dei são conscientes da responsabilidade que todo cristão tem de difundir a mensagem de Cristo no ambiente onde vive. Esta "responsabilidade apostólica" é uma parte essencial da vocação cristã e, portanto, da vocação ao Opus Dei.
O Opus Dei anima seus membros a viver estes compromissos com um espírito de completa liberdade.
INCORPORAÇÃO
Quem pede para incorporar-se ao Opus Dei dá esse passo movido por uma chamada divina, que é uma determinação específica da vocação cristã recebida com o batismo e que leva a procurar a santidade e a participar na missão da Igreja de acordo com o espírito que o Senhor inspirou a são Josemaria.
Para que alguém possa pertencer ao Opus Dei, é preciso que o solicite livremente, com a convicção pessoal, como já se disse, de ter recebido essa vocação divina, e que as autoridades da prelazia admitam o seu pedido. O pedido faz-se por escrito, e a admissão é concedida passados pelo menos seis meses.
Após um período não inferior a um ano, o interessado pode incorporar-se temporariamente à prelazia por meio de uma declaração formal de caráter contratual, renovável anualmente. De acordo com o direito canônico, ninguém se incorpora juridicamente ao Opus Dei se não é maior de idade (18 anos ou mais). A incorporação definitiva ocorre pelo menos cinco anos depois da incorporação temporária (ou seja, com no mínimo 23 anos).
A incorporação ao Opus Dei traz consigo, por parte da prelazia, o compromisso de proporcionar ao interessado uma assídua formação na fé católica e no espírito do Opus Dei, bem como a necessária atenção pastoral por meio dos sacerdotes da prelazia.
Por parte do interessado, traz consigo os compromissos de permanecer sob a jurisdição do prelado no que se refere ao fim da prelazia, e de respeitar as normas que regem a prelazia.
O vínculo com a prelazia cessa ao terminar o período de vigência do contrato, ou antes, se o interessado o deseja, de acordo com a autoridade da prelazia. A saída legítima da prelazia traz consigo a cessação dos direitos e deveres mútuos.
Toda pessoa do Opus Dei tem um plano de vida espiritual - ou seja, momentos de encontro com Deus - que ordinariamente consiste em assistir a Santa Missa, comungar, receber com freqüência o sacramento da Penitência, ler a Sagrada Escritura e outros textos espirituais, recitar o Rosário e dedicar um tempo à oração.
Por meio de uma vida alegre, conseqüência da entrega a Deus e aos demais, pretende-se abraçar a Cruz de Cristo, presente em todos os momentos da jornada. Da mesma forma, os fiéis do Opus Dei são conscientes da responsabilidade que todo cristão tem de difundir a mensagem de Cristo no ambiente onde vive. Esta "responsabilidade apostólica" é uma parte essencial da vocação cristã e, portanto, da vocação ao Opus Dei.
O Opus Dei anima seus membros a viver estes compromissos com um espírito de completa liberdade.
INCORPORAÇÃO
Quem pede para incorporar-se ao Opus Dei dá esse passo movido por uma chamada divina, que é uma determinação específica da vocação cristã recebida com o batismo e que leva a procurar a santidade e a participar na missão da Igreja de acordo com o espírito que o Senhor inspirou a são Josemaria.
Para que alguém possa pertencer ao Opus Dei, é preciso que o solicite livremente, com a convicção pessoal, como já se disse, de ter recebido essa vocação divina, e que as autoridades da prelazia admitam o seu pedido. O pedido faz-se por escrito, e a admissão é concedida passados pelo menos seis meses.
Após um período não inferior a um ano, o interessado pode incorporar-se temporariamente à prelazia por meio de uma declaração formal de caráter contratual, renovável anualmente. De acordo com o direito canônico, ninguém se incorpora juridicamente ao Opus Dei se não é maior de idade (18 anos ou mais). A incorporação definitiva ocorre pelo menos cinco anos depois da incorporação temporária (ou seja, com no mínimo 23 anos).
A incorporação ao Opus Dei traz consigo, por parte da prelazia, o compromisso de proporcionar ao interessado uma assídua formação na fé católica e no espírito do Opus Dei, bem como a necessária atenção pastoral por meio dos sacerdotes da prelazia.
Por parte do interessado, traz consigo os compromissos de permanecer sob a jurisdição do prelado no que se refere ao fim da prelazia, e de respeitar as normas que regem a prelazia.
O vínculo com a prelazia cessa ao terminar o período de vigência do contrato, ou antes, se o interessado o deseja, de acordo com a autoridade da prelazia. A saída legítima da prelazia traz consigo a cessação dos direitos e deveres mútuos.
Prelazia pessoal
Do ponto de vista jurídico, o Opus Dei é uma Prelazia pessoal da Igreja católica. Estruturadas hierarquicamente, as prelazias realizam peculiares atividades pastorais.
As prelazias pessoais são uma das formas de auto-organização da Igreja.
No direito da Igreja Católica, a figura jurídica denominada prelazia pessoal foi prevista pelo Concílio Vaticano II. O decreto conciliar Presbyterorum ordinis (7-XII-1965), n. 10, estabelecia que "para a realização de obras pastorais peculiares em favor dos diversos grupos sociais em determinadas regiões ou nações, ou até mesmo em todo o mundo" se poderiam constituir no futuro, entre outras instituições, "dioceses peculiares ou prelazias pessoais".
AS PRELAZIAS PESSOAIS
O Concílio procurava traçar o perfil de uma nova figura jurídica que, caracterizada pela sua flexibilidade, pudesse contribuir para a efetiva difusão da mensagem e da vida cristã: a organização da Igreja ia assim ao encontro das exigências da sua missão, que se insere na história dos homens.
A maioria das circunscrições eclesiásticas existentes são territoriais porque se organizam com base na vinculação dos fiéis a um determinado território mediante o domicílio. É o caso típico das dioceses.
Outras vezes, a determinação dos fiéis de uma circunscrição eclesiástica não se estabelece com base no domicílio, mas em virtude de outros critérios, como podem ser a profissão, o rito, a condição de emigrante, uma convenção estabelecida com a entidade jurisdicional, etc. É o caso, por exemplo, dos ordinariatos militares e das prelazias pessoais.
As prelazias pessoais – previstas pelo Concílio Vaticano II, como já vimos – são entidades à frente das quais há um Pastor (um prelado, que pode ser bispo, que é nomeado pelo Papa e que governa a prelazia com potestade de regime ou jurisdição); junto ao prelado há um presbitério composto por sacerdotes seculares; e os fiéis leigos, homens e mulheres.
As prelazias pessoais são, portanto, instituições pertencentes à estrutura hierárquica da Igreja, isto é, são um dos modos de auto-organização que a Igreja adota tendo em vista a consecução dos fins que Cristo lhe fixou, com a característica de que os seus fiéis continuam a pertencer também às igrejas locais ou dioceses onde têm o seu domicílio.
