Padre Pio e sua Luta contra o Inimigo
Autor: daniel oliveira | março 11, 2010
O diabo existe e seu papel ativo não pertence ao passado e não pode ser reduzido ao espaço da fantasia popular. Na realidade, o diabo continua a induzir os homens ao pecado mesmo hoje. Por tal razão a atitude do discípulo de Cristo frente a Satanás tem que ser de vigilância e de luta e não de indiferença.
Sugiro visitarem este site sobre Pe. Pio e suas lutas contra o Inimigo…
Aos Irmãos de Comunidade…
Autor: daniel oliveira | março 8, 2010
Primeiro gostaria de deixar meus Parabéns aos Irmãos Marcio Garcia e Marcelo Cunha que celebraram seu aniversário dia 07/03, também a Sr. Veronica que celebra dia 08/03, dia da Mulher.
Que o Senhor Abençoe grandemente a vida de vocês em todos os seus propósitos, na saúde e na familia. A alegria de vivermos em comunidade é tamém a de celebrarmos juntos a cada ano que é somado em nossa experiência de vida.
Que todas as nossas orações possam frutificar em nossa vida uma experiência fraterna de união, amor e compreensão. A vida de comunidade de nada valeria se não houvesse sacrificios e também celebrações de alegria.
Parabéns também a todas a Mulheres. Agradecemos a Deus pela vida de todas.
Obrigado por fazerem parte de nossas vidas!
O Pacote de Biscoitos!
Autor: daniel oliveira | fevereiro 26, 2010
Recebi esta mensagem por Email e gostei muito… Bem filosófica, vale a pena Ler.
Marina estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um aeroporto. Como iria esperar muito, resolveu comprar um livro e também um pacote de biscoitos. Depois, se sentou numa poltrona para descansar e ler em paz. Ao seu lado se sentou um homem.
Quando Marina pegou o primeiro biscoito do pacote, o homem também pegou um. Ela ficou irritada, mas não disse nada, apenas pensou:
- “Mas que homem abusado!”
Cada biscoito que Marina pegava, o homem pegava um também, e isso estava deixando a moça revoltada. Quando restava apenas um biscoito ela pensou:
- “O que será que este abusado vai fazer agora?”
O homem calmamente pegou o último biscoito e o partiu ao meio, deixando a outra metade para ela.
O homem calmamente pegou o último biscoito e o partiu ao meio, deixando a outra metade para ela.
- “Ah, isso já é demais!” - Pensou Marina.
Revoltada, pegou suas coisas, e foi para o local de embarque. Mas antes, olhando para o homem, disse com ironia:
- Mas você é muito cara-de-pau mesmo, heim? - Em seguida, saiu sem olhar para trás, e nem esperou resposta.
Quando Marina já estava dentro do avião, abriu a bolsa e viu, surpresa, o seu pacote de biscoitos fechadinho. Ela tinha se esquecido disso. Só então percebeu que a errada era ela, sempre distraída: Arrependida, pensou:
Quando Marina já estava dentro do avião, abriu a bolsa e viu, surpresa, o seu pacote de biscoitos fechadinho. Ela tinha se esquecido disso. Só então percebeu que a errada era ela, sempre distraída: Arrependida, pensou:
- “Essa não! Cometi um grande erro! Aquele homem dividiu os biscoitos dele comigo, sem ficar revoltado ou nervoso, enquanto eu, fiquei transtornada, pensando estar dividindo os meus biscoitos com ele. Que injusta eu fui!”
Em seguida, procurou o homem para pedir desculpas. Porém, já não havia mais tempo, pois ele tinha partido.
LIÇÃO DE VIDA:
Quantas vezes em nossa vida, nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, mas não temos a consciência disso?
Antes de tirar qualquer conclusão, observe melhor. Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa.
Baixe em PowerPoint Aqui! O Pacote de Biscoito
Ja sei namorar!?
Autor: daniel oliveira | fevereiro 24, 2010
E aí galera, vocês também entraram nessa de andar cantarolando: “Já sei namorar”? De uma forma ou de outra, estamos metidos “na onda”, ainda que sem perceber.
E sabem como? Primeiro, vem aquela fase do “tenho que aprender a beijar”, ou seja, “beijar muitoooooo”, e assim vamos seguindo os instintos, sem fazer uma leitura um pouquinho mais apurada de nós mesmos. Contando, é claro, com o incentivo da onda do momento.
Desta forma, nossos relacionamentos vão se tornando um verdadeiro copinho descartável – só serve uns minutos, naquela noite, depois… LIXO!!! Então, vamos tornando nossa afetividade uma lixeira sem perceber.
E ninguém pára, vai apenas acumulado “restos estragados” que não servem nem para olhar quanto mais para tirar boas coisas, aprendizado, amadurecimento.
Na verdade, sorrateiramente, buscamos no namoro apenas o prazer, privando-nos assim da beleza de uma experiência do autêntico amor humano, dom de Deus para as nossas vidas.
Daí surgem as competições entre homens e mulheres, a mentalidade de que temos que tirar proveito do outro. Um ALERTA, infelizmente esse tipo de relacionamento não faz ninguém feliz, por isso não é o que Deus quer para nós. Se liga, meu! (como dizem os paulistas).
No fundo, todos querem um namoro legal – com uma pessoa “gente boa” – através do qual, juntos, se possa crescer e ser feliz. Para isso, um bom início é pedir o auxílio do Espírito Santo, que nos liberte de toda mentalidade distorcida, dos apegos a coisas tão pequenas como aparência ou dinheiro, carro, etc.
Dentro de todo mundo rola esse negócio de medo, mil pensamentos, reservas, “será que vou me ferir de novo?”, “meu negócio é ser de todo mundo e todo mundo é de ninguém” (?). Seja amigo de Deus, como São José foi, e olha só com quem ele se casou: a mulher mais perfeita que o mundo já conheceu. Que o amava, mesmo sabendo que ele era pecador.
Não se pode esquecer que é preciso cultivar a amizade, até os estudiosos dizem isso. É através da amizade que vamos nos conhecendo reciprocamente, não se ama o que não se conhece. Vamos descobrindo a riqueza que é o outro e revelando a nossa.
