Só dentro da Igreja se pode compreender a Bíblia como Palavra de Deus, diz o Papa .- "Somente o contexto eclesiástico permite à Sagrada Escritura ser compreendida como autêntica palavra de Deus que se faz guia, norma e regra para a vida da Igreja e o crescimento espiritual dos fiéis". Com estas palavras, o Papa Bento XVI recebeu esta manhã a 30 representantes da Pontifícia Comissão Bíblica que acabam de celebrar sua assembléia plenária. O Pontífice se referiu ao tema da reunião, "A inspiração e a verdade na Bíblia", e destacou sua relevância porque "corresponde não somente ao fiel a não ser a toda a Igreja, já que a vida e a missão da Igreja se fundamentam na Palavra de Deus que é alma da teologia e, ao mesmo tempo, fonte de inspiração de toda a existência cristã. Além disso, a interpretação das Sagradas Escrituras é de importância capital para a fé cristã e para a vida da Igreja".Segundo o Pontífice, "o estudo científico dos textos sagrados não é suficiente de por si. Para respeitar a coerência da fé da Igreja o exegeta católico deve estar atento a perceber a Palavra de Deus nestes textos, no interior da mesma fé da Igreja". "A interpretação das Sagradas Escrituras não pode ser somente um esforço científico individual: deve sempre confrontar-se, inserir-se e autentificar-se mercê à tradição viva da Igreja. Esta norma é decisiva para precisar a relação correta e recíproca entre a exegese e o magistério da Igreja", explicou. O Papa assinalou que "o exegeta católico não nutre a ilusão individualista de que, fora da comunidade dos fiéis se compreendam melhor os textos bíblicos. Em realidade, é verdadeiro o contrário, já que esses textos não se deram aos investigadores para satisfazer sua curiosidade ou facilitar-lhes com argumentos de estudo e investigação. Os textos inspirados Por Deus foram confiados à comunidade de fièis, à Igreja de Cristo, para alimentar a fé e guiar a vida de caridade". "A Sagrada Escritura -disse o Papa citando a constituição dogmática Dei Verbum do Concílio Vaticano II- é a palavra de Deus, enquanto escrita por inspiração do Espírito Santo. A Tradição recebe a Palavra de Deus, encomendada por Cristo e o Espírito Santo aos Apóstolos e a transmite íntegra aos sucessores para que eles, iluminados pelo Espírito da verdade, conservem-na, exponham-na e a difundam fielmente em seu predicação". O Papa recordou que o Concílio Vaticano II indica "três critérios sempre válidos para uma interpretação da Sagrada Escritura conforme ao Espírito que a inspirou. Em primeiro lugar, é necessário prestar grande atenção ao conteúdo e à unidade de toda a Escritura já que, por muito diferentes que sejam os livros que a formam, a Sagrada Escritura é uma, devido à unidade do plano de Deus do qual Jesus Cristo é o centro e o coração". Em segundo lugar, "terá que ler a Escritura no contexto da tradição viva de toda a Igreja. Efetivamente, a Igreja leva em sua Tradição a memória viva da Palavra de Deus e é o Espírito Santo quem brinda à Igreja a interpretação segundo o sentido espiritual". O terceiro critério é "prestar atenção à analogia da fé, quer dizer à coesão das singulares verdades de fé entre si e com o plano geral da Revelação e a plenitude da divina economia que encerra". | ||
23/04/2009 | ||
Vida e Castidade: Com muita alegria legendei e coloquei no You Tube um vídeo com um trecho de uma palestra do Christopher West, conhecido propagador da Teologia do Corpo. O vídeo responde à primeira pergunta que pode surgir quando falamos de Teologia do Corpo: se a Teologia é o estudo de Deus, como o corpo pode ser uma Teologia? A Teologia do Corpo é a reunião de 129 catequeses que o Papa João Paulo II fez, entre 1979 e 1984. Ela está começando a ser mais conhecida agora, e está mudando vidas e fazendo surgir uma verdadeira "nova revolução sexual". Segundo George Weigel, biógrafo de João Paulo II, a Teologia do Corpo é "uma bomba-relógio teológica, programada para detonar com dramáticas consequências, talvez no século XXI". Fonte: Vida e Castidade, blog | ||
20/04/2009 | ||
Holocausto Contínuo Desde 1789, praticamente todas as perseguições em massa, todos os genocídios do mundo seguiram o mesmo esquema, obsessivamente repetitivo e invariável: o sacrifício dos crentes pelos ateus militantes. O quadro é aterrador. França, México, Espanha: matança dos católicos. Rússia e países satélites: matança dos cristãos ortodoxos (católicos, na Polônia, na Croácia e na Hungria). Alemanha: matança dos judeus. China, Tibete, Indonésia etc.: matança dos budistas e muçulmanos. Total: mais de cem milhões de mortos. Em todos esses casos, a vítima é religiosa, o assassino é ateu, materialista, progressista, darwinista, portador do projeto de “um mundo melhor” em qualquer de suas inúmeras versões. Esse é o fato mais constante e mais nítido da história moderna, e também o mais ignorado, omitido, disfarçado. O homem religioso é uma espécie em extinção, não porque suas crenças tenham sido substituídas por outras melhores, mas porque está sendo extinto fisicamente. Não obstante, ainda há quem acredite que as religiões, e não as ideologias ateísticas, cientificistas e materialistas, são responsáveis pela falta de liberdade no mundo. [O holocausto contínuo. Olavo de Carvalho. O Globo, 21 de abril de 2001] Os Apóstolos de Cristo O Precursor João, o Batista, foi quem iniciou pregações antes do Messias Prometido para preparar-lhe o caminho, de acordo com as profecias antigas, e conforme o próprio Jesus.Primo de Jesus, nascendo seis meses antes, filho na velhice de Zacarias e Isabel. Tornou-se profeta na Judéia, alimentando-se de gafanhotos e mel silvestres e vestindo-se de peles. Pregava no deserto a eminente vinda do Messias prometido e incitava o povo ao arrependimento dos erros e à conversão para uma nova vida, que era iniciada por um ritual de mergulho nas águas do rio Jordão, que ficou conhecido como batismo pelas águas.Foi com o batismo de João, e com o reconhecimento deste de que Jesus era o Messias Prometido, que o Mestre começou a sua vida pública de 3 anos até a sua crucificação.João foi preso por Herodes Antipas, rei da Galiléia, a quem havia criticado por se casar de forma ilícita com a própria cunhada, Herodíades. O rei mandou decapitá-lo para agradar a enteada, filha de Herodíades, chamada Salomé.Jesus, após a transfiguração, descendo do monte Tabor, fala sobre João Batista em Mateus, Cap. 17, versículos 