AS PRELAZIAS PESSOAIS
O Concílio procurava traçar o perfil de uma nova figura jurídica que, caracterizada pela sua flexibilidade, pudesse contribuir para a efetiva difusão da mensagem e da vida cristã: a organização da Igreja ia assim ao encontro das exigências da sua missão, que se insere na história dos homens.
A maioria das circunscrições eclesiásticas existentes são territoriais porque se organizam com base na vinculação dos fiéis a um determinado território mediante o domicílio. É o caso típico das dioceses.
Outras vezes, a determinação dos fiéis de uma circunscrição eclesiástica não se estabelece com base no domicílio, mas em virtude de outros critérios, como podem ser a profissão, o rito, a condição de emigrante, uma convenção estabelecida com a entidade jurisdicional, etc. É o caso, por exemplo, dos ordinariatos militares e das prelazias pessoais.
As prelazias pessoais – previstas pelo Concílio Vaticano II, como já vimos – são entidades à frente das quais há um Pastor (um prelado, que pode ser bispo, que é nomeado pelo Papa e que governa a prelazia com potestade de regime ou jurisdição); junto ao prelado há um presbitério composto por sacerdotes seculares; e os fiéis leigos, homens e mulheres.
As prelazias pessoais são, portanto, instituições pertencentes à estrutura hierárquica da Igreja, isto é, são um dos modos de auto-organização que a Igreja adota tendo em vista a consecução dos fins que Cristo lhe fixou, com a característica de que os seus fiéis continuam a pertencer também às igrejas locais ou dioceses onde têm o seu domicílio.
O Opus Dei foi erigido por João Paulo II como prelazia pessoal de âmbito internacional, mediante a Constituição Apostólica Ut sit de 28 de novembro de 1982.
Por esses traços, entre outros, as prelazias pessoais distinguem-se claramente dos institutos religiosos e de vida consagrada em geral; e dos movimentos e associações de fiéis. O Direito Canônico prevê que cada uma das prelazias pessoais seja regida pelo direito geral da Igreja e pelos seus estatutos próprios.
A PRELAZIA DO OPUS DEI
Antes de ser erigido como Prelazia, o Opus Dei era já uma unidade orgânica composta por leigos e sacerdotes que cooperavam numa tarefa pastoral e apostólica de âmbito internacional. Essa concreta missão cristã consiste em difundir o ideal de santidade no meio do mundo, no trabalho profissional e nas circunstâncias da vida corrente de cada um.
Paulo VI e os Papas que lhe sucederam determinaram que se estudasse a possibilidade de dar ao Opus Dei uma configuração jurídica adequada à sua natureza, que, à luz dos documentos conciliares, tinha de ser a de prelazia pessoal.
Em 1969, iniciaram-se, com a intervenção tanto da Santa Sé como do Opus Dei, os trabalhos destinados a realizar essa adequação. Esses trabalhos concluíram-se em 1981. A seguir, a Santa Sé enviou um relatório aos mais de dois mil bispos das dioceses onde o Opus Dei estava presente, para que lhe fizessem chegar as suas observações.
Uma vez dado esse passo, o Opus Dei foi erigido em prelazia pessoal de âmbito internacional por João Paulo II, mediante a constituição apostólica Ut sit, de 28 de novembro de 1982, que foi executada no dia 19 de março de 1983. Com esse documento, o Papa promulgou os Estatutos, que são a lei particular pontifícia da Prelazia do Opus Dei. Esses Estatutos são os mesmos que o fundador preparara anos antes, com as mudanças imprescindíveis para adaptá-los à nova legislação.
RELAÇÃO COM AS DIOCESES
A prelazia do Opus Dei é uma estrutura jurisdicional pertencente à organização pastoral e hierárquica da Igreja. Do mesmo modo que as dioceses, as prelazias territoriais, os vicariatos, os ordinariatos militares, etc., tem a sua própria autonomia e jurisdição ordinária para a realização da sua missão a serviço de toda a Igreja.
Por isso depende imediata e diretamente do Papa, através da Congregação para os Bispos.A potestade do prelado estende-se a tudo o que se refere à missão peculiar da prelazia:
a) Os fiéis leigos da prelazia estão submetidos à potestade do prelado em tudo o que é relativo ao cumprimento dos peculiares compromissos – ascéticos, formativos e apostólicos – que assumem na declaração formal de incorporação à prelazia.
A PRELAZIA DO OPUS DEI
Antes de ser erigido como Prelazia, o Opus Dei era já uma unidade orgânica composta por leigos e sacerdotes que cooperavam numa tarefa pastoral e apostólica de âmbito internacional. Essa concreta missão cristã consiste em difundir o ideal de santidade no meio do mundo, no trabalho profissional e nas circunstâncias da vida corrente de cada um.
Paulo VI e os Papas que lhe sucederam determinaram que se estudasse a possibilidade de dar ao Opus Dei uma configuração jurídica adequada à sua natureza, que, à luz dos documentos conciliares, tinha de ser a de prelazia pessoal.
Em 1969, iniciaram-se, com a intervenção tanto da Santa Sé como do Opus Dei, os trabalhos destinados a realizar essa adequação. Esses trabalhos concluíram-se em 1981. A seguir, a Santa Sé enviou um relatório aos mais de dois mil bispos das dioceses onde o Opus Dei estava presente, para que lhe fizessem chegar as suas observações.
Uma vez dado esse passo, o Opus Dei foi erigido em prelazia pessoal de âmbito internacional por João Paulo II, mediante a constituição apostólica Ut sit, de 28 de novembro de 1982, que foi executada no dia 19 de março de 1983. Com esse documento, o Papa promulgou os Estatutos, que são a lei particular pontifícia da Prelazia do Opus Dei. Esses Estatutos são os mesmos que o fundador preparara anos antes, com as mudanças imprescindíveis para adaptá-los à nova legislação.
RELAÇÃO COM AS DIOCESES
A prelazia do Opus Dei é uma estrutura jurisdicional pertencente à organização pastoral e hierárquica da Igreja. Do mesmo modo que as dioceses, as prelazias territoriais, os vicariatos, os ordinariatos militares, etc., tem a sua própria autonomia e jurisdição ordinária para a realização da sua missão a serviço de toda a Igreja.
Por isso depende imediata e diretamente do Papa, através da Congregação para os Bispos.A potestade do prelado estende-se a tudo o que se refere à missão peculiar da prelazia:
a) Os fiéis leigos da prelazia estão submetidos à potestade do prelado em tudo o que é relativo ao cumprimento dos peculiares compromissos – ascéticos, formativos e apostólicos – que assumem na declaração formal de incorporação à prelazia.
Os fiéis leigos do Opus Dei continuam sendo fiéis das dioceses onde residem, e permanecem sob as orientações do Bispo diocesano do mesmo modo e nas mesmas questões que os demais batizados.
Estes compromissos, pela sua matéria, não se encontram sob a potestade do bispo diocesano. Os fiéis leigos do Opus Dei continuam a ser também fiéis das dioceses em que residem e, portanto, continuam submetidos à potestade do bispo diocesano do mesmo modo e nas mesmas questões que os outros batizados, seus iguais.
b) Segundo as disposições da lei geral da Igreja e do direito particular do Opus Dei, os diáconos e presbíteros incardinados na prelazia pertencem ao clero secular e estão plenamente sob a potestade do prelado.