Então, o sentimento começa a tomar forma; e a nossa razão, livre dos enganos das paixões, vai nos fazendo discernir o que realmente sentimos um pelo outro. Isso, unido à oração – para colhermos o tempo de Deus juntos – é show de bola.
Deus é amor, portanto, para amar é preciso ficar grudado em Deus, que transforma o egoísmo em altruísmo. Para que a gratuidade das delicadezas e a feliz renúncia encontre um lugar em nossas vidas. Nossa Senhora, para todo namoro autenticamente cristão, será uma força, na castidade e nos desafios do dia-a-dia.
Não é fácil, mas com os dons que Deus nos dá, poderemos ser essa luz que brilha no mundo e “nadar contra a correnteza”, fazendo as coisas de modo diferente da maioria das pessoas. Amor também é criatividade, espontaneidade, é disso que surgem as pequenas alegrias, que vão embelezando e dando prazer à vida.
Precisamos de santos
“Precisamos de santos que estejam no mundo e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos.” (Papa João Paulo II).
Precisamos de santos sem véu ou batina.
Precisamos de santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com amigos.
Precisamos de santos que coloquem Deus em primeiro lugar e que se “lascam” na faculdade.
Precisamos de santos que tenham tempo diário para a oração e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de santos comprometidos com os pobres e com as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de santos que vivam no mundo, que se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas.
Precisamos de santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar uma cervejinha ou comer uma pizza nos fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança.
Precisamos de santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com amigos.
Precisamos de santos que coloquem Deus em primeiro lugar e que se “lascam” na faculdade.
Precisamos de santos que tenham tempo diário para a oração e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de santos comprometidos com os pobres e com as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de santos que vivam no mundo, que se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas.
Precisamos de santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar uma cervejinha ou comer uma pizza nos fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança.
Precisamos de santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Gigliola Sena - Shalom
Pensamento e Reflexões!
Autor: daniel oliveira | fevereiro 22, 2010
Em meus estudos de filosofia, por vezes paro admirado em frases que nos fazem parar e refletir sobre nossa vida e conduta. Quero trazer aqui algumas frases de Sêneca e partilhar com vocês, frases muito próprias para nossa vida Cristã. Ou filosofar se assim achar melhor.
Para entender, Lúcio Aneu Sêneca ou Sêneca foi um dos mais célebres escritores e intelectuais do Império Romano. Admiro-o, pois foi contemporâneo de Cristo (Corduba, 4 a.C. — Roma, 65 d.C).
Apesar de ter sido contemporâneo de Cristo, Sêneca não fez quaisquer relatos significativos de fenômenos milagrosos que aparentemente anunciavam o despertar de uma poderosa nova religião; entretanto, há indícios de uma possível troca de correspondências com Paulo de Tarso (apóstolo, com cidadania romana, também conhecido por Saulo). Constata-se que os cristãos, por intermédio de Lúcio Aneu Sêneca, assimilaram os princípios estóicos (leis da Natureza), utilizando inclusive as mesmas metáforas estóicas na Bíblia. Sêneca ocupava-se da forma correta de viver a vida, ou seja, da ética, física e da lógica.
Frases: “É parte da cura o desejo de ser curado”. – Sim irmãos, a maior parte da cura na vida cristã é o desejo de ser curado, como a mulher que foi tocar Jesus, como o centurião que clamou pelo seu servo. Assim, buscamos a cada dia nos aproximar de Jesus com o Desejo de ser curado.
“O homem que sofre antes de ser necessário, sofre mais que o necessário”. – Como já dizia Augusto Cury em seus livros sobre o SPA (Síndrome do Pensamento Acelerado), quando sofremos por antecipação, sofremos muito mais do que deveríamos, vale a passagem: Cada dia tem sua própria preocupação. Olha essa outra: “Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida”.
“Cala-te primeiro se queres que os outros se calem”. – Assim deveria ser na caminhada, muitas vezes falamos muito mais do que ouvimos, e queremos que os outros se calem.
“A deformidade do corpo não afeta uma bela alma, mas a formosura da alma reflete no corpo”. – Sim, a beleza maior é a interior.
“Não há vento favorável para aquele que não sabe aonde vai.” – Devemos ter metas e objetivo na vida… No caso do Cristão.. o céu! – Essa frase me lembra a frase do coelho em “Alice no país das maravilhas” quando disse a ela: Para quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve…
“As coisas que nos assustam são em maior número do que as que efetivamente fazem mal, e afligimo-nos mais pelas aparências do que pelos fatos reais”.
“Possuir um bem, sem o partilhar, não tem qualquer atrativo”.
“O fogo é a prova do ouro; a miséria, a do homem forte”.
“Se quiseres ser amado, ama. Viver significa lutar”.
Como Lidar com Pessoas Difíceis!?
Autor: daniel oliveira | fevereiro 19, 2010
Os anos se passam e na experiência de vida comunitária vamos percebendo que existem pessoas mais complicadas de se trabalhar e conviver, isso não significa de devemos exclui-las, e sim como nos diz São Paulo, suportá-las. E ajudar essas pessoas a melhorarem sua convivência com o próximo.
Vamos aprender como lidar com os problemáticos, que é uma das habilidades mais importantes para o nosso ministério.
1º O QUE É UMA PESSOA DIFÍCIL DE SE LIDAR?
Pessoas difíceis são aquelas que tem uma deficiência em sua personalidade e dificuldades em aceitar as pessoas e idéias. E na maioria das vezes continuam vivendo do passado, de algo que deu certo ou que lhe trouxe prazer ou beneficios. Até aqui, parece normal, mas quando tudo tem que ser do seu jeito ou não funcionará, está instalado o problema.
Pessoas difíceis são aquelas que tem uma deficiência em sua personalidade e dificuldades em aceitar as pessoas e idéias. E na maioria das vezes continuam vivendo do passado, de algo que deu certo ou que lhe trouxe prazer ou beneficios. Até aqui, parece normal, mas quando tudo tem que ser do seu jeito ou não funcionará, está instalado o problema.