10 a 13: "Os discípulos de Jesus lhe perguntaram: O que querem dizer os doutores da Lei, quando falam que Elias deve vir antes do Messias?". Jesus respondeu: "Elias vem para colocar tudo em ordem. Mas eu vos digo: Elias já veio, e eles não o reconheceram. Fizeram com ele tudo o que quiseram. E o Filho do Homem será maltratado por eles do mesmo modo. Então os discípulos compreenderam que Jesus falava de João Batista". Esta passagem, transcrita literalmente das escrituras sagradas, prova de um modo incontestável que João Batista era a reencarnação do profeta Elias, que tinha vivido 900 anos antes. Os Apóstolos Pedro Irmão do Apóstolo André, era um pescador no mar da Galiléia, mais precisamente da cidade de Cafarnaun. Seu nome era Simão, mas recebeu de Jesus o sobrenome de Pedro ou Cefas, que significa pedra em grego e hebraico, respectivamente.Junto com os irmãos Tiago e João Evangelista, fez parte do círculo íntimo de Jesus entre os doze, participando dos mais importante milagres do Mestre sobre a terra.Existe uma passagem peculiar nos Evangelhos, em que Pedro nega por três vezes que seria Apóstolo de Jesus. Quando, como Jesus predissera, o galo cantou depois da terceira negativa, Pedro verteu-se em lágrimas. É tido como fundador da Igreja Cristã em Roma, considerado pela Igreja Católica como o primeiro Papa. Depois da morte de Jesus, despontou-se como líder dos doze Apóstolos, aparecendo em destaque em todas as narrativas evangélicas. Exerceu autoridade na recém-nascida comunidade Cristã, apoiou a iniciativa de Paulo de Tarso de incluir os não judeus na fé cristã, sem obrigá-los a participarem dos rituais de iniciação judaica.Foi morto em Roma no ano de 64 D.C., na perseguição feita por Nero aos cristãos, crucificado de cabeça para baixo, conforme a sua vontade, pois não se achava digno de morrer como Jesus.Seu túmulo se encontra sob a catedral de S. Pedro, no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores, sendo validado pelo Papa no ano de 1968. André Foi o primeiro dos doze a ser chamado por Jesus. Era irmão de Pedro e também pescador. Antes de seguir o Mestre, era discípulo de João Batista, que o mandou junto com um outro não identificado (talvez João Evangelista), para segui-lo.As tradições indicam que ele tenha ido a lugares distantes para pregar o Evangelho, e que tenha morrido em uma cruz em forma de X na Grécia, de onde o seu corpo foi levado para Constantinopla, tornando-se padroeiro desta cidade. João Evangelista Filho de Zebedeu e irmão de Tiago, o Maior, que junto com este e mais Pedro participaram do círculo mais íntimo junto a Jesus.Autor do quarto evangelho, de três cartas aos cristãos em geral e do Livro do Apocalipse. O seu evangelho difere dos outros três que são chamados sinóticos ou semelhantes, sendo que a narrativa de João enfoca mais o aspecto espiritual de Jesus. É considerado "o discípulo amado". Era muito jovem na época da vida do Mestre, e na crucificação foi designado por Jesus a tomar conta de Maria, demonstrando aí o quanto este confiava em João.João viveu o resto de sua vida em Éfeso, juntamente com Maria, onde teria escrito o Evangelho e as cartas. Durante o governo de Domiciano, foi exilado na ilha de Patmos, onde escreveu o Apocalipse.Morreu em Éfeso, em idade muito avançada, tomando conta da igreja que estava nesta cidade. Tiago, o Maior Pescador, irmão de João, o Evangelista, filho de Zebedeu, fazia parte do círculo mais íntimo de Jesus. Após a morte deste, permaneceu em Jerusalém, junto a Pedro, sendo executado em 43 D.C., por ordem do rei Herodes Agripa, logo depois da morte de Estêvão, diácono grego e exaltado pregador cristão. Tiago, o Menor Filho de Alfeu, conhecido também como Zebeu, tornou-se um membro altamente respeitado da recém-nascida comunidade cristã em Jerusalém. Foi um observador da normas judaicas, defendendo que estas normas deveriam fazer parte do Cristianismo. Com isso, tornou-se adversário de Paulo de Tarso nesta questão, mas também foi conciliador e um pregador fervoroso do ensino de Jesus. Foi atacado por se recusar a denunciar os cristãos, sendo apedrejado até a morte, por ordem do sumo sacerdote Ananias. Mateus Também chamado de Levi, filho de Alfeu. Era publicano, ou cobrador de impostos, classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos dos judeus para serem entregues às autoridade romanas. Escreveu o primeiro evangelho, onde dá mais ênfase ao aspecto humano e genealógico de Jesus. Pregou no norte da África depois da morte do Mestre, prosseguindo até a Etiópia, onde foi morto. Felipe Aparece rapidamente nos Evangelhos, não nos deixando muitas informações sobre ele. Diz-se que evangelizou na Ituréia, reunindo-se a André, no mar Negro, sendo morto na Frígia, para onde seguira. Tomé Também chamado Dídimo ou Gêmeo, era o terceiro apóstolo em idade depois de Pedro. Ficou famoso pelo fato de ter duvidado que Jesus tinha ressuscitado, e disse que só vendo acreditaria. Então, Jesus apareceu para ele e respondeu que muitos não iriam ver e acreditariam. Depois da crucificação, passou a pregar na Pérsia e na Índia, mas seus restos mortais são venerados na Síria. Judas Iscariotes Judas de Kerioth, localidade de Kerioth, localidade da Judéia. Dizem as tradições que este apóstolo era designado para cuidar do dinheiro comum, por ser um dos poucos instruídos. Foi enganado pelos sacerdotes que o induziram a mostrar onde estava Jesus a troco de 30 moedas de prata, prometendo que só o prenderiam durante as festividades da Páscoa Judaica.Depois que viu a crucificação de Jesus, Judas, amargamente arrependido, jogou as 30 moedas aos pés dos sacerdotes, indo se enforcar. Estes pegaram o dinheiro e compraram um terreno para servir de cemitério aos estrangeiros, sendo posteriormente chamado de Campo do Sangue. Judas Tadeu Também chamado Lebeu Tadeu, é um dos doze citados nominalmente por Mateus e Marcos. Contam as tradições que trabalhou na Mesopotâmia e na Pérsia. Bartolomeu Também chamado de Natanael no Evangelho de João, evangelizou na Armênia, junto ao Mar Negro, onde, segundo uma lenda posterior, foi esfolado vivo, vindo a morrer. Simão, o zelote Era chamado assim porque pertencia a uma seita chamada de "Os Zelotes, ou zeladores", que lutava para a libertação de Israel dos Romanos. Seita ultra-nacionalista e não religiosa. Simão permaneceu na Palestina pregando o Evangelho. Fonte: Pesquisas do blog com foto de