Devem fomentar relações de fraternidade com os membros do presbitério diocesano, observar cuidadosamente a disciplina geral do clero e gozar de voz ativa e passiva para a constituição do conselho presbiteral da diocese.
Igualmente, os bispos diocesanos, com a prévia vênia do prelado ou, se for o caso, do seu vigário, podem confiar aos sacerdotes do presbitério da prelazia tarefas ou ofícios eclesiásticos (como os de párocos, juizes, etc.) dos quais só prestarão contas ao bispo diocesano e que desempenharão segundo as diretrizes que ele lhes der.
Os Estatutos do Opus Dei (título IV, capítulo V) estabelecem os critérios para as relações de uma harmônica coordenação entre a prelazia e a diocese em cujo âmbito territorial a prelazia leva a cabo a sua missão específica. Algumas características desta relação são as seguintes:
a) Não se inicia o trabalho do Opus Dei nem se procede à ereção canônica de um centro da prelazia sem o consentimento prévio do bispo diocesano.
b) Para erigir igrejas da prelazia, ou quando a esta se confiam igrejas já existentes nas dioceses – e, se for o caso, paróquias – , estabelece-se um convênio entre o bispo diocesano e o prelado ou o vigário regional correspondente; nessas igrejas, observam-se as disposições gerais da diocese relativas às igrejas confiadas ao clero secular.
c) As autoridades regionais da prelazia mantêm relações habituais com os bispos das dioceses onde a prelazia realiza a sua tarefa pastoral e apostólica; e também com os bispos que exercem cargos diretivos nas Conferências Episcopais e com os seus respectivos organismos.
b) Segundo as disposições da lei geral da Igreja e do direito particular do Opus Dei, os diáconos e presbíteros incardinados na prelazia pertencem ao clero secular e estão plenamente sob a potestade do prelado.
Devem fomentar relações de fraternidade com os membros do presbitério diocesano, observar cuidadosamente a disciplina geral do clero e gozar de voz ativa e passiva para a constituição do conselho presbiteral da diocese.
Igualmente, os bispos diocesanos, com a prévia vênia do prelado ou, se for o caso, do seu vigário, podem confiar aos sacerdotes do presbitério da prelazia tarefas ou ofícios eclesiásticos (como os de párocos, juizes, etc.) dos quais só prestarão contas ao bispo diocesano e que desempenharão segundo as diretrizes que ele lhes der.
Os Estatutos do Opus Dei (título IV, capítulo V) estabelecem os critérios para as relações de uma harmônica coordenação entre a prelazia e a diocese em cujo âmbito territorial a prelazia leva a cabo a sua missão específica. Algumas características desta relação são as seguintes:
a) Não se inicia o trabalho do Opus Dei nem se procede à ereção canônica de um centro da prelazia sem o consentimento prévio do bispo diocesano.
b) Para erigir igrejas da prelazia, ou quando a esta se confiam igrejas já existentes nas dioceses – e, se for o caso, paróquias – , estabelece-se um convênio entre o bispo diocesano e o prelado ou o vigário regional correspondente; nessas igrejas, observam-se as disposições gerais da diocese relativas às igrejas confiadas ao clero secular.
c) As autoridades regionais da prelazia mantêm relações habituais com os bispos das dioceses onde a prelazia realiza a sua tarefa pastoral e apostólica; e também com os bispos que exercem cargos diretivos nas Conferências Episcopais e com os seus respectivos organismos.
Organização da Prelazia
Governada por um Prelado em Roma, atualmente Mons. Javier Echevarría, de acordo com o direito canônico e os estatutos próprios do Opus Dei.
D. Javier Echevarría é o atual prelado do Opus Dei
O prelado — e, em seu lugar, os seus vigários — é quem exerce a jurisdição no Opus Dei: é o Ordinário próprio da prelazia.
Atualmente, o prelado do Opus Dei é o Rvmo. D. Javier Echevarría. O Vigário Geral é Mons. Fernando Ocáriz. O Vigário Secretário Central é Mons. Manuel Dacal. A Cúria Prelatícia tem a sua sede central em: Viale Bruno Buozzi 73, 00197, Roma, Italia.
A Prelazia do Opus Dei se rege pelas normas do direito geral da Igreja, pela constituição apostólica Ut sit e pelos seus próprios Estatutos ou Código de direito particular do Opus Dei. O Código de Direito Canônico de 1983 contém as normas básicas da figura da prelazia pessoal (cânones 294-297).
Os sacerdotes que formam o presbitério da prelazia dependem plenamente do prelado, que lhes indica as respectivas tarefas pastorais, sempre desempenhadas por eles em estreita união com a pastoral diocesana. A prelazia responsabiliza-se por sustentá-los economicamente.
Os fiéis leigos dependem igualmente do prelado em tudo o que se refere à missão específica da prelazia. Estão sujeitos às autoridades civis do mesmo modo que os demais cidadãos, e às outras autoridades eclesiásticas do mesmo modo que os demais católicos leigos.
No governo do Opus Dei, o prelado conta com a colaboração de um conselho de mulheres, a Assessoria Central, e outro de homens, o Conselho Geral. Ambos têm a sua sede em Roma.
Atualmente, o prelado do Opus Dei é o Rvmo. D. Javier Echevarría. O Vigário Geral é Mons. Fernando Ocáriz. O Vigário Secretário Central é Mons. Manuel Dacal. A Cúria Prelatícia tem a sua sede central em: Viale Bruno Buozzi 73, 00197, Roma, Italia.
A Prelazia do Opus Dei se rege pelas normas do direito geral da Igreja, pela constituição apostólica Ut sit e pelos seus próprios Estatutos ou Código de direito particular do Opus Dei. O Código de Direito Canônico de 1983 contém as normas básicas da figura da prelazia pessoal (cânones 294-297).
Os sacerdotes que formam o presbitério da prelazia dependem plenamente do prelado, que lhes indica as respectivas tarefas pastorais, sempre desempenhadas por eles em estreita união com a pastoral diocesana. A prelazia responsabiliza-se por sustentá-los economicamente.
Os fiéis leigos dependem igualmente do prelado em tudo o que se refere à missão específica da prelazia. Estão sujeitos às autoridades civis do mesmo modo que os demais cidadãos, e às outras autoridades eclesiásticas do mesmo modo que os demais católicos leigos.
No governo do Opus Dei, o prelado conta com a colaboração de um conselho de mulheres, a Assessoria Central, e outro de homens, o Conselho Geral. Ambos têm a sua sede em Roma.
No governo do Opus Dei o prelado conta com a colaboração de um conselho de mulheres — a Assessoria Central —, e outro de homens — o Conselho Geral. Ambos situam-se em Roma.
Uma das características do governo da prelazia é o estilo colegial, de modo que o prelado e os seus vigários desempenham os seus cargos com a cooperação dos correspondentes conselhos, formados na sua maioria por leigos.