As pessoas podem ser difíceis de duas maneiras:
A) Elas podem ser difíceis e intratáveis apenas para você;
B) Elas podem ser intratáveis com todas as demais.
E quais são os defeitos que mais lhe incomodam no que diz aos relacionamentos com pessoas?
O orgulho, a falta de coerência, a inflexibilidade, pessoas negativas, Etc.
2º QUAIS OS TIPOS MAIS COMUNS DE PESSOAS DIFÍCEIS? 1Ts.5;14
“Problemáticos” surgem em todas as formas e tipos.
Vamos analisar juntos 7 tipos de personalidades:
1. “O TANQUE de Guerra”: irá lhe atropelar, se você o permitir. Pv.15:1
São pessoas brutas, diretas, não pensam muito pra falar, despejam tudo, não pensa no outro!
Como Lidar: Uma resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.
2- “O MEGAFONE”: irá esquentar suas orelhas de tanto falar. Não param de falar nas reuniões, nem fora delas, fala de tudo e para todos, são muitas vezes inconveniêntes, na maior parte dos casos, querem chamar atenção.
Como Lidar: Ouça-o, porém em algumas vezes é necessário interromper.
3- “O EXTINTOR”: diminui o entusiasmo de qualquer um. Pessimistas.
Como Lidar: explique a ele com entusiasmo seu planejamento e como tudo pode dar certo… e continue!
Há 3 tipos de pessoas quando se trata de relacionamentos:
I. Pessoas que agregam valores a nossa vida;
II. Pessoas que multiplicam em nossas vidas;
III. Pessoas que subtraem algo de nós.
Continuando…
4- “O ASTRONAUTA”: é aquele que vive no mundo da lua.
Como lidar com o Astronauta?
I. Não o coloque numa posição de liderança. Ele não será capaz de dar ritmo aos demais;
II. Não o considere um caso perdido, tente descobrir seus dons e talentos porquanto vários deles são criativos e brilhantes. E eles trabalham melhor quando estão sozinhos, então descubra a área de seu interesse e ofereça espaço para criar e sonhar.
5- “O BEBÊ CHORÃO”: é um “reclamão” crônico, melindroso sua festa é sentir pena de si. Sempre é a vitima.
Como lidar com o Bebê Chorão?
I. Alerte-o que melancolia é uma questão de escolha.
II. Conscientize-se que eles ficam mal só quando estão perto dos outros (raramente são melancólicos quando estão sozinhos);
III. Responsabilize pela atmosfera criam no ambiente (problemas todos nós temos é não é por isso que o chorão tem direito que os seus são maiores).
6- “O CAÇA LÊNDEAS”: é um desagradável perfeccionista!
Como lidar com os Perfeccionistas?
I. Não fale coisa que você não tem absoluta certeza perto dele.
II. Apresente seus pontos de vista indiretamente.
III. Convide-o para ser seu conselheiro se tiver coragem…
7- “O VULCÃO”: Aquele que tem o temperamento explosivo.
Como lidar com os vulcões quando entram em erupção?
1. Mantenha-se calmo pois a tranqüilidade neste momento é fundamental;
2. Deixe que ela desabafe tudo, permitindo que o vulcão solte toda a fumaça;
3. Trabalhe com os fatos porque pessoas assim freqüentemente exageram.
3º COMO LIDAR COM ESSAS DE PESSOAS EM REGRAS GERAIS?
Aqui estão 8 regras gerais que você pode colocar em prática e que o ajudarão trabalhar de maneira mais eficaz com pessoas problemáticas:
1- Ame essas pessoas apesar de serem difíceis.
2- Peça a Deus sabedoria para trabalhar com elas.
3- Mantenha-se emocionalmente Estável (principalmente quando estiver perto delas)
4- Procure Reduzir as diferenças (Jesus e a mulher samaritana)
5- NUNCA se vingue (Mateus 5:38-39). Isto apenas o rebaixa ao nível deles.
6-Quando não houver outro jeito - Afaste-se um pouco delas - Elas precisam perceber que existe uma distância em certas ocasiôes. Pois “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens”; Rm.12:18.
7- Ore por eles (Mateus 5:44). Isto irá ajudar a vocês dois. Deixe Deus lidar com eles.
8- Conscientize de que você não pode agradar todo mundo (João 5:30). Mesmo Deus não pôde fazê-lo! Um quer chuva, enquanto o outro quer sol.
2- Peça a Deus sabedoria para trabalhar com elas.
3- Mantenha-se emocionalmente Estável (principalmente quando estiver perto delas)
4- Procure Reduzir as diferenças (Jesus e a mulher samaritana)
5- NUNCA se vingue (Mateus 5:38-39). Isto apenas o rebaixa ao nível deles.
6-Quando não houver outro jeito - Afaste-se um pouco delas - Elas precisam perceber que existe uma distância em certas ocasiôes. Pois “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens”; Rm.12:18.
7- Ore por eles (Mateus 5:44). Isto irá ajudar a vocês dois. Deixe Deus lidar com eles.
8- Conscientize de que você não pode agradar todo mundo (João 5:30). Mesmo Deus não pôde fazê-lo! Um quer chuva, enquanto o outro quer sol.
Faça o melhor que puder para se relacionar bem com todas as pessoas.
Depressão, Tempo de prova, tempo de crescimento!
Autor: daniel oliveira | fevereiro 9, 2010
Tempo de prova, tempo de crescimento!
“O que faz a vida parecer tão freqüentemente sem sentido a uma pessoa?” Esta é uma pergunta que você já pode ter se feito durante algum tempo, ou que esteja se fazendo agora… O que para os pássaros é a muda – época em que trocam de plumagem, os tempos difíceis –, a depressão é para os seres humanos. Talvez tenhamos um conceito muito negativo desta que se tornou a doença do século XX. Por isso, gostaria de propor-lhes uma visão diferenciada, um outro modo de encarar o que para nós possa ser sinônimo apenas de fracasso.
Acredito que muitos frutos podem ser colhidos nesse tempo; lembro-me agora de algumas frutas próprias do inverno e de como alegram os dias chuvosos e sombrios. Passada essa época, permanece a lembrança, não das chuvas e do frio, mas dos frutos da estação.