decorecomarte.com Por que Orar? Pergunta: "Por que orar? Qual o sentido em orar se Deus conhece o futuro e já está no controle de todas as coisas? Se não podemos mudar a opinião de Deus, por que devemos orar? "Resposta: Por que orar? Por que orar se Deus já está no perfeito controle de tudo? Por que orar se Deus sabe o que vamos pedir antes que o façamos? (1) A oração é uma forma de servirmos a Deus (Lucas 2:36-38). Oramos porque Deus nos ordena que o façamos (Filipenses 4:6-7). (2) A oração é exemplificada para nós por Cristo e a igreja primitiva (Marcos 1:35; Atos 1:14; 2:42; 3:1; 4:23-31; 6:4; 13:1-3). Se Jesus achava que valia a pena orar, também devemos achar. (3) Deus determinou a oração como meio para que pudéssemos obter Suas soluções em inúmeras situações: a) Preparação para grandes decisões (Lucas 6:12-13) b) Derrubar barreiras demoníacas na vida das pessoas (Mateus 17:14-21) c) Ajuntamento de obreiros para a colheita espiritual (Lucas 10:2) d) Obtenção de forças para vencer a tentação (Mateus 26:41) e) Um meio de fortalecer a outros espiritualmente (Efésios 6:18-19) (4) Temos a promessa de Deus que nossas orações não são em vão, mesmo se não recebemos especificamente o que pedimos (Mateus 6:6; Romanos 8:26-27). (5) Ele prometeu que quando pedirmos por coisas que estejam de acordo com Sua vontade, Ele nos dará o que pedirmos (I João 5:14-15).Às vezes Ele atrasa Sua resposta de acordo com Sua sabedoria e para o nosso benefício. Nestas situações, devemos ser perseverantes e persistentes em oração (Mateus 7:7; Lucas 18:1-8). A oração não deve ser vista como nosso meio de obter que Deus faça nossa vontade na terra, mas como um meio de obter a vontade de Deus feita na terra. A sabedoria de Deus, em muito, excede a nossa.Em situações para as quais não sabemos especificamente qual a vontade de Deus, a oração é o meio de discerni-la. Se Pedro não tivesse pedido a Jesus para chamá-lo para fora do barco até a água, teria perdido tal experiência (Mateus 14:28-29). Se a mulher síria cuja filha estava influenciada pelo demônio não tivesse orado a Cristo, sua filha não teria sido restabelecida (Marcos 7:26-30). Se o homem cego fora de Jericó não tivesse clamado a Cristo, ele teria continuado cego (Lucas 18:35-43). Deus disse que muitas vezes não recebemos porque não pedimos (Tiago 4:2). Em um sentido, a oração é como compartilhar o evangelho com as pessoas. Não sabemos quem responderá à mensagem do evangelho até que o preguemos. O mesmo ocorre com a oração: nunca veremos os resultados de uma oração respondida até que oremos.A falta de oração demonstra a falta de fé e a falta de confiança na Palavra de Deus. Nós oramos para demonstrar nossa fé em Deus, que Ele fará assim como prometeu em Sua Palavra, e que abençoará nossas vidas abundantemente mais do que podemos pedir ou esperar (Efésios 3:20). A oração é nosso primeiro meio de ver a obra de Deus na vida de outros. Por ser nosso meio de nos “ligarmos” ao poder de Deus como se nos ligássemos em uma tomada, é nosso meio de derrotar nosso inimigo e seu exército (Satanás e seu exército) que, por nós mesmos, não teríamos forças para vencer. Por isto, que Deus nos encontre sempre perante Seu trono, pois temos um Sumo Sacerdote no céu que pode se identificar com tudo o que passamos (Hebreus 4:15-16). Temos Sua promessa de que “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5:16-18). Que Deus possa glorificar Seu nome em nossas vidas conforme creiamos Nele de forma suficiente para que venhamos sempre a Ele em oração. Fonte: gotquestions.org COMO SURGIU O DIA DE CORPUS CHRISTI CORPUS CHRISTI Existe no decorrer do ano, diversas datas que são definidas como feriado, seja, municipal, estadual ou nacional. Geralmente, um feriado sempre é bem vindo; para muitos sinônimo de folga no trabalho e diversão. Mas, há uma questão muito séria que encontra-se por trás de alguns destes feriados, são "dias santos", por conseqüência consagrado há alguma entidade venerada por multidões; estes feriados é uma forma de devotar louvor ou veneração a personagens declarados como "santos" (1Co 10.19,20).Irmãos queridos somos chamados a uma vida santa (separada) e compromissados com as verdades de Deus que estão expressas de forma clara na Bíblia; o Espírito Santo move e faz-nos ver que é incompatível com a fé verdadeira participar destas consagrações tradicionais em algumas cidades. E, na condição de separados que somos, é sábio declararmos diante das trevas que anulamos em nome de Jesus Cristo, todo poder e autoridade constituída pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas. O passo seguinte é procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor (Mt 26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo.Corpus Christi é uma festa ao Corpo de Cristo. É uma data adotada na Igreja Católica, para comemorar a presença real de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia, pela mudança da substância do pão e do vinho na de seu corpo e de seu sangue (O Catolicismo declara que a hóstia, torna-se literalmente em Carne e Sangue do Senhor Jesus). A seguir, veja como iniciou-se esta comemoração:A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XII. A Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. Esta necessidade se aliava ao desejo do homem medieval de "contemplar" as coisas. Surgiu nesta época o costume de elevar a hóstia depois da consagração. Disseminava-se uma controvertida piedade eucarística, chegando ao ponto das pessoas irem à igreja mais "verem" a hóstia do que para participarem efetivamente da eucaristiaA Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter ‘visões’,(que retratavam um disco lunar dentro do qual havia uma parte escura. Isto foi interpretado como sendo uma ausência de uma festa eucarística no calendário litúrgico para agradecer o sacramento da Eucaristia). Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, será o Papa Urbano IV (1261-1264), e tornará mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer. A ‘Fête Dieu’ começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada antes de 1270.O ofício divino, seus hinos, a seqüência ‘Lauda Sion Salvatorem’ são de Santo Tomás de Aquino (1223-1274), que estudou em Colônia com Santo Alberto Magno. Corpus Christi tomou seu caráter universal definitivo, 50 anos depois de Urbano IV, a partir do século XIV, quando o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. Em 1317, o Papa João XXII publicou esse Corpus Júris com o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas.O Concílio de Trento (1545-1563), por causa dos protestantes, da Reforma de Lutero, dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia.Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – cânon 944 – mantém a obrigação de se manifestar ‘o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia’ e ‘onde for possível, haja procissão pelas vias públicas’, mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação.A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse :‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes. Pr.Adenilson Loterio O que é Cardeal, Bispo, Arcebispo, Cônego, Monsenhor? Prof. Felipe Aquino BISPOS, ARCEBISPOS E CARDEAIS Todos são ordenados, no grau máximo do sacramento da Ordem. Todos são bispos, palavra que deriva do grego epíscopos, que significa supervisor. Para chamá-los usa-se o título de Dom, abreviatura do latim dominus, senhor. Com o Papa à frente, os bispos do mundo inteiro formam o Colégio Apostólico, que sucede ao grupo dos apóstolos, os quais tinham a Pedro como seu líder. Assim, a Igreja é guiada pela história afora pelos mesmos pastores escolhidos por Jesus Cristo. O Bispo é o pastor da Igreja particular, responsável pelo ensinamento da Palavra de Deus, pela celebração da Eucaristia e demais sacramentos e pela animação e organização dos carismas e ministérios do Povo de Deus. Ele é obrigado a fazer a visita “ad limina apostolorum” a Roma, e ao Papa, de quatro em quatro anos, quando então apresenta à Santa Sé um relatório de sua diocese e é recebido pelo Papa. Os bispos são, em suas dioceses, o princípio visível e o fundamento da unidade com as outras dioceses e com a Igreja universal. É obrigado pelo Código de Direito Canônico da Igreja a pedir renúncia ao completar 75 anos. Arcebispo é o bispo de uma Arquidiocese, o titular da sede metropolitana, que é a diocese mais antiga de uma Província Eclesiástica, que é formada pelo conjunto de diversas dioceses. Ele é responsável pelo zelo da fé e da disciplina eclesiástica e pela presidência das reuniões dos bispos da Província. Mas não intervém diretamente na organização e na ação pastoral das demais dioceses (sufragâneas) da arquidiocese. O arcebispo usa, nos limites de sua Província, durante as funções litúrgicas, como sinal de unidade de sua Província com a Igreja em todo o mundo, o pálio, que lhe é entregue pelo Papa, no dia da festa de S. Pedro e S. Paulo, 29 de junho: uma faixa branca decorada de cruzes pretas que cobre os ombros, confeccionada com a lã de um cordeiro. Cardeais são geralmente bispos de importantes dioceses do mundo. Mas também padres ou diáconos podem ser cardeais. São escolhidos pessoalmente pelo Papa, como representantes da Igreja em todo o mundo, para formarem o Colégio dos Cardeais. São responsáveis pela assessoria direta ao Papa na solução das questões organizativas e econômicas da Santa Sé, na coordenação dos diversos Dicastérios (uma espécie de ministério do Vaticano) que compõem o serviço da Santa Sé em favor da comunhão em toda a Igreja e da justiça para com os pobres do mundo todo. São também os responsáveis pela eleição do novo Papa enquanto não completarem 80 anos. A reunião dos Cardeais se chama Consistório e acontece quando o Papa a convoca. PADRES, CÔNEGOS E MONSENHORES Pelo sacramento da Ordem, não há nenhuma diferença entre padre, cônego ou monsenhor. Todos são ordenados, no segundo grau desse sacramento. Todos são presbíteros do Povo de Deus. Hoje, os títulos de cônego e monsenhor são honorários e não indicam a posse de nenhum cargo ou posição na Igreja. Antes das reformas conciliares, eles formavam o cabido diocesano, para a função de conselheiros do bispo, o governo da diocese durante a vacância e o esplendor das funções litúrgicas na catedral. Hoje, o bispo conta com diversos Conselhos, que são formados por representantes de todo o clero e do laicato. Não contam os títulos, mas a disposição para o serviço comum e comunitário da evangelização. Hoje, cônego e monsenhor são títulos de homenagem e reconhecimento por serviços prestados à Igreja. Além disso, o título de monsenhor é também usado para o padre que foi eleito bispo. Enquanto ele não é ordenado bispo, é chamado de monsenhor. Fixados os termos das discussões doutrinárias entre Roma e a FSSPX. O Bispo Richard Williamson, um dos quatro bispos da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, informa em seu blog que Dom Bernard Tissier de Mallerais confirmou em Paris que já foram estipulados os termos para as discussões doutrinais a serem conduzidas entre a Fraternidade São Pio X e as autoridades eclesiásticas em Roma. Segundo Dom Williamson, as negociações que se darão por escrito não se tornarão públicas. Conforme noticiado no bem-informado Rorate Caeli, Dom Tissier de Mallerais foi um dos quarto membros da comissão informal organizada pela Santa Sé e a FSSPX nas negociações de 1988, (os outros foram os Padre Patrice Laroche, também nomeado pela FSSPX através do Arcebispo Lefebvre, e o Pe. Tarcisio Bertone dentre os demais membros nomeados pela Santa Sé através do Cardeal Ratzinger). Dom Williamson afirma que, pelo menos, subjetivamente, tanto o Papa quanto a Fraternidade têm boa vontade em relação um ao outro. Entretanto, o bispo crê que, objetivamente, é impossível reconciliar a religião do homem [instaurada pelo Concílio Vaticano II) com a religião de Deus (Tradição). Oremos! Que o Espírito Santo ilumine e conduza os participantes dessas discussões doutrinárias. A FRAUDE do ABORTO da MENINA de ALAGOINHA (PE) (Extraído do texto “Silêncio sobre o aborto legal” publicado pela Comissão de Educação em Democracia e Direitos Humanos de Taubaté-SP) Na última semana de fevereiro de 2009, foi descoberta uma gravidez de gêmeos em uma menina de nove anos no nordeste brasileiro. O fato ocorreu na quarta feira dia 27 de fevereiro de 2009 na pequena Alagoinha, uma cidade de 14 mil habitantes no interior do Estado de Pernambuco. A menina já estava com quatro meses de gestação. O pai dos bebês seria o padrasto, um rapaz de 23 anos que vivia com a mãe da criança. O pai biológico da menina, que atualmente vive também em Alagoinha, havia se separado da mãe havia três anos. O padrasto foi preso na própria quarta feira à noite e a população da cidade chegou a tentar linchá-lo. A