Os congressos gerais da prelazia celebram-se ordinariamente a cada oito anos, com a participação de membros procedentes dos diferentes países em que o Opus Dei está presente. Nesses congressos, analisa-se o trabalho apostólico da prelazia e propõem-se ao prelado as linhas para a sua futura atividade pastoral. O prelado procede no congresso à renovação dos seus conselhos.
A prelazia distribui-se por áreas ou territórios chamados regiões. À frente de cada região – cujo âmbito pode ou não coincidir com um país – , encontra-se um vigário regional, com os seus conselhos: Assessoria Regional para as mulheres e Comissão Regional para os homens.
Algumas regiões subdividem-se em delegações de âmbitos mais reduzidos. Neste caso, repete-se a mesma organização de governo: um vigário da delegação e dois conselhos. Finalmente, em nível local, existem os centros do Opus Dei, que se ocupam de organizar os meios de formação e o atendimento pastoral dos fiéis da prelazia do seu âmbito.
Os centros são de mulheres ou de homens. Em cada um há um conselho local, presidido por um leigo — a diretora ou o diretor — e com ele pelo menos outros dois fiéis da prelazia. Para o atendimento sacerdotal específico dos fiéis vinculados a cada centro, o Ordinário da prelazia designa um sacerdote do seu presbitério.
Nenhum cargo de governo, a não ser o do prelado, é vitalício.
Todos os fiéis da prelazia atendem às suas próprias necessidades pessoais e familiares por meio do seu trabalho profissional. Além de se sustentarem pessoalmente, os fiéis do Opus Dei e os cooperadores fazem face às despesas próprias das necessidades pastorais da prelazia.
Esses gastos reduzem-se, basicamente, ao sustento e formação dos sacerdotes da prelazia, às despesas vinculadas à cúria prelatícia — assim como dos governos regionais ou das delegações — e às esmolas que a prelazia concede. Como é lógico, os fiéis do Opus Dei prestam também a sua ajuda a igrejas, paróquias, etc.
Os congressos gerais da prelazia celebram-se ordinariamente a cada oito anos, com a participação de membros procedentes dos diferentes países em que o Opus Dei está presente. Nesses congressos, analisa-se o trabalho apostólico da prelazia e propõem-se ao prelado as linhas para a sua futura atividade pastoral. O prelado procede no congresso à renovação dos seus conselhos.
A prelazia distribui-se por áreas ou territórios chamados regiões. À frente de cada região – cujo âmbito pode ou não coincidir com um país – , encontra-se um vigário regional, com os seus conselhos: Assessoria Regional para as mulheres e Comissão Regional para os homens.
Algumas regiões subdividem-se em delegações de âmbitos mais reduzidos. Neste caso, repete-se a mesma organização de governo: um vigário da delegação e dois conselhos. Finalmente, em nível local, existem os centros do Opus Dei, que se ocupam de organizar os meios de formação e o atendimento pastoral dos fiéis da prelazia do seu âmbito.
Os centros são de mulheres ou de homens. Em cada um há um conselho local, presidido por um leigo — a diretora ou o diretor — e com ele pelo menos outros dois fiéis da prelazia. Para o atendimento sacerdotal específico dos fiéis vinculados a cada centro, o Ordinário da prelazia designa um sacerdote do seu presbitério.
Nenhum cargo de governo, a não ser o do prelado, é vitalício.
Todos os fiéis da prelazia atendem às suas próprias necessidades pessoais e familiares por meio do seu trabalho profissional. Além de se sustentarem pessoalmente, os fiéis do Opus Dei e os cooperadores fazem face às despesas próprias das necessidades pastorais da prelazia.
Esses gastos reduzem-se, basicamente, ao sustento e formação dos sacerdotes da prelazia, às despesas vinculadas à cúria prelatícia — assim como dos governos regionais ou das delegações — e às esmolas que a prelazia concede. Como é lógico, os fiéis do Opus Dei prestam também a sua ajuda a igrejas, paróquias, etc.
Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz
Os sacerdotes diocesanos podem incorporar-se à Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, intrinsecamente unida à Prelazia do Opus Dei.
A Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz é composta pelos sacerdotes da Prelazia e por outros presbíteros e diáconos diocesanos
A Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz é uma associação de clérigos, intrinsecamente unida à Prelazia, à que atualmente pertencem 4.000 sócios aproximadamente. É composta por sacerdotes da Prelazia e por outros presbíteros e diáconos diocesanos. O prelado do Opus Dei é o presidente da sociedade.
Os clérigos diocesanos que se filiam à sociedade propõem-se receber ajuda espiritual para alcançar a santidade no exercício do seu ministério, segundo a ascética própria do Opus Dei.
A sua adscrição à Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz não implica a incorporação ao presbitério da prelazia: cada um continua incardinado na sua própria diocese e depende unicamente do seu bispo, e só a ele presta contas do seu trabalho pastoral.
A autoridade da Igreja, em diferentes documentos, por exemplo em vários textos do Concílio Vaticano II e no Código de Direito Canônico, recomenda este tipo de associações sacerdotais.
Para que um sacerdote seja admitido na Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz deve ter consciência de ter recebido uma chamada de Deus para procurar a santidade de acordo com o espírito do Opus Dei.
Isto exige dele algumas condições: amor à diocese e união com todos os membros do presbitério diocesano; obediência e veneração ao seu bispo; piedade, estudo da ciência sagrada, zelo pelas almas e espírito de sacrifício; esforço por promover vocações, empenho em cumprir com a máxima perfeição as suas tarefas ministeriais.
A ajuda espiritual que a sociedade proporciona tem em vista estimular nos sócios a fidelidade no exercício dos seus deveres sacerdotais, bem como fomentar a união de cada um com o seu próprio bispo e a fraternidade com os demais sacerdotes.
Os meios de formação específicos que os sacerdotes diocesanos da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz recebem são análogos aos que recebem os fiéis leigos da prelazia: aulas doutrinais ou ascéticas, recolhimentos mensais, etc. Além disso, cada um procura pessoalmente os meios comuns de formação prescritos para os sacerdotes pelo direito da Igreja e aqueles que forem mandados ou recomendados pelo bispo.
As atividades espirituais e formativas dos sócios da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz não interferem com o ministério que lhes foi confiado pelo seu bispo.
Os clérigos diocesanos que se filiam à sociedade propõem-se receber ajuda espiritual para alcançar a santidade no exercício do seu ministério, segundo a ascética própria do Opus Dei.
A sua adscrição à Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz não implica a incorporação ao presbitério da prelazia: cada um continua incardinado na sua própria diocese e depende unicamente do seu bispo, e só a ele presta contas do seu trabalho pastoral.
A autoridade da Igreja, em diferentes documentos, por exemplo em vários textos do Concílio Vaticano II e no Código de Direito Canônico, recomenda este tipo de associações sacerdotais.
Para que um sacerdote seja admitido na Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz deve ter consciência de ter recebido uma chamada de Deus para procurar a santidade de acordo com o espírito do Opus Dei.