Tipos de depressão
Porém, antes de falarmos mais sobre este assunto, é imprescindível estabelecer a diferença entre a depressão de caráter endógeno e a depressão decorrente de lutas e angústias, que também podemos chamar de psico-espiritual. Esta definição é necessária, pois o nosso objetivo é tratar apenas desta.
Porém, antes de falarmos mais sobre este assunto, é imprescindível estabelecer a diferença entre a depressão de caráter endógeno e a depressão decorrente de lutas e angústias, que também podemos chamar de psico-espiritual. Esta definição é necessária, pois o nosso objetivo é tratar apenas desta.
As depressões endógenas, podem ser desencadeadas por um fator psicológico, mas são condicionadas bioquimicamente e até hereditariamente alicerçadas. Nesse caso, é preciso uma farmacoterapia adequada e acompanhamento médico.
Pode acontecer, inclusive, que esse tipo de depressão não esteja vinculado a nenhuma crise pessoal ou estressor social. Por exemplo, uma pessoa depressiva que traz em sua história familiar a depressão em gerações anteriores, ou que apresenta um déficit de serotonina, quando está livre da crise, consegue dedicar-se ao seu sentido de vida. Mas existem também os casos em que os dois tipos de depressão vêm juntos.
Vejamos agora o que é a depressão psico-espiritual, que tem acometido tantas pessoas, independentemente de faixa etária, nível sócio-econômico, profissional e religioso. Segundo Victor Frankl, psicoterapeuta existencialista, essa depressão é causada por um vazio existencial, decorrente de uma falta de sentido de vida, podendo ser encontrado por trás de uma vida profissional excessiva, no refúgio de uma atividade desportiva, na fuga para o mundo dos romances ou televisão, nos fenômenos psicológicos de massa, no decaimento psicofísico dos aposentados, na necessidade de nunca se deixar descansar ou na febre de novas ações e novas experiências.
Esse vazio não chega a ser uma enfermidade, salvo quando acompanhado por sintomas na dimensão psicofísica, mas provoca um quadro depressivo – apatia, desânimo generalizado, desinteresse por tudo ao redor, podendo causar inclusive o suicídio –; adição – desespero frente ao tempo, corre-se atrás de um relógio, sem nunca parar, com receio de enfrentar seu próprio vazio –; e agressividade – pode ser explícita, como a que vemos tomar as manchetes de jornais de todo o mundo, e implícita, presente nos relacionamentos, nas discussões no trânsito etc.).
Desejo de Deus
Pronto! agora que você já sabe do que se trata a depressão, podemos voltar a falar de um assunto mais interessante: do inverno e dos frutos, dos pássaros e suas plumagens… Você já havia pensado na depressão como algo assim? Olhando-a desta maneira, não nos parece tão terrível, não é mesmo?!
Pronto! agora que você já sabe do que se trata a depressão, podemos voltar a falar de um assunto mais interessante: do inverno e dos frutos, dos pássaros e suas plumagens… Você já havia pensado na depressão como algo assim? Olhando-a desta maneira, não nos parece tão terrível, não é mesmo?!
Muitos de nós consideramos a depressão um tempo sombrio, uma página vergonhosa de nossa história, uma doença que aleija a alma. Difícil considerá-la um tempo de crescimento, de maturidade, de transformação… Será por causa da pergunta que se faz? Aquela acerca do sentido da vida? Afinal, reconhecer-se confuso, admitir que o mundo não lhe satisfaz, que a felicidade é simples, que o trabalho não lhe preenche, não é lá muito fácil!
É preferível não mexer nisso, vestir o luto e ver no que vai dar. Sim ou não?! Não! Vejamos o porquê: a depressão enquanto condição humana, se bem orientada, deve conduzir o ser humano à tomada de consciência da sua própria vida e do seu sentido último (nada de fugir de si mesmo!).
Quando isso acontece, estamos falando de maturidade espiritual, uma vez que é reconhecida a necessidade de orientar-se para Alguém que o transcende – para quem fomos criados), para uma missão a realizar e/ou uma pessoa a conhecer e amar. Isso é próprio do ser humano, é uma lei inscrita em seu coração, não dá para negar esta verdade! Temos desejo de Deus!!!
Tempo de prova
Consideremos, então, a depressão uma prova que o Senhor nos envia. Não são todos os que o Senhor decide provar desta maneira, mas, permito-me dizer, que os escolhidos por Ele são dotados de muita coragem, pois a crise consiste em admitir que se está vazio e que é preciso encher-se; que se tem sede e precisa-se de água, e para isso é preciso romper com muitas coisas, como fez a samaritana. “Deus tem sede que tenhamos sede dele”, já dizia Santo Agostinho.
Consideremos, então, a depressão uma prova que o Senhor nos envia. Não são todos os que o Senhor decide provar desta maneira, mas, permito-me dizer, que os escolhidos por Ele são dotados de muita coragem, pois a crise consiste em admitir que se está vazio e que é preciso encher-se; que se tem sede e precisa-se de água, e para isso é preciso romper com muitas coisas, como fez a samaritana. “Deus tem sede que tenhamos sede dele”, já dizia Santo Agostinho.
Se conseguirmos entender a depressão desta forma, aceitaremos este meio que o Senhor escolheu para nos amar, e todo o vazio será ocupado por sua Presença que se encarregará de dar sentido à nossa vida. Mas, se buscamos um motivo fora de nós para tamanha tristeza e melancolia, muito pouco Deus poderá fazer por nós, uma vez que nos recusamos aceitar que temos sede dele.
Termino com uma citação de Santa Teresinha, intercedendo a Deus por você que passa hoje por esta dor. Não esqueça: Ele não nos prova acima de nossas forças!
“É preciso que Deus nos ame com um amor todo particular para provar-nos desta maneira. Não percamos a provação que o Senhor nos envia, ela é uma mina de ouro a ser explorada, será que vamos perder a ocasião?” Shalom!
Juliana Lemos - Shalom
Deus está no Controle! Amém!
