terça-feira, 9 de outubro de 2007





Vocação do catequista

“Deus é tão bom que sempre nos dá uma nova oportunidade”. Ouvi esta frase outro dia quando ia ao Instituto onde faço o curso de Teologia. Durante o percurso fui refletindo sobre o chamado que Deus faz a cada um de nós, sobre a nova oportunidade que Ele nos dá a cada dia. De fato, Deus não dá segunda chance, Ele dá uma nova chance. Quando alguém dá uma segunda chance a outra pessoa, pode ser que não dê uma terceira, e aquela seja a última oportunidade que o outro tem de acertar. Com Deus a coisa é diferente, Ele não se cansa de dá uma nova oportunidade, porque o seu amor é ilimitado. Eis, portanto, a missão do catequista: anunciar com palavras e, sobretudo, ações, o amor infinito de Deus.

De fato, é esse amor que nos impulsiona na missão a nós foi confiada. O catequista, portanto, deve ser um especialista no amor, porque é alguém que teve um encontro pessoal com Jesus Cristo e é comprometido com o seu projeto de construção e edificação do Reino.

O catequista é chamado a ser testemunha de Jesus Cristo. Testemunhar não significa discursar sobre, mas viver intensamente o Evangelho configurando-se Àquele que primeiro nos amou e nos escolheu: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” (Jo 15, 16). Não se pode anunciar aquilo que ainda não se experimentou. O catequista precisa ter essa consciência de que a missão não é mérito seu, mas lhe foi confiada. Não se trata de realização pessoal, mas algo muito maior, ou seja, o catequista é um eleito de Deus para exercer esta vocação específica no seio da Igreja. Vocação esta que não pode ser vivida fora do contexto do amor.

Infelizmente existem muitos catequistas que estão sempre reclamando de tudo e de todos, principalmente de seus próprios catequizandos, “ninguém quer saber de nada...”. Vivem dando ultimatos às crianças e adolescentes: “se vocês não fizerem vocês vão vê...”. Com freqüência ameaçam abandonar a pastoral, “só vou ficar mais este ano, porque já não agüento mais...” e por aí vai. Não são felizes! O catequista não pode ser alguém infeliz.

Na Carta aos Gálatas encontramos o resumo de como deve ser a vida do catequista: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gl 2,20). Os catequizandos precisam enxergar isso nos seus catequistas, através de suas ações e não apenas de suas palavras. O catequista precisa deixar-se seduzir a cada dia por Deus e envolver-se por seu amor infinito, ao ponto de já não viver por si mesmo, mas por Cristo.

Desta forma, encarnando o Evangelho em sua vida, o catequista conseguirá atrair os seus catequizandos para Cristo, numa adesão incondicional ao projeto de Jesus. E sua alegria será infinita, porque sabe que apesar das suas limitações Deus continua agindo no mundo por meio dele, oferecendo sempre uma nova oportunidade à humanidade.

O Mal Existe?

O texto abaixo trata de uma discussão ocorrida numa aula do Curso de MBA Executivo Gestão em Serviços da UFPE.

Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta:

- Deus fez tudo que existe?

Um estudante respondeu corajosamente:

- Sim, fez!

- Deus fez tudo, mesmo?

- Sim, professor - respondeu o jovem.

O professor replicou:

- Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau.

O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito.

Outro estudante levantou sua mão e disse:

- Posso lhe fazer uma pergunta, professor?

- Sem dúvida - respondeu o professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:

- Professor, o frio existe?

- Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?

O rapaz respondeu:

- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe.

Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.

- E a escuridão, existe? - continuou o estudante.

O professor respondeu:

- Mas é claro que sim.

O estudante respondeu:

- Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus

diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca.

Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço?

Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo?

Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor:

- Diga, professor, o mal existe?

Ele respondeu:

- Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal.

Então o estudante respondeu:

- O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal.

Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não

luz".

CONFISSÃO

O penitente diz a saudação habitual e se benze.


Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

In nómine Pátris, et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen.


O sacerdote diz:


O Senhor esteja em teu coração, para que, arrependido, confesses os teus pecados.

Dóminus sit in corde tuo, ut ánimo contrito confitearis peccata tua.


Amém.

Amen.


O sacerdote ou o penitente pode ler ou dizer de cor algumas palavras da Sagrada Escritura sobre a misericórdia de Deus e o arrependimento, por ex.:


Senhor, Tu sabes tudo: Tu sabes que eu Te amo

Dómine, Tu ómnia nosti; Tu scis quia amo Te


O penitente se acusa dos seus pecados. O sacerdote dá os conselhos oportunos e impõe a penitência. O sacerdote convida o penitente a manifestar a contrição.

O penitente pode dizer, por exemplo:


Senhor Jesus, Filho de Deus, tende piedade de mim, que sou um pecador.

Dómine Iesu, Fili Dei, miserere mei peccatoris.


O sacerdote dá a absolvição:


Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de Seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E EU TE ABSOLVO DOS TEUS PECADOS, EM NOME DO PAI, E DO FILHO X E DO ESPÍRITO SANTO.


Deus, Pater misericordiarum, qui per mortem et resurrectionem Fílii sui mundum sibi reconciliavit et Spíritum Sanctum effudit in remissionem peccatorum, per ministerium Ecclésiæ indulgéntiam tibi tríbuat et pacem. Et EGO TE ABSOLVO A PECCATIS TUIS, IN NOMINE PATRIS, ET FILII, X ET SPIRITUS SANCTI.


Amém.

Amen.


O sacerdote prossegue:

A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, a intercessão da Virgem Maria e de todos os santos, tuas boas obras e a tua paciência na adversidade, sirvam de remédio para os teus pecados, aumento de graça e premio da vida eterna. Vai em paz.

Pássio Dómini nostri Iesu Christi, intercéssio beatæ Mariæ Vírginis et ómnium Sanctorum, quidquid boni féceris et mali sustinúeris, sint tibi in remédium peccatorum, augmentum grátiæ et praémium vitæ æternæ. Vade in pace.