Isto exige dele algumas condições: amor à diocese e união com todos os membros do presbitério diocesano; obediência e veneração ao seu bispo; piedade, estudo da ciência sagrada, zelo pelas almas e espírito de sacrifício; esforço por promover vocações, empenho em cumprir com a máxima perfeição as suas tarefas ministeriais.
A ajuda espiritual que a sociedade proporciona tem em vista estimular nos sócios a fidelidade no exercício dos seus deveres sacerdotais, bem como fomentar a união de cada um com o seu próprio bispo e a fraternidade com os demais sacerdotes.
Os meios de formação específicos que os sacerdotes diocesanos da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz recebem são análogos aos que recebem os fiéis leigos da prelazia: aulas doutrinais ou ascéticas, recolhimentos mensais, etc. Além disso, cada um procura pessoalmente os meios comuns de formação prescritos para os sacerdotes pelo direito da Igreja e aqueles que forem mandados ou recomendados pelo bispo.
As atividades espirituais e formativas dos sócios da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz não interferem com o ministério que lhes foi confiado pelo seu bispo.
Cooperadores
Sem pertencer ao Opus Dei, pode-se cooperar de diversas formas no trabalho apostólico realizado pela Prelazia.
Os cooperadores podem colaborar nas iniciativas principalmente com a sua oração.
São cooperadores do Opus Dei os homens e mulheres que, sem estarem incorporados à Prelazia do Opus Dei, lhe prestam ajuda na realização de atividades educativas, assistenciais, de promoção cultural e social, etc., juntamente com os fiéis da prelazia.
Os cooperadores podem colaborar nessas iniciativas principalmente com a sua oração, e também com o seu trabalho ou com a ajuda econômica.
Recebem os bens espirituais concedidos pela Igreja aos que colaboram com o Opus Dei: indulgências que os cooperadores podem lucrar, em determinadas datas do ano, observando as condições estabelecidas pela Igreja e sempre que renovem, por devoção, as suas obrigações como cooperadores.
Recebem da Prelazia do Opus Dei a ajuda espiritual da oração de todos os fiéis e a possibilidade de participar, se o desejarem, dos meios de formação: recolhimentos, círculos, etc.
Para ser cooperador não se requer uma vocação específica. De maneira geral, os cooperadores provêm de parentes, amigos, colegas e vizinhos dos fiéis do Opus Dei, ou daqueles que têm devoção a São Josemaria, participam nos apostolados da prelazia ou se interessam pelas tarefas de promoção humana e social que se realizam através das iniciativas apostólicas dos fiéis do Opus Dei.
O vigário do prelado em cada país é quem nomeia uma pessoa cooperador ou cooperadora, por proposta de um fiel do Opus Dei.
Entre os cooperadores do Opus Dei há católicos, cristãos de outras confissões e não-cristãos. Podem ser cooperadores também homens e mulheres não crentes ou que não professam nenhuma religião. Une-os o desejo de participar e colaborar nas variadas iniciativas promovidas em benefício da sociedade, que estão abertas a todos.
Os cooperadores que assim o desejam participam dos meios de formação proporcionados pela Prelazia do Opus Dei. Esta formação estimula-os a aprofundar na sua vida espiritual, a amar com obras ao Papa e aos bispos e a dar, pessoalmente, sem formar grupo, um testemunho conseqüente com a sua vocação cristã.
Muitas pessoas descobrem a possibilidade de levar à prática e de difundir, nos ambientes onde se desenvolve a sua vida de cristãos correntes, um dos traços fundamentais do espírito que anima o Opus Dei: a santificação do trabalho cotidiano e dos deveres familiares e sociais.
Também as comunidades religiosas podem ser nomeadas cooperadoras do Opus Dei. A cooperação dessas comunidades – atualmente, várias centenas – consiste na oração diária pelo trabalho da prelazia.
Os cooperadores podem colaborar nessas iniciativas principalmente com a sua oração, e também com o seu trabalho ou com a ajuda econômica.
Recebem os bens espirituais concedidos pela Igreja aos que colaboram com o Opus Dei: indulgências que os cooperadores podem lucrar, em determinadas datas do ano, observando as condições estabelecidas pela Igreja e sempre que renovem, por devoção, as suas obrigações como cooperadores.
Recebem da Prelazia do Opus Dei a ajuda espiritual da oração de todos os fiéis e a possibilidade de participar, se o desejarem, dos meios de formação: recolhimentos, círculos, etc.
Para ser cooperador não se requer uma vocação específica. De maneira geral, os cooperadores provêm de parentes, amigos, colegas e vizinhos dos fiéis do Opus Dei, ou daqueles que têm devoção a São Josemaria, participam nos apostolados da prelazia ou se interessam pelas tarefas de promoção humana e social que se realizam através das iniciativas apostólicas dos fiéis do Opus Dei.
O vigário do prelado em cada país é quem nomeia uma pessoa cooperador ou cooperadora, por proposta de um fiel do Opus Dei.
Entre os cooperadores do Opus Dei há católicos, cristãos de outras confissões e não-cristãos. Podem ser cooperadores também homens e mulheres não crentes ou que não professam nenhuma religião. Une-os o desejo de participar e colaborar nas variadas iniciativas promovidas em benefício da sociedade, que estão abertas a todos.
Os cooperadores que assim o desejam participam dos meios de formação proporcionados pela Prelazia do Opus Dei. Esta formação estimula-os a aprofundar na sua vida espiritual, a amar com obras ao Papa e aos bispos e a dar, pessoalmente, sem formar grupo, um testemunho conseqüente com a sua vocação cristã.
Muitas pessoas descobrem a possibilidade de levar à prática e de difundir, nos ambientes onde se desenvolve a sua vida de cristãos correntes, um dos traços fundamentais do espírito que anima o Opus Dei: a santificação do trabalho cotidiano e dos deveres familiares e sociais.
Também as comunidades religiosas podem ser nomeadas cooperadoras do Opus Dei. A cooperação dessas comunidades – atualmente, várias centenas – consiste na oração diária pelo trabalho da prelazia.
História
O Opus Dei foi fundado em 1928 na Espanha. Está presente em 66 países.
1928. 2 de outubro: Durante um retiro que fazia em Madri, Josemaria Escrivá de Balaguer, por inspiração divina, funda o Opus Dei.
1930. 14 de fevereiro: Em Madri, enquanto celebra a missa, Deus faz entender a são Josemaria que o Opus Dei se dirige também às mulheres.
1933. Abre-se o primeiro Centro do Opus Dei, a Academia DYA, destinada especialmente aos estudantes, onde se ministram aulas de Direito e Arquitetura.
1936. Guerra civil espanhola: as circunstâncias obrigam-no a interromper momentaneamente os seus projetos de estender a ação apostólica do Opus Dei a outros países.
1939. Josemaria Escrivá regressa a Madri. Expansão do Opus Dei por outras cidades da Espanha. O começo da Segunda Guerra Mundial impede novamento o começo do trabalho apostólico nos outros países.
1941, 19 de março. O bispo de Madri, Leopoldo Eijo y Garay, concede a primeira aprovação diocesana ao Opus Dei.