Autor: daniel oliveira | fevereiro 3, 2010
Irmãos em Cristo Jesus
Existem momentos em nossa vida que não entendemos o porquê de muitas situações. Mesmo não havendo um motivo aparente, tudo parece “desmoronar” diante de nós.
Mais uma vez em minha humilde vida parei e pensei sobre a morte e o sofrimento. Devido a um pequeno acidente em janeiro, novamente pensei se estou preparado para meu encontro com o Senhor, lembrei-me de Sávio e pensei no sofrimento do corpo.
Clamei a Deus e revi minha vida e tive mais um impulso de viver a santidade e viver plenamente a vida e a missão que me foi dada. Talvez por isso Deus nos deixa passar pelo sofrimento, cabe a nós aceitar-mos e que nós mesmos nos causamos. E mesmo assim, Deus está no controle e cuida de nós! E nestes sofrimentos e situações crescemos na fé.
Essas situações são singulares e mesmo estando perto de muitas pessoas, nos sentimos sós. Muitas vezes passamos por grandes lutas, desilusões, situações adversas, decepções e angústias que tentam nos afogar. E com isso nos falta forças; só conseguimos chorar, lamentar, clamar por uma reposta que às vezes não vem.
Nessa hora, então, tendemos a fazer uma retrospectiva interior e nos perguntamos: Será que em algum momento “caímos?” Será que perdemos o primeiro amor? Desviamos do caminho? Desobedecemos? A resposta que recebemos vem do próprio Senhor: NÃO. Nada aconteceu. Nada fizemos nada para receber o “mal”.
Mas muitas vezes é difícil entender que para tudo existe um tempo determinado, há tempo para todo propósito. Como está descrito em Eclesiastes 3. O texto é claro quando nos diz que: “Há tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guerra, e tempo de paz.” Há um tempo para tudo, e por isso devemos passar por cada fase! São momentos duros, difíceis, que nos fazem chorar, nos deixam abatidos, nos sentimos “sozinhos”, incompreendidos…
Entretanto, é maravilhoso saber que em todo o tempo, seja de guerra, ou de paz, de choro ou de riso, de pranto ou dança, Jesus sempre está conosco, ao nosso lado! Ele nunca nos deixa só! “Eis que estou com vocês todos os dias” (Mateus 28.20). Todos os dias! Não apenas nos bons momentos, mas também nos maus.
Portanto, você, que passa por momentos de dor, assim como nós da Comunidade, pode se alegrar, porque por mais difícil que sejam as circunstâncias, você pode olhar para Jesus.
Veja o que Jesus disse no célebre discurso chamado de Sermão do Monte a uma multidão que o seguia: “Bem aventurados os que CHORAM, pois serão consolados.” (Mateus 5.4.) Há consolo para mim e para você! Jesus NUNCA mente! Ele não é homem para mentir! Ele é fiel! Por isso confie! Descanse! Se alegre! Pois ”o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30.5b).
2º dia “O Amor é bondoso” - Prova de Fogo!
Autor: Angelica Alves | janeiro 27, 2010
Oi , A paz de Nosso Senhor a todos!
“Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo” Efésios 4:32
O autor comenta que a bondade pode ser dividida em quatro ingredientes fundamentais: gentileza, serviço, disponibilidade, iniciativa.
Quando estamos num matrimonio, devemos ter em mente que receber mimos o tempo todo não é comum, deve haver uma reciprocidade, ambos devem cuidar um do outro, neste desafioenxerguei bem esta situação. Ser bondoso com o esposo, é ser prestativo é conseguir enxergar a necessidade do outro. A momentos em que precisamos conversar, ouvir, deixar pra falar depois, cuidar dele se estiver doente, estressado, buscar meios de acalmá-los. Deste ultimo quero comentar que muitas vezes num momento de discução deixamos sentimentos de ira aflorar, provocamos e incendiamos ainda mais a situação que já esta ruim.
Ser bondoso e demonstrar calma, mansidão e refletir juntos!
Irmãos fiquem na paz de Deus ,espero ser fiel nesta caminhada que estamos fazendo direcionando nossa vida matrimonial.
Esclarecimentos sobre alguns pontos da RCC à CNBB!
Autor: daniel oliveira | janeiro 27, 2010
Esclarecimentos sobre alguns pontos da RCC à CNBB
Dom Alberto Taveira fala da oração em línguas, repouso no Espírito e inspirações particulares
Em nome da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sou o Assistente Espiritual do Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica, um dos mais significativos Movimentos Eclesiais existentes em nosso tempo. Algumas interrogações me foram feitas por Dom Rafael Llano Cifuentes, Bispo de Nova Friburgo-RJ, proporcionando-me levar ao Conselho Permanente da CNBB alguns esclarecimentos, que podem servir a tantos irmãos e irmãos da RCC ou que desejam conhecê-la mais de perto. Eis o texto escrito que apresentei à 58ª Reunião do Conselho Permanente da CNBB:
Esclarecimentos sobre alguns pontos da RCC
Foi-me pedido para fazer uma breve comunicação a respeito de alguns pontos sobre a Renovação Carismática Católica. Escolhi dois caminhos, sendo o primeiro uma consulta feita aos coordenadores nacionais da RCC, aos quais encaminhei as perguntas feitas, com respostas que me foram apresentadas por Reinaldo Beserra, do Escritório Nacional da RCC e membro do Conselho Internacional da RCC - (ICCRS). Tais respostas correspondem e são plenamente assumidas por mim, por corresponderem ao que penso e às orientações que costumo oferecer à RCC. Em seguida, desejo apresentar algumas propostas.
I - Esclarecimentos solicitados pelo CONSEP, a pedido de Dom Rafael:
1. “Benefícios” da oração em línguas: Os carismas, sejam extraordinários ou humildes, são graças do Espírito Santo que têm, direta ou indiretamente, uma utilidade eclesial, ordenados como são à edificação da Igreja, ao bem dos homens e às necessidades do mundo. Carismas são “manifestações do Espírito para proveito comum”. São dons úteis, instrumentos de ação, para servir à comunidade.