mãe da menor era contra o aborto. O pai era radicalmente contra o aborto. Contra toda a melhor medicina, os funcionários do hospital deram a entender aos pais que a menina morreria se levasse a gravidez adiante. Isto simplesmente não é verdade. No Brasil todos os anos há 30.000 gestações de menores de 14 anos e não há nenhum caso registrado de morte por causa da gravidez quando é oferecido um acompanhamento pré natal e se permite o parto por meio de cesariana. O modo como se mentiu aos pais para fazer com que consentissem com o aborto é motivo de vergonha para qualquer serviço de saúde. O pai da menina, impedido de falar com os médicos, quando entendeu que os funcionários do hospital estavam mentido, pediu ajuda a um serviço jurídico para impedir o aborto, um direito que a lei brasileira garante, pois é crime realizar um aborto contra a vontade dos pais, principalmente quando não há risco de morte. Os médicos do hospital, porém, para garantirem que o aborto seria realizado mesmo contra a vontade do pai, permitiram a sua transferência para um paradeiro que permaneceu em sigilo até que o aborto se tivesse consumado. O governo brasileiro e os meios de comunicação, tratando os responsáveis por estes fatos como se fossem heróis, agora estão se aproveitando do acontecimento para promover a agenda rumo a uma completa legalização do aborto. O sucedido está sendo amplamente divulgado de modo a ocultar os verdadeiros fatos ocorridos em um gigantesco espetáculo midiático no qual o povo está sendo induzido a crer que uma gravidez de uma menor de idade significa o mesmo que a sua morte física. O que foi divulgado a este respeito foi o que a imprensa quis que o público soubesse. As pessoas diretamente envolvidas no caso expuseram aos jornalistas que as procuraram todos os detalhes do que realmente aconteceu, mas nada foi publicado. Propositalmente toda a cobertura dada pelos meios de comunicação tem se centrado na pessoa do arcebispo, Dom José Cardoso Sobrinho, e na questão da excomunhão, apenas com a finalidade de distrair o público do que verdadeiramente aconteceu. As pessoas tem o direito de saber a verdade e de compreender o quanto o público e as próprias vítimas estão sendo manipulados em função de interesses internacionais com os quais o governo do presidente Lula é conivente. O que aconteceu no início de março em Recife não é o primeiro caso deste tipo. Há grupos que recebem financiamentos milionários de Fundações internacionais para que estes eventos sejam explorados ao máximo. Cabe aos que defendem a dignidade da vida humana, tomar consciência do que está acontecendo e posicionar-se para que não venham mais a repetir-se fatos vergonhosos como este, em que pessoas simples são enganadas, fatos são escondidos e informações são manipuladas e um povo inteiro é ludibriado com o único fim de produzir mudanças profundas na opinião pública em função das agendas de organismos internacionais. ACERCA DA CONTROVÉRSIA À VOLTA DA POSIÇÃO DO PAPA BENTOXVI SOBRE O PRESERVATIVO OS BISPOS DE CERAO DECLARAM Espanto perante uma manipulação ultrajante e planificada Ficámos surpreendidos e espantados sobre a maneira como uma frase do Santo Padre foi totalmente retirada do seu contexto próximo e longínquo para se transformar no motivo recorrente de todas as emissões da RFI e de outros médias sobre a primeira viagem apostólica do Santo Padre, Papa Bento XVI, à África. O cúmulo é esta ocultação sistemática das outras ideias da entrevista e a minimização de tudo aquilo que o Santo Padre se esforçou por comunicar como esperança para África, tanto nos Camarões como em Angola. A este respeito precisamente, não se deveria reconhecer que é a África e à sua missão evangelizadora que os autores da sombra se atiram? Nós, Bispos da Conferencia Episcopal Regional da África Ocidental (CERAO), tomamos consciência da gravidade do acontecimento e queremos declarar a todos o que se segue: Demolir a moral é crime contra a humanidade Não se chegará a acabar com a SIDA destruindo os apoios espirituais e morais dos homens, sobretudo dos adolescentes e dos jovens, fragilizando-os e fazendo deles pacotes de prazeres sexuais sem os reguladores previstos pelo Criador. É um crime contra a humanidade o facto de privar a criança, o adolescente e o jovem do treino ao domínio do espírito sobre o corpo e suas pulsões que se chama educação sexual. Neste sentido, os slogans publicitários e a distribuição de preservativos poderiam não ser mais que uma irresponsabilidade e crime contra a humanidade. Propósitos desrespeitosos, injuriosos e sacrílegos Para nós, Africanos, o Papa é o pai da Grande Família que é a Igreja e, a este título, devemos-lhe respeito e afeição. É sacrilégio para nós, do simples ponto de vista de nossa cultura africana tradicional, para ainda não falar da fé, que rapazes e raparigas da Igreja que se pretendem católicos se dirijam ao Papa com vulgaridade, arrogância e injurias, como certos jornalistas de órgãos franceses e certas personalidades francesas, espanholas, europeias, se permitiram de o fazer. Lamentamos e condenamos estes propósitos desrespeitosos e injuriosos. O atentado pós-moderno contra a verdade e suas consequências violentas sobre as relações humanas Mas nós não somos de uma cultura senão a título da verdade mais profunda de nossa humanidade. E a humanidade, que é comum a todos nós, é única: ela concretiza-se num certo número de direitos e deveres, inseparáveis da dignidade de toda a pessoa humana. É absolutamente intolerável que um pequeno grupo de comunicadores – às vezes mesmo africanos assinando à margem sem dificuldade sobre a riqueza “suja” daqueles que despojaram os seus povos – se arroguem o direito de deformar a verdade para se apresentarem como benfeitores responsáveis diante da condição dramática dos nossos irmãos e irmãs portadores do VIH SIDA, e, pelo contrario, transformarem o Santo Padre num personagem “irresponsável” e desprovido de humanidade, e deste modo, poderem injuriar e tentar amotinar contra ele uma multidão barulhenta de indivíduos, que se julgam com direito a poder falar daquilo que não tiveram o cuidado de conhecer com precisão. Esquecem-se que, procedendo assim, eles se desqualificam profissionalmente, porque existe uma diferença essencial entre criar sensacionalismo escandaloso e informar. Lamentamos e condenamos o atentado contra a verdade, que é o pecado de nosso mundo