1943, 14 de fevereiro. Também durante a Missa, o Senhor faz ver a Josemaria Escrivá uma solução jurídica que permitirá a ordenação de sacerdotes do Opus Dei: a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz.
1944, 25 de junho. O bispo de Madri ordena os três primeiros membros do Opus Dei que chegam ao sacerdócio: Álvaro del Portillo, José María Hernández de Garnica e José Luis Múzquiz.
1946. O fundador do Opus Dei transfere-se para Roma. Nos anos seguintes, viaja, a partir de Roma, por toda a Europa, a fim de preparar o estabelecimento do trabalho do Opus Dei em diversos países.
1947. 24 de fevereiro: A Santa Sé concede a primeira aprovação pontifícia.
1950. 16 de junho: Pio XII concede a aprovação definitiva ao Opus Dei. Esta aprovação permite a admissão de pessoas casadas no Opus Dei e a adscrição de sacerdotes diocesanos à Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz.
1969. Congresso Geral extraordinário do Opus Dei em Roma, com o objetivo de estudar a sua transformação em prelazia pessoal, figura jurídica prevista pelo Concílio Vaticano II e que se mostrava adequada ao fenômeno pastoral do Opus Dei.
1970-1975. O fundador realiza diversas viagens de catequese cristã na Europa e na América.
1975, 26 de junho. Josemaria Escrivá falece em Roma. Nesse momento, pertencem ao Opus Dei cerca de 60.000 pessoas dos cinco continentes. 15 de setembro: Álvaro del Portillo é eleito sucessor do fundador do Opus Dei.
1982, 28 de novembro. João Paulo II erige o Opus Dei em prelazia pessoal e nomeia Álvaro del Portillo como prelado.
1930. 14 de fevereiro: Em Madri, enquanto celebra a missa, Deus faz entender a são Josemaria que o Opus Dei se dirige também às mulheres.
1933. Abre-se o primeiro Centro do Opus Dei, a Academia DYA, destinada especialmente aos estudantes, onde se ministram aulas de Direito e Arquitetura.
1936. Guerra civil espanhola: as circunstâncias obrigam-no a interromper momentaneamente os seus projetos de estender a ação apostólica do Opus Dei a outros países.
1939. Josemaria Escrivá regressa a Madri. Expansão do Opus Dei por outras cidades da Espanha. O começo da Segunda Guerra Mundial impede novamento o começo do trabalho apostólico nos outros países.
1941, 19 de março. O bispo de Madri, Leopoldo Eijo y Garay, concede a primeira aprovação diocesana ao Opus Dei.
1943, 14 de fevereiro. Também durante a Missa, o Senhor faz ver a Josemaria Escrivá uma solução jurídica que permitirá a ordenação de sacerdotes do Opus Dei: a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz.
1944, 25 de junho. O bispo de Madri ordena os três primeiros membros do Opus Dei que chegam ao sacerdócio: Álvaro del Portillo, José María Hernández de Garnica e José Luis Múzquiz.
1946. O fundador do Opus Dei transfere-se para Roma. Nos anos seguintes, viaja, a partir de Roma, por toda a Europa, a fim de preparar o estabelecimento do trabalho do Opus Dei em diversos países.
1947. 24 de fevereiro: A Santa Sé concede a primeira aprovação pontifícia.
1950. 16 de junho: Pio XII concede a aprovação definitiva ao Opus Dei. Esta aprovação permite a admissão de pessoas casadas no Opus Dei e a adscrição de sacerdotes diocesanos à Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz.
1969. Congresso Geral extraordinário do Opus Dei em Roma, com o objetivo de estudar a sua transformação em prelazia pessoal, figura jurídica prevista pelo Concílio Vaticano II e que se mostrava adequada ao fenômeno pastoral do Opus Dei.
1970-1975. O fundador realiza diversas viagens de catequese cristã na Europa e na América.
1975, 26 de junho. Josemaria Escrivá falece em Roma. Nesse momento, pertencem ao Opus Dei cerca de 60.000 pessoas dos cinco continentes. 15 de setembro: Álvaro del Portillo é eleito sucessor do fundador do Opus Dei.
1982, 28 de novembro. João Paulo II erige o Opus Dei em prelazia pessoal e nomeia Álvaro del Portillo como prelado.
O trabalho apostólico na Eslovênia e na Croácia teve início em 2003; na Letônia em 2004
1991, 6 de janeiro. João Paulo II ordena bispo o prelado do Opus Dei, mons. Álvaro del Portillo.
1992, 17 de maio. Beatificação de Josemaria Escrivá na praça de São Pedro (Roma).
1994, 23 de março. D. Álvaro de Portillo falece em Roma, poucas horas depois de ter regressado de uma viagem à Terra Santa. 20 de abril: Javier Echevarría é nomeado prelado do Opus Dei por João Paulo II, confirmando a eleição realizada no Congresso Geral eletivo celebrado em Roma.
1995, 6 de janeiro. Mons. Echevarría recebe de João Paulo II a ordenação episcopal.
2002, 6 de outubro. Josemaria Escrivá é canonizado por João Paulo II em uma cerimônia na Praça de São Pedro, em Roma.
Data de começo do trabalho apostólico estável do Opus Dei em diversos países
1945 Portugal
1946 Itália e Grã-Bretanha
1947 França e Irlanda
1949 México e Estados Unidos
1950 Chile e Argentina
1951 Colômbia e Venezuela
1952 Alemanha
1953 Guatemala e Peru
1954 Equador
1956 Uruguai e Suíça
1957 Brasil, Áustria e Canadá
1958 Japão, Quênia e El Salvador
1959 Costa Rica e Holanda
1962 Paraguai
1963 Austrália
1964 Filipinas
1965 Bélgica e Nigéria
1969 Porto Rico
1978 Bolívia
1980 Congo, Costa do Marfim e Honduras
1981 Hong-Kong
1982 Cingapura e Trinidad-Tobago
1984 Suécia
1985 Taiwan
1987 Finlândia
1988 Camarões e República Dominicana
1989 Macau, Nova Zelândia e Polônia
1990 Hungria e República Tcheca
1992 Nicarágua
1993 Índia e Israel
1994 Lituânia
1996 Estônia, Eslováquia, Líbano, Panamá e Uganda
1997 Casaquistão
1998 África do Sul
2003 Croácia e Eslovênia
2004 Letônia
2007 Rússia
2009 Indonésia, Romênia e Coréia
1992, 17 de maio. Beatificação de Josemaria Escrivá na praça de São Pedro (Roma).
1994, 23 de março. D. Álvaro de Portillo falece em Roma, poucas horas depois de ter regressado de uma viagem à Terra Santa. 20 de abril: Javier Echevarría é nomeado prelado do Opus Dei por João Paulo II, confirmando a eleição realizada no Congresso Geral eletivo celebrado em Roma.
1995, 6 de janeiro. Mons. Echevarría recebe de João Paulo II a ordenação episcopal.
2002, 6 de outubro. Josemaria Escrivá é canonizado por João Paulo II em uma cerimônia na Praça de São Pedro, em Roma.
Data de começo do trabalho apostólico estável do Opus Dei em diversos países
1945 Portugal
1946 Itália e Grã-Bretanha
1947 França e Irlanda
1949 México e Estados Unidos
1950 Chile e Argentina
1951 Colômbia e Venezuela
1952 Alemanha
1953 Guatemala e Peru
1954 Equador
1956 Uruguai e Suíça
1957 Brasil, Áustria e Canadá
1958 Japão, Quênia e El Salvador
1959 Costa Rica e Holanda
1962 Paraguai
1963 Austrália
1964 Filipinas
1965 Bélgica e Nigéria
1969 Porto Rico
1978 Bolívia
1980 Congo, Costa do Marfim e Honduras
1981 Hong-Kong
1982 Cingapura e Trinidad-Tobago
1984 Suécia
1985 Taiwan
1987 Finlândia
1988 Camarões e República Dominicana
1989 Macau, Nova Zelândia e Polônia
1990 Hungria e República Tcheca
1992 Nicarágua
1993 Índia e Israel
1994 Lituânia
1996 Estônia, Eslováquia, Líbano, Panamá e Uganda
1997 Casaquistão
1998 África do Sul
2003 Croácia e Eslovênia
2004 Letônia
2007 Rússia
2009 Indonésia, Romênia e Coréia
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TEXTO DO DIA
“Deixa que te exija!”
Deus nos ama infinitamente mais do que tu mesmo te amas... Deixa, pois, que te exija! (Forja, 813)
O Senhor conhece as nossas limitações, o nosso individualismo e a nossa ambição; a nossa dificuldade em nos esquecermos de nós mesmos e nos entregarmos aos outros. Sabe o que é não encontrar amor e verificar que, mesmo aqueles que dizem segui-lo, só o fazem a meias. Recordemos as cenas tremendas que os Evangelistas nos descrevem e em que vemos os Apóstolos ainda cheios de aspirações temporais e de projetos exclusivamente humanos. Mas Jesus escolheu-os, mantém-nos juntos de si e confia-lhes a missão que recebeu do Pai.
Também a nós nos chama e nos pergunta, como a Tiago e a João: Potestis bibere calicem quem ego bibiturus sum?; estais dispostos a beber o cálice - este cálice da completa entrega ao cumprimento da vontade do Pai - que eu vou beber? Possumus! Sim, estamos dispostos, é a resposta de João e de Tiago... Vós e eu estamos dispostos seriamente a cumprir, em tudo, a vontade do nosso Pai-Deus? Demos ao Senhor nosso coração inteiro, ou continuamos apegados a nós mesmos, aos nossos interesses, à nossa comodidade, ao nosso amor próprio? Há em nós alguma coisa que não corresponda à nossa condição de cristãos e que nos impeça de nos purificarmos? Hoje apresenta-se-nos a ocasião de retificar. (É Cristo que passa, 15)
Também a nós nos chama e nos pergunta, como a Tiago e a João: Potestis bibere calicem quem ego bibiturus sum?; estais dispostos a beber o cálice - este cálice da completa entrega ao cumprimento da vontade do Pai - que eu vou beber? Possumus! Sim, estamos dispostos, é a resposta de João e de Tiago... Vós e eu estamos dispostos seriamente a cumprir, em tudo, a vontade do nosso Pai-Deus? Demos ao Senhor nosso coração inteiro, ou continuamos apegados a nós mesmos, aos nossos interesses, à nossa comodidade, ao nosso amor próprio? Há em nós alguma coisa que não corresponda à nossa condição de cristãos e que nos impeça de nos purificarmos? Hoje apresenta-se-nos a ocasião de retificar. (É Cristo que passa, 15)
16 de dezembro de 2010
Deus não te arranca do teu ambiente, não te retira do mundo, nem do teu estado de vida, nem das tuas ambições humanas nobres, nem do teu trabalho profissional... mas, aí, te quer santo! (Forja, 362)
15 de dezembro de 2010
Quando tiveres de mandar, não humilhes: procede com delicadeza; respeita a inteligência e a vontade daquele que obedece. (Forja, 727)
14 de dezembro de 2010
Filhos de Deus. - Portadores da única chama capaz de iluminar os caminhos terrenos das almas, do único fulgor em que nunca se poderão dar escuridões, penumbras ou sombras. - O Senhor serve-se de nós como tochas, para que essa luz ilumine... De nós depende que muitos não permaneçam em trevas, mas andem por caminhos que levam até à vida eterna. (Forja, 1)
13 de dezembro de 2010
No meio do júbilo da festa, em Caná, apenas Maria repara na falta de vinho... Até aos menores detalhes de serviço chega a alma se, como Ela, vive apaixonadamente pendente do próximo por Deus. (Sulco, 631)
12 de dezembro de 2010
Urge difundir a luz da doutrina de Cristo. Entesoura formação, enche-te de clareza de idéias, de plenitude da mensagem cristã, para poderes depois transmiti-la aos outros. Não esperes umas iluminações de Deus, que Ele não tem por que dar-te, quando dispões de meios humanos concretos: o estudo, o trabalho. (Forja, 841)
11 de dezembro de 2010
Ao considerar agora mesmo as minhas misérias, Jesus, eu te disse: - Deixa-te enganar pelo teu filho, como esses pais bons, hiper-pais, que põem nas mãos do seu menino o presente que deles querem receber..., porque muito bem sabem que as crianças nada têm. E que alvoroço o do pai e o do filho, mesmo que os dois estejam por dentro do segredo! (Forja,195)
Fonte:http://www.opusdei.org.br/sec.php?s=598
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Santificação do trabalho
Santificar o nosso trabalho não é uma quimera; é missão de todos os cristãos... - tua e minha.
Foi o que descobriu aquele torneiro, que comentava: - "Põe-me louco de contente essa certeza de que eu, manejando o torno e cantando, cantando muito - por dentro e por fora -, posso fazer-me santo... Que bondade a do nosso Deus!".
Sulco, 517
Ao recordar aos cristãos as palavras maravilhosas do Génesis - que Deus criou o homem para que trabalhasse -, fixámo-nos no exemplo de Cristo, que passou a quase totalidade da sua vida terrena trabalhando numa aldeia como artesão. Amamos esse trabalho humano que Ele abraçou como condição de vida, e cultivou e santificou. Vemos no trabalho - na nobre e criadora fadiga dos homens - não só um dos mais altos valores humanos, meio imprescindível para o progresso da sociedade e o ordenamento cada vez mais justo das relações entre os homens, mas também um sinal do amor de Deus para com as suas criaturas e do amor dos homens entre si e para com Deus: um meio de perfeição, um caminho de santificação.
Por isso, o único objectivo do Opus Dei sempre foi este: contribuir para que, no meio do mundo, das realidades e afãs seculares, homens e mulheres de todas as raças e de todas as condições sociais procurem amar e servir a Deus e a todos os outros, no seu trabalho ordinário e através dele.