Conceituação:
a) “É um dom de oração cujo valor, enquanto ‘linguagem de louvor’, não depende do fato de que um lingüista possa ou não identificá-lo como linguagem no sentido corrente do termo”. É uma linguagem a-conceitual, que se “assemelha” às línguas conceituais. Não supõe absolutamente um estado de “transe” para praticá-la, não corresponde a um estado “extático”, e nem a uma exagerada emoção, permanecendo aquele que a pratica no total domínio de si mesmo e de suas emoções, pois o Espírito Santo jamais se apossa de alguém de modo a anular-lhe a personalidade.
b) É um dom que leva os fiéis a glorificar a Deus em uma linguagem não convencional, inspirada pelo Espírito Santo. É uma forma de louvar a Deus e uma real maneira de se falar e se entreter com Ele. Quando o homem está de tal maneira repleto do amor de Deus que a própria língua e as demais formas comuns de se expressar se revelam como que insuficientes, dá plena liberdade à inspiração do Espírito, de modo a “falar uma língua” que só Deus entende.
2. O “falar em línguas”, consignado nas Escrituras comporta três modalidades:
a) a oração em línguas, de caráter usualmente particular, pessoal, e que portanto não requer interpretação. Embora de caráter pessoal, ela pode ser exercitada também de modo coletivo, o que acontece nas assembléias onde todos exercem o “dom particular de orar em línguas”, ao mesmo tempo; obviamente, não supõe interpretação. No entanto, Deus - que ouve a oração que milhares de fiéis lhe dirigem concomitantemente de todos os cantos da Terra - por certo entende. Vale a intenção que está em nosso coração.
b) Essa oração também pode ser expressa em modalidade de canto, uma oração com uma melodia que não foi pré-estabelecida. Também essa modalidade não requer interpretação. A diferença em relação à modalidade anterior, é que aqui se trata de orar em línguas, mas num ritmo não falado, de expressão e cadência musical, de notas que se sucedem improvisadamente, numa modulação lírica com que se celebra as maravilhas de Deus. São cânticos que brotam geralmente nos momentos de louvor e adoração da assembléia, do grupo de oração, e que pouco tem em comum com os cânticos eclesiásticos tradicionais, ou também com os cantos de “composição artística”. Santo Agostinho, comentando as palavras do Salmo “Cantai ao Senhor um Cântico novo”, adverte que o cântico novo não é coisa “de homens velhos”. “Aprendem-no os homens novos, renovados da velhice por meio da graça, pertencentes ao Novo Testamento, que já é o Reino dos Céus. Por ele manifestamos todo o nosso amor e lhe cantamos um canto novo. Quando podes oferecer-lhe tamanha competência que não desagrade a ouvidos tão apurados?… Não busques palavras, como se pudesses dar forma a um canto que agrade a Deus. Canta com júbilo! Que significa cantar com júbilo? Entender sem poder explicar com palavras o que se canta com o coração. Se não podes dizer com tuas palavras, tampouco podes calar-te. Então, resta-te cantar com júbilo, se modo que te entregues a uma alegria sem palavras e a alegria se dilate no júbilo” .
c) Uma terceira modalidade do dom das línguas é aquela de uso essencialmente público, que quando é acompanhado do seu complemento, o dom da interpretação, tem como seu propósito a edificação dos fiéis e a convicção dos descrentes. Aqui o falar em línguas não assume o caráter de oração, mas de uma mensagem em línguas, dirigida à assembléia e não a Deus, como é o caso da oração, e que portanto requer o exercício do outro dom apontado por Paulo, o dom da interpretação. O Espírito dá a alguém a inspiração de “falar em línguas” em alta voz. Suas palavras contém uma mensagem espiritual para um ou mais ouvintes. A mensagem permanece incompreensível, enquanto não for interpretada. A mensagem interpretada assume, regularmente, as características de uma profecia carismática, que, segundo S. Paulo, edifica, exorta e consola a assembléia. Autores há que, em vista de maior clareza, dão outro nome a esta forma de falar em línguas. Chamam-na de “mensagem em línguas”, ou ainda de “profecia em línguas”. Em oposição ao “falar em línguas” durante a oração, este dom não está livremente à disposição da pessoa. Exige-se uma inspiração peculiar. Muitas vezes, ela está acompanhada de outra inspiração, a saber, num dos ouvintes que então “interpreta” a mensagem e a traduz em linguagem comum, para a comunidade. O dom de “falar mensagem em línguas” é um dom transitório manifestado vez ou outra nas reuniões de oração; e o Senhor pode servir-se ora deste, ora daquele, enquanto que o dom da interpretação geralmente é considerado permanente; é dom que pode ser pedido na oração.
3. Quando se deve orar em línguas? Só em atos próprios da RCC? Na TV para todos? Pode ser utilizada durante a Santa Missa, como parece ter acontecido na Oração dos fiéis nas missas de TV?
a) Sendo um dom do Espírito e um dom de oração, ele deveria ser permitido onde sempre é permitido orar. Nos atos próprios da RCC, o Documento 53, n. 25 da CNBB, já o levou em consideração.
b) Se a TV está transmitindo um ato próprio da RCC, não é possível “encenar” um comportamento que anule a identidade do Movimento. O exercício do carisma de orar em línguas é parte constitutiva da RCC. De nossa parte - os “carismáticos” - não temos de que nos envergonhar dessa prática, e nem temos nada a esconder. Somos assim. nossos Grupos de Oração estão sempre com as portas abertas, e qualquer um pode conferir lá o que somos e o que praticamos.
c) Na Santa Missa: Se são missas celebradas em atos específicos da RCC, parece-nos que sim, desde que se exercite essa oração nos momentos ditados pelo bom senso e pela orientação do celebrante, de modo respeitoso, profundamente oracional, não exibitório, especialmente como glorificação a Deus, como expressão de contrição, como petição, e como ação de graças.