pós-moderno, e do qual resultam as graves feridas que sofre cada vez mais a Santa Igreja, Nossa Mãe. Que mundo é este em que não se arranja tempo para escutar o outro, para o escutar até ao fim e onde se lhe obriga a dizer o que se quer que ele diga? A sabedoria africana e a Sabedoria Bíblica, ambas centradas sobre a Escuta, têm uma outra visão do mundo a propor. Profunda união de pensamento e de coração entre Bento XVI e a África Nós, Bispos africanos, agradecemos do fundo do coração ao Santo Padre, que tem tantas afinidades connosco, pelo facto de nossa comunhão de pensamento sobre a Igreja e do nosso empenho comum em favor dos pobres, dos feridos da vida e dos pequenos. Quem ignora que os títulos: Igreja, Casa (Família) e povo de Deus; Igreja, Fraternidade Cristã, Igreja-Comunhão são dele? Ele acreditou nisso e para isso trabalhou desde há muito tempo como jovem teólogo e mais recentemente como Cardeal Prefeito de Dicastério; também nós acreditamos nisso e estamos prontos a agir para edificar em África a Igreja Comunhão como Família de Deus e fraternidade de Cristo. Ele veio até nós para nos confirmar nesta fé. Nós lhe agradecemos por isso mesmo. . Igreja de África, Uma Igreja portadora de Esperança Nós lhe estamos também reconhecidos por toda a mensagem de esperança que ele nos veios transmitir, nos Camarões e em Angola. Ele veio nos encorajar a viver unidos, reconciliados na Justiça e na Paz, para que a Igreja de África seja ela mesma uma chama ardente de esperança para a vida de todo o continente. E nós lhe agradecemos por ter reproposto a todos, com matiz, clareza e penetração, o ensino comum da Igreja, em matéria de pastoral dos doentes da Sida. Humanização da sexualidade e dom de si mesmo aos doentes da Sida Ele nos encoraja a todos a viver e a promover a humanização da sexualidade e o dom da sua própria humanidade para estar com e socorrer em verdade os irmãos e irmãs doentes da Sida, como a autêntica atitude responsável dos católicos face aos doentes da Sida e de todos aqueles que amam verdadeiramente os africanos atingidos por este mal. Acolhemos sua mensagem que é também a nossa própria posição. E declaramos todos com ele: “... não se pode ultrapassar este problema da Sida unicamente com slogans publicitários. Se aí não metermos a alma, se não ajudarmos os africanos, não se pode resolver este flagelo com a distribuição de preservativos: pelo contrário, o risco é de aumentar o problema”. Tais são as palavras de Bento XVI que uma matracagem mediática se esforçou por deformar. Mas em vão. Responsabilidade dos média Dizer menos, é menosprezar o Africano e testemunhar zelo em matar aquilo que há de autenticamente humano no homem negro, onde por exemplo todas as tradições valorizam muito a virgindade constatada no casamento. Lamentamos e condenamos esta pretensa responsabilidade em relação ao homem negro, que teria apenas uma solução mecânica face a um problema tão vital como a sexualidade para todo o homem e, portanto também para o africano igualmente. A responsabilidade dos média é grande; não devem declinar, sob pena de fazer diminuir qualquer coisa do humano fundamental . Não ao pensamento por procuração Dizemos, finalmente, que os africanos têm a capacidade de pensar por si mesmos, tanto os seus próprios problemas como os de toda humanidade. Lamentamos e denunciamos o crime, vindo do fundo das idades, onde se tratavam os nossos irmãos e nossas irmãs como mercadorias e como “bens moveis” (O Código Negro, Art.44), e que actualmente consiste em se obstinar a pensar por nós, a falar por nós, a fazer em nosso lugar sem dúvida porque não se acredita que o podemos fazer por nós mesmos. Talvez se diga que é aos Comunicadores Africanos que habilmente se confia a indecente tarefa de jogar aos palhaços para divertir o mundo e tornar a África duplamente deplorável: não apenas materialmente mas também moralmente. Mas não existem apenas estes Africanos ignorantes das estruturas antropológicas mais sólidas e dos valores morais mais seguros da África que estejam directamente em condições de falar em nome do continente. Nós, Bispos da Igreja Católica do espaço CERAO, exigimos que se pare de pensar por nós, de obrigar a África da rua a falar em nome da África e de distrair a galeria em detrimento dos nossos povos. Exigimos que para falar da África se respeitem os valores essenciais, sem os quais o homem não é mais homem, e que estão sintetizados na dignidade de cada homem, criado a imagem de Deus. Sim, em continuação do Concílio Vaticano II, reafirmamos que ”sem o Criador, a criatura desaparece simplesmente”. Agradecemos ao Santo Padre por ter feito do Deus do Amor e da fé nele a prioridade das prioridades para o nosso tempo. É perfeitamente ilusório que possa haver uma outra prioridade, que criou a situação paradoxal e violenta, onde se pretende ser responsável de nós, metendo no saco tudo aquilo que temos de mais vital: a nossa relação de fé, de esperança e de amor com Deus vivo, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, e nossa vida moral. Abidjan, 27 de Março de 2009 Théodore Adrien Cardinal SARR Presidente da CERAO Abbé Barthelemy ADOUKONOU Secretário Geral da CERAO UNIDADE, AMOR, MISERICÓRDIA Desejo a todos que a Paz do Cristo Ressuscitado esteja em seus corações e espalhando-se por todas as atividades que cada um desenvolve. Apresento-me a você, leitor, como aquele que foi enviado para servir a esta Igreja do Rio de Janeiro e, como Igreja, ser, junto com todos, sinal de Jesus Cristo presente nesta sociedade. Ao iniciar minha missão neste segundo domingo da Páscoa e também da Misericórdia, alegro-me por escutar a voz do Senhor a nos dizer nos Atos dos Apóstolos: “a multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma”. Mesmo que as interpretações exegéticas possam colocar este texto mais como anúncio do futuro do que talvez uma realidade da época, é, no entanto, Palavra de Deus para nós. É uma direção que espero que sigamos: a da unidade! Muitas vezes falaremos sobre esse assunto que é fundamental em nossa vida eclesial, pois disso depende a fé – “para que o mundo creia”! É importante que nos Atos a unidade seja anunciada como partilha de bens: “tudo entre eles era posto em comum”! Nesse nosso mundo de tantas injustiças e individualismo, a fé cristã e católica nos faz ser sinais de outro mundo, onde reinam a fraternidade e o amor. Eis o grande desafio cristão de