Temas Actuais do Cristianismo, 10
Dignidade de qualquer trabalho
Seja qual for, o trabalho profissional converte-se numa luz que ilumina os vossos colegas e amigos. Por isso, costumo repetir aos que se incorporam no Opus Dei, e a minha afirmação vale também para todos aqueles que me ouvis: que me importa que me digam que fulano de tal é um bom filho meu - um bom cristão - mas um mau sapateiro?! Se não se esforçar por aprender bem o seu ofício, ou por executar o seu trabalho com esmero, não poderá santificá-lo nem oferecê-lo ao Senhor. Ora, a santificação do trabalho ordinário constitui como que o fundamento da verdadeira espiritualidade para aqueles que, como nós, estão decididos a viver na intimidade de Deus, imersos nas realidades temporais.
Amigos de Deus, 61
Qualidade e reconhecimento profissional idênticos
Todo o trabalho profissional exige uma formação prévia, e depois um esforço constante para melhorar esta preparação e adaptá-la às novas circunstâncias que surjam. Esta exigência constitui um dever particularíssimo para os que aspiram a ocupar postos directivos na sociedade, visto que são chamados a um serviço também muito importante, do qual depende o bem-estar de todos.
Uma mulher com preparação adequada deve ter a possibilidade de encontrar aberto o caminho da vida pública, em todos os níveis. Neste sentido, não se podem apontar tarefas específicas da mulher.
Temas Actuais do Cristianismo, 90
Empenho social da riqueza
Todos os homens, todas as mulheres, - e não só os materialmente pobres - têm obrigação de trabalhar. A riqueza, a situação de desafogo económico é um sinal de que se tem mais obrigação de sentir a responsabilidade pela sociedade inteira.
Temas Actuais do Cristianismo, 111
O trabalho constrói a sociedade
A imensa maioria dos sócios da Obra são leigos, cristãos correntes: a sua condição é a de quem tem uma profissão, um ofício, uma ocupação, com frequência absorvente, com a qual ganha a vida, mantém a família, contribui para o bem comum, desenvolve a sua personalidade.
A vocação para o Opus Dei vem confirmar tudo isso, até ao ponto de que um dos sinais essenciais dessa vocação é precisamente viver no mundo e realizar aí um trabalho - contando, volto a dizer, com as próprias imperfeições pessoais - da maneira mais perfeita possível, tanto do ponto de vista humano, como do ponto de vista sobrenatural. Quer dizer, um trabalho que contribua eficazmente para a edificação da cidade terrena - e que seja, por isso, feito com competência e com espírito de servir - e para a consagração do mundo, e que, portanto, seja santificador e santificado.
Temas Actuais do Cristianismo, 70
Êxito e fracasso
Mas voltemos ao nosso tema. Dizia-lhes que bem podem alcançar os êxitos mais espectaculares no terreno profissional, na actuação pública, nos afazeres profissionais, mas se se descuidarem interiormente e se afastarem de Nosso Senhor, o fim será um fracasso rotundo.
Amigos de Deus, 12
Tens de permanecer vigilante, para que os teus êxitos profissionais ou os teus fracassos - que hão-de vir! - não te façam esquecer, ainda que seja só momentaneamente, qual o verdadeiro fim do teu trabalho: a glória de Deus!
Forja, 704
A verdadeira eficácia do trabalho é o amor que a dá
Gosto muito de repetir - porque tenho experimentado bem a sua mensagem - aqueles versos pouco artísticos, mas muito gráficos: Minha vida é toda amor; / e em amor sou entendido, / foi pela força da dor, / pois ninguém ama melhor / que quem muito haja sofrido. Ocupa-te dos teus deveres profissionais por Amor. Faz tudo por Amor - insisto - e comprovarás as maravilhas que produz o teu trabalho, precisamente porque amas, embora tenhas de saborear a amargura da incompreensão, da injustiça, da ingratidão e até do próprio fracasso humano. Frutos saborosos, sementes de eternidade!
Amigos de Deus, 68
O trabalho como missão
A vocação acende uma luz que nos faz reconhecer o sentido da nossa existência. É convencermo-nos, com o resplendor da fé, do porquê da nossa realidade terrena. Toda a nossa vida, a presente, a passada e a que há-de vir, cobra um novo relevo, uma profundidade de que antes não suspeitávamos. Todos os factos e acontecimentos passam a ocupar o seu posto: entendemos aonde nos quer levar o Senhor e sentimo-nos entusiasmados e envolvidos por esse encargo que se nos confia.
Cristo que passa, 45
Todas as tarefas dos homens interessam a Deus
Vós, que hoje celebrais comigo esta festa de S. José, sois todos homens dedicados ao trabalho em diversas profissões humanas, formais diversos lares, pertenceis a diferentes nações, raças e línguas. Adquiristes formação em centros de ensino, em oficinas ou escritórios, tendes exercido durante anos a vossa profissão, estabelecestes relações profissionais e pessoais com os vossos companheiros, participastes na solução dos problemas colectivos das vossas empresas e da sociedade.
Pois bem: recordo-vos, mais uma vez, que nada disso é alheio aos planos divinos. A vossa vocação humana é uma parte, e parte importante, da vossa vocação divina. Esta é a razão pela qual vos haveis de santificar, contribuindo ao mesmo tempo para a santificação dos outros, vossos iguais, precisamente santificando o vosso trabalho e o vosso ambiente: a profissão ou ofício que enche os vossos dias, que dá fisionomia peculiar à vossa personalidade humana, que é a vossa maneira de estar no mundo: o vosso lar, a vossa família; e a nação em que nascestes e que amais.
Cristo que passa, 46
Oração e trabalho
Trabalhemos, e trabalhemos muito e bem, sem esquecer que a nossa melhor arma é a oração. Por isso, não me canso de repetir que havemos de ser almas contemplativas no meio do mundo que procuram converter o seu trabalho em oração.
Sulco, 497
Profissionalite
Interessa que lutes, que arrimes o ombro... De qualquer modo, coloca os afazeres profissionais no seu lugar: constituem apenas meios para chegar ao fim; nunca podem tomar-se, de modo nenhum, como o fundamental.
Quantas "profissionalites" impedem a união com Deus!
Sulco, 502
Apostolado
Comporta-te como se de ti, exclusivamente de ti, dependesse o ambiente do lugar onde trabalhas: ambiente de laboriosidade, de alegria, de presença de Deus e de visão sobrenatural.
Não entendo a tua debilidade. Se tropeças com um grupo de colegas um pouco difícil (que talvez tenha chegado a ser difícil por desleixo teu...), esqueces-te deles, pões-te de parte, e pensas que são um peso morto, um lastro que se opõe aos teus ideais apostólicos; que nunca te entenderão...
Como queres que te ouçam, se (dando por descontado que os ames e sirvas com a tua oração e a tua mortificação) não falas com eles?...
Quantas surpresas apanharás no dia em que te decidas a criar amizade com um, com outro e com outro! Além disso, se não mudas, poderão exclamar com razão, apontando-te a dedo: "Hominem non habeo!", não tenho quem me ajude!
Sulco, 954
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