d) A RCC tem clara consciência de que a Igreja, durante muito tempo, não se abriu à essa forma de se exercitar os carismas. Por isso ela sabe que, esse reavivamento de perfil pentecostal que se colocou em marcha no último século - especialmente a partir de Helena Guerra, que motivou Leão XIII a escrever uma Encíclica sobre o Espírito Santo, passando por João XXIII, que pediu um novo Pentecostes para a Igreja e a “renovação dos sinais e prodígios da aurora da Igreja”, bem como pelo Concílio Vaticano II, onde Deus, providencialmente, lançou as bases e os fundamentos que tornaram possível o surgimento e a fundamentação do Movimento Pentecostal Católico, até João Paulo II, com sua Dominum et Vivificantem, e a inspirada exortação pronunciada na celebração de Pentecostes de 29 de maio de 2004, que dizia: “Desejo que a espiritualidade de Pentecostes se difunda na Igreja como um impulso renovado de oração, santidade, comunhão e anúncio. [...] Abram-se com docilidade aos dons do Espírito Santo! Recebam com gratidão e obediência os carismas que o Espírito não cessa de oferecer!” - precisa ser acolhido com abertura de espírito e destemor, mas também com bom senso, com humildade, com respeito pelas diferentes opções de engajamento na pastoral orgânica da Igreja, em absoluta adesão à doutrina da Igreja Católica, não escandalizando por falta de decoro litúrgico ou religioso, dentro da ordem, mas também não deixando de ser fiel à vocação que Deus nos faz, de, nesses tempos, contribuir para “revelar à Igreja aquilo que já lhe é próprio: sua dimensão carismática”.
e) No rito do Sacramento da Crisma, ao final da Oração dos fiéis, o Bispo reza: “Ó Deus, que destes o Espírito Santo a vossos apóstolos e quisestes que eles e seus sucessores o transmitissem aos outros fiéis, ouvi com bondade a nossa oração e derramai nos corações de vossos filhos e filhas os dons que distribuístes outrora no início da pregação apostólica”.
f) É de se esperar que, recebendo tais dons, possamos exercitá-los, pois “da aceitação desses carismas, mesmo dos mais simples, nasce em favor de cada um dos fiéis o direito e o dever de exercê-los para o bem dos homens e a edificação da Igreja e do mundo, na liberdade do Espírito Santo, que ’sopra onde quer’ e ao mesmo tempo na comunhão com os irmãos em Cristo, sobretudo com seus pastores, a quem cabe julgar sobre a autenticidade e o uso dos carismas dentro da ordem, não por certo para extinguirem o Espírito, mas para provarem tudo e reterem o que é bom”.
g) “Na lógica da originária doação donde derivam, os dons do Espírito Santo exigem que todos aqueles que os receberam os exerçam para o crescimento de toda a Igreja, como no-lo recorda o Concílio”.
4 - Repouso no Espírito: O Documento 53, no número 65, aborda o tema e diz a respeito: “Em Assembléia, grupos de oração, retiros e outros reuniões evite-se a prática do assim chamado ‘repouso no Espírito’. Essa prática exige maior aprofundamento, estudo e discernimento”.
a) O Cardeal Suenens, que escreveu muito sobre a RCC e a apoiou, foi muito cauteloso em relação à prática do repouso no Espírito, recomendando reserva.
b) Pe. Robert De Grandis foi quem muito a divulgou aqui pelo Brasil e tem um livro sobre o assunto.
c) Pe. Antonello, da Arquidiocese de S. Paulo, pratica-o com bastante freqüência e também escreveu sobre o assunto.
d) Não há fundamentação bíblica consistente sobre ele, embora sua prática remonte aos grupos qualificados de entusiastas, especialmente nos grupos de reavivamento nos Estados Unidos entre os séculos XVII e XIX.
e) “O Espírito Santo, ao confiar à Igreja-Comunhão os diversos ministérios, enriquece-a com outros dons especiais, chamados carismas. Podem assumir as mais variadas formas, tanto como expressão da liberdade absoluta do Espírito que os distribui, como em resposta às múltiplas exigências da história da Igreja” . Em muitas ocasiões - especialmente quando praticado em atendimentos pessoais, em clima de oração -, de modo especial em atendimentos de oração por cura interior, essas manifestações se revelam perceptivelmente legítimas, sem componentes de perfil patológico, gerando em quem a experimenta profunda paz e bem estar, com conseqüente reavivamento ou novo compromisso, com os compromissos relativos à fé. Pe. Isaac Isaias Valle, por exemplo, de Porto Feliz, na Arquidiocese de Sorocaba, sacerdote muito estudioso e preparado doutrinariamente, atende as pessoas utilizando-se dessa prática.
f) Em muitas ocasiões - especialmente em grandes encontros - há um visível descontrole emocional da parte de muitos nos quais se manifesta tal fenômeno, chegando-se mesmo a identificáveis casos de histeria, seja por desequilíbrio de cunho psicológico. Como diz João Paulo II, “na verdade, a ação do Espírito Santo, que sopra onde quer, nem sempre é fácil de se descobrir e de se aceitar. Sabemos que Deus atua em todos os fiéis cristãos e estamos conscientes dos benefícios que provém dos carismas, tanto para os indivíduos como para toda a comunidade cristã. Todavia, também temos consciência da força do pecado e as confusões na vida dos fiéis e da comunidade.”
g) Assim, não é oportuno incentivar tal prática. Mas há vezes em que, sem que ninguém estimule, ocorre tal manifestação. Então, surge a oportunidade para cumprir o que determina o Documento 53, buscando aprofundar o entendimento sobre a matéria, pela observação com um estudo do caso, até perguntando à pessoa como é que ela está se sentindo, se aquilo lhe gerou paz, se o seu é um histórico sem comprometimentos outros, etc, para chegar a um discernimento sobre as características que possam nos ajudar a identificar a legitimidade do repouso.