nossos tempos! Muitos tentam por várias formulas encontrar esse caminho, nós o trilhamos pela fé! Também somos chamados a viver a nossa fé no amor mútuo: “podemos saber que amamos os filhos de Deus quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos”, recorda-nos hoje a primeira carta de João. Outra direção para nossa vida e nossa caminhada nesta grande cidade! Viver os mandamentos, amarmos a Deus e, consequentemente, amarmos o próximo, lembrando-nos de como Cristo explicou o que significa “amar o próximo” na parábola do bom samaritano. Do Evangelho deste domingo, entre tantos sinais escolho dois que Ele nos aponta para colocarmos em prática: primeiro o envio para semearmos a paz - “Como o Pai me enviou, também eu vos envio”, e isso traz presente todo o histórico do “evento” de Aparecida, que se traduziu num dos documentos mais importantes deste início de milênio, recordando-nos que como discípulos somos também missionários para anunciar a todos, com renovado ardor, o Evangelho do Cristo. A Missão continental pedida pelo Documento de Aparecida deve se traduzir em atitudes concretas em nossas vidas, paróquias e arquidiocese. O segundo sinal que aparece no Evangelho deste domingo é o perdão, a misericórdia que hoje celebramos: “a quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados”! Somos chamados a ser uma Igreja que reconcilia, perdoa, ama e por isso mesmo, misericordiosa, e que, mesmo sem renunciar aos princípios que nos norteiam, antes de tudo anuncia a Boa Nova ao mundo com alegria e coragem! Irmãos e Irmãs, filhos desta grande Arquidiocese: o nosso primeiro trabalho será a elaboração do novo Plano de Pastoral, que deverá retratar as necessidades de todos na missão de pastorear essa grande cidade, que tem o direito de ver em nós sinais da presença de Deus e suas consequências! Convido a todos e a todas para que nos irmanemos e todos tragam seus dons e carismas, como muitos já têm feito, na elaboração do direcionamento pastoral que agora iniciamos. Abraço a todos com carinho e formulo os meus votos de paz: “A Paz esteja convosco”. D. Orani João Tempesta, O. Cist. Arcebispo Metropolitano Escrito por JAR às 16h37TEMPO DE AGRADECER Neste domingo, às 15 h, inicio o meu ministério no Rio de Janeiro como o novo Arcebispo Metropolitano. Outras realidades, outra história, mas o mesmo povo de Deus chamado à santidade e que, formando comunidades de fé, é sinal para toda a sociedade de uma presença viva do Cristo Ressuscitado. Estamos em plena oitava da Páscoa e a liturgia destes dias fala muito aos nossos corações: o encontro com Jesus Cristo e os primeiros anúncios que os seus discípulos fazem ao mundo – o kerigma. Viver a Páscoa é viver o início da Igreja, o entusiasmo inicial, a alegria de ser cristão! Foi nesse clima de fraternidade e testemunho que sexta-feira passada presidi a Missa de Ação de Graças, na Praça Santuário de Nazaré, pelos quatro anos e quatro meses que o Senhor me concedeu para servir a esta querida Arquidiocese de Belém que, enquanto Circunscrição Eclesiástica, comporta hoje as cinco cidades da Região Metropolitana de Belém, e como Província Eclesiástica, os estados do Pará e Amapá. É o portal da Amazônia, a terceira arquidiocese mais antiga do Brasil! Aqui começou a evangelização da Amazônia! Feita de tantas belas histórias, a nossa região tem suas características próprias tanto em seu linguajar, como nas tradições, na culinária, nas danças e cantares. Também a Igreja passa pela mesma inculturação para poder bem evangelizar, para anunciar Jesus Cristo às pessoas. O meu agradecimento a Deus é por toda essa história e toda caminhada que existe e da qual pude fazer parte. Louvo a Deus pelas pessoas que vivem com um coração bonito no encontro com Deus e no compromisso com a vida para todos! Bendito a Deus a partilha que pudemos ter e a possibilidade de descobrir como resolver algumas questões sociais com trabalhos alternativos e eficazes. Agradeço a cada um dos irmãos e irmãs com quem pude estar, com quem compartilhei idéias, sonhos, soluções. Abraço os demais cristãos, os de outras religiões, os que em nada creem. Agradeço as autoridades do poder executivo, legislativo e judiciário, ao ministério público, às entidades de classe, às associações, sindicatos, grupos se serviço, de rua e de bairros – enfim, a toda a sociedade organizada – pela confiança e pela amizade. Um abraço a todos que compõem a nossa Arquidiocese, suas estruturas e seu povo – paróquias, regiões episcopais, comunidades, grupos, pastorais, serviços, movimentos! Abraço com carinho os presbíteros, diáconos, seminaristas, religiosos, religiosas, consagradas, consagrados pela bela colaboração que prestam à missão evangelizadora nesta porção do povo de Deus. Meu agradecimento ao Regional Norte 2, seus bispos, seu povo, sua organização. Um carinho e uma palavra muito especial a quem me acompanhou durante estes quatro anos com sua presença e partilha de vida: D. Vicente Joaquim Zico, 8º Arcebispo Metropolitano de Belém – sou-lhe eternamente grato! A todos os irmãos e irmãs da Cúria Metropolitana que me ajudaram a levar adiante a organização da Arquidiocese e também os da Residência Episcopal que me proporcionaram a atenção de filho e irmão – louvo a Deus por suas vidas e peço que Ele sempre os abençoe! A todo o povo com quem me encontrei tantas vezes pelas ruas, barcos, avenidas, celebrações – levo-os todos comigo em meu coração! Ao Diário do Pará e todo o grupo RBA: ao portal, às rádios e à televisão a minha gratidão pela publicação semanal do meu artigo dominical e pelas várias oportunidades de entrevistas e participação nos programas da Rede – a todos os proprietários, sócios, diretores, funcionários, radialistas, cinegrafistas, repórteres e tantos outros – deixo-lhes uma bênção especial! Como disse muitas vezes: é para mim impossível chegar a todos, chegar a todas as comunidades como fiz no início e durante a minha missão aqui em Belém, abraçar e cumprimentar um por um e mesmo “tirar” fotografia com cada um ou com os grupos – o tempo é curto e é necessário começar a outra missão – por isso sirvo-me da mídia para despedir-me de vocês. A todos e a cada um o meu abraço fraterno, uma bênção especial. Que N. Sra. de Nazaré interceda por todos e que o Bom Deus esteja sempre presente na vida e na missão de cada um! Ele é a nossa luz e salvação, nossa vida e nossa Paz! Que a Sua Paz esteja sempre com vocês! D. Orani João Tempesta, O. Cist. 9º Arcebispo Metropolitano | ||