5 - Sobre as inspirações particulares: Em geral a liderança da RCC tem tido bastante bom senso no exercício dessas chamadas inspirações, ou moções. Junto com os dons da Palavra de Ciência e a Palavra de Sabedoria, a RCC se esmera em fazer uso do Dom do Discernimento Carismático. Podem ocorrer exageros e afoitas condutas? Claro que sim. Mas a realidade dos fatos logo “traz para a terra” aqueles espíritos mais atabalhoados, e que agem por impulsos meramente humanos, e de maneira até irresponsável. Na observância dos resultados práticos e dos frutos produzidos por tais inspirações é que a RCC busca aprender a deixar-se conduzir pelo Espírito, que - segundo a Apostolicam Actuositatem - distribui também aos leigos dons e carismas para capacitá-los a anunciar o Reino, com poder. É possível encontrar-se falsas moedas. Mas não vamos, com elas, jogar fora as legítimas, as verdadeiras. Em 2003, o Pontifício Conselho para os Leigos convidou a RCC a dar sua contribuição no Colóquio Internacional sobre a Oração para pedir de Deus a cura, realizado em Roma, sob os auspícios daquele Conselho, reconhecendo nela essa prudência.
II - Propostas:
a) Ao acompanhar a RCC, percebo que existe seriedade, busca de maior conhecimento teológico em suas lideranças e docilidade. Sugiro que a Comissão Episcopal de Doutrina promova um estudo sobre os Carismas e as práticas da RCC, com seus representantes. Pode até surgir uma nova e mais atualizada orientação pastoral.
b) Sugiro que os senhores bispos verifiquem em suas Dioceses os eventuais problemas, proporcionando uma orientação segura, através de um assistente diocesano que possa acompanhar de perto.
c) Nos Congressos Estaduais da RCC, seria muito oportuno que o Bispo do local em que o mesmo se realiza se fizesse presente com a apresentação de um tema de formação. Penso que “adotando a criança”, poderemos orientar melhor e os membros da RCC não se sentirão marginalizados, mas membros vivos das Igrejas particulares.
Incluído na Coluna: Daniel Oliveira, Formação Espiritual, Formação Humana, Sidebar Photoblog |Sem comentários »
Das regras de São Bento! Fantástico!
Autor: daniel oliveira | janeiro 18, 2010
CAPÍTULO 28 - Daqueles que muitas vezes corrigidos não quiserem emendar-se.
[1] Se algum irmão freqüentes vezes corrigido por qualquer culpa não se emendar, nem mesmo depois de excomungado, que incida sobre ele uma correção mais severa, isto é, use-se o castigo das varas. [2] Se nem assim se corrigir, ou se por acaso, o que não aconteça, exaltado pela soberba, quiser mesmo defender suas ações, faça então o Abade como sábio médico: [3] se aplicou as fomentações, os ungüentos das exortações, os medicamentos das divinas Escrituras e enfim a cauterização da excomunhão e das pancadas de vara [4] e vir que nada obtém com sua indústria, aplique então o que é maior: a sua oração e a de todos os irmãos por ele, [5] para que o Senhor, que tudo pode, opere a salvação do irmão enfermo. [6] Se nem dessa maneira se curar, use já agora o Abade o ferro da amputação, como diz o Apóstolo: “Tirai o mal do meio de vós” e também: [7] “Se o infiel se vai, que se vá”, [8] a fim de que uma ovelha enferma não contagie todo o rebanho.
Ai de nós se vivessemos suas regras ao pé da Letra.
Bento deve ser encarado como um líder monástico, não como um erudito. Provavelmente conhecia bem o latim, o que lhe dava acesso aos escritos de Cassiano e outros, incluindo regras e sentenças. Sua Regra é o único texto conhecido de Bento, mas é suficiente para manifestar a sua habilidade genial para cristalizar o melhor da tradição monástica e passá-la para o Ocidente.
Gregório apresenta Bento como modelo de santo que foge da tentação para levar uma vida de atenção à presença de Deus. Através de um esquema equilibrado de vida e oração, Bento chegou ao ponto de se aproximar da glória de Deus. Gregório narra a visão que Bento teve quando sua vida chegava ao fim: “De súbito, na calada da noite, olhou para cima e viu uma luz que se difundia do alto e dissipava as trevas da noite, brilhando com tal esplendor que, apesar de raiar nas trevas, superava o dia em claridade. Nesta visão, seguiu-se uma coisa admirável, pois, como depois ele mesmo contou, também o mundo inteiro lhe apareceu ante os olhos, como que concentrado num só raio de sol” (cap. 34). São Bento, o monge por excelência, levou um tipo de vida monástica que o conduziu à visão de Deus.
1 º dia “O amor é paciente” - Prova de Fogo
Autor: Angelica Alves | janeiro 5, 2010
Oi , A paz de Nosso Senhor a todos!
Estou começando 2010 experimentando o presente que recebi de meu marido Daniel e gostaria de partilhar neste blog.
Ao longo da caminhada que vamos fazer seguindo o livro “O Desafio de amar” aquele que aparece no filme “Prova de fogo”.
Este livro traz uma abordagem sobre o amor conjugal, como os casais devem procurar se conhecer e se amar. Ele foi dividido em 40 etapas a serem cumpridas e refletidas a luz da palavra de Deus.
1 º dia “O amor é paciente”- Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes suportando uns aos outros com amor. Efésios 4:2
O autor diz que o amor é construído sobre dois pilares: paciência e bondade.
Minha reflexão : Meu desafio é ser paciente, exercitar a paciência com o marido e filhos, nós sempre colocamos as desculpas para nossos atos na personalidade de cada um, se experenciamos o amor que Vem de DEUS, aprendemos a frear nossas emoções que estão descontroladas através de seu Santo Espírito, não digo que é simples ou fácil pois constantemente temos atitudes contrarias, quando discuto com meu marido muitas vezes o meu egocentrismos é que esta falando mais alto.
Neste desafio devo procurar segurar a língua! Observar e pensar no que é oportuno dizer, sei que demonstro impaciência em pequenas coisas como a organização da casa, ou até em frases mau entendidas. A impaciência muitas vezes no leva condenar e julgar, não estou dizendo que a pessoa paciente se torna omissa e não faz criticas, acredito que a paciência nos leva a um estado de governo da emoções e sabedoria para cada situação.
Irmãos fiquem na paz de Deus, espero ser fiel nesta caminhada que estamos fazendo direcionando nossa vida matrimonial. Amém! Santifica-te e Santifica!
Nenhum comentário:
Postar um comentário