19/04/2009 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Papa Bento XVI completa 4 anos de Pontificado O Papa Bento XVI está completando quatro anos de Pontificado; ele é o Representante de Nosso Senhor Jesus Cristo na Terra, o Vigário de Cristo; o Pedro de nossos dias, a quem o Senhor confia o cuidado do seu Rebanho. “Apascenta as minhas ovelhas” (João 21, 17); “Confirma os teus irmãos” (Lucas 22, 32). O Papa, como disse Santa Catarina de Sena, é o "Doce Cristo na Terra”. Ele é a “Pedra” (Kephas) de unidade da Igreja e guardião da doutrina; Pai espiritual de todo católico. Levar adiante o trabalho de João Paulo II não é tarefa fácil, mas o Papa Bento XVI continua isso muito bem; realiza as importantes viagens pastorais a todo o mundo - apesar de sua idade avançada - o que por si só já é um desafio. Continua a luta em defesa da moral católica no combate ao aborto, à manipulação de embriões, à eutanásia, ao sexo livre e fora do casamento, `a prática homossexual e ao casamento de gays, uso da camisinha, etc. Isto tudo tem sido um grande desafio para o Papa e motivo de muitas críticas. Além disso, o Papa tem combatido o que chama de “ditadura do relativismo”, segundo o qual não existe uma verdade absoluta e tudo se reduz `a vontade de cada um; dentro da Igreja combate o relativismo moral e doutrinário por parte até de pessoas do clero. Seu principal desafio, penso que seja a luta contra o ateísmo e o laicismo anti-católico que cresce na Europa e especialmente nas universidades e na mídia, e que parece querer banir a Igreja católica da sociedade e fazer calar a sua voz. Alguns pensavam que o Papa fosse um reacionário ultra conservador, mas ele não precisou reverter esse quadro, porque simplesmente ela nunca foi frio e nem ultra-conservador; essa foi uma visão errada que a mídia passou dele para o público. O então cardeal Ratzinger sempre foi acolhedor, humilde e bondoso; no entanto, sua missão de Prefeito da Congregação da Fé; a mais importante da Santa Sé, guardião da “sã doutrina” (Tito 1,9), exigia dele um trabalho profundo, recolhido, e pronto para corrigir os erros e as heresias que ameaçavam a pureza da fé. Ele foi obrigado a chamar ao Vaticano muitos teólogos que caminhavam em desacordo com a doutrina da Igreja; era sua missão; isso criou uma falsa visão de sua pessoa. Durante 24 anos ele foi o homem de confiança de João Paulo II nesta missão impar; isso gerou, erradamente, uma imagem distorcida do Papa. Foi um preço que ele teve de pagar para servir a Igreja com fidelidade e coragem. Alguns quiserem denegrir a sua imagem dizendo que ele foi do exército de Hitler, como se tivesse cooperado com a loucura desse ditador. Esse foi outro ponto muito mal interpretado pela mídia e especialmente por quem desejava denegrir a imagem do Papa, como se pudesse caber na cabeça de alguém que um cardeal da Igreja, hoje Papa, pudesse ter sido colaborador de um dos piores carrascos que a humanidade já viu. Somente pessoas com muita má fé ou por ignorância poderiam pensar tal desatino. No livro “O Sal da Terra”, o então Cardeal Ratzinger deu um longa entrevista ao jornalista Peter Seewald, onde conta toda a sua vida e seu maravilhoso trabalho de muitos anos pela Igreja. Entre outras coisas, Peter pergunta ao Papa: “O senhor pertenceu `a Juventude Hitlerista?; ao que ele respondeu: “De início não pertencíamos. Contudo, com a introdução, em 1941, da juventude Hitlerista obrigatória, meu irmão tornou-se membro de acordo com essa norma. Eu ainda era muito novo [14 anos ], mas mais tarde fui inscrito na juventude Hitlerista quando estava no seminário. Assim que saí do seminário, nunca mais fui lá. E isso era difícil porque a redução da mensalidade, de que eu realmente precisava, estava ligado à comprovação de frequência à juventude Hitlerista. Mas, graças a Deus, tive um professor de Matemática muito compreensivo. Ele próprio era nazista, mas um homem consciencioso, que me disse “ Vai lá uma vez para resolvermos isso...” Quando viu que eu realmente não queria ir , disse: “Entendo, eu dou um jeito nisso”, e assim pude ficar de fora” (p. 44). Pouco depois, os dois irmãos Ratzinger seminaristas foram mobilizados compulsoriamente e enviados para diferentes postos militares. O futuro Papa fez serviço militar na guarnição antiaérea de Munique, mas nunca atuou como soldado beligerante. Ele e outros tinham permissão de assistir às aulas no Colégio Maximiliano de Munique. Fora das horas de serviço, podiam fazer o que quisessem, e lá havia um grande grupo de católicos "engajados" que conseguiram organizar até aulas de religião, e de vez em quando podiam ir à igreja. (ver o livro " A minha vida", Ed. Paulinas, SP). Mais tarde, em 20 de setembro de 1944, foi levado para um campo de trabalhos forçados em Burgenland. "Aquelas semanas de trabalho braçal ficaram-me na memória como uma recordação opressiva. Aprendemos a pegar e levar sobre o ombro a enxada com uma cerimoniosa disciplina militar; a limpeza da enxada, na qual não podia ficar a menor partícula de pó, era um dos elementos essenciais dessa pseudo-liturgia... Toda uma liturgia e o mundo que se construía em torno dela apresentavam-se como uma grande mentira" (citado no livro "Joseph Ratzinger, uma biografia", de Pablo Blanco, Ed. Quadrante 2005, pp. 31 e ss.). O Papa é conservador no sentido de conservar-se fiel ao Evangelho e ao Magistério da Igreja, e isso é correto; ele tem dito e ensinado as mesmas verdades que os Papas anteriores a ele ensinaram, nada a mais. Acontece que o mundo fica na ilusão de que a Igreja vá mudar a sua moral e a sua doutrina; mas ela não pode fazer isso, pois é um legado perene que Jesus deixou para a salvação da humanidade; e isso não pode ser mudado sob pena de se destruir o cristianismo e por em risco a salvação das pessoas. Ele foi recentemente atacado na mídia e nas universidades por ter condenado o uso de preservativos; mas sempre a Igreja considerou o seu uso imoral e deprimente, uma vez que incentiva o sexo fora do casamento, e é um mau exemplo para os jovens. Ele nada disso de novo. O preservativo não impede 100% a contaminação pelo HIV, como estamos vendo pelo testemunho de muitos médicos e autoridades. Os paises da África que diminuíram o contágio do HIV o fizeram com a prática da abstinência sexual antes do casamento e a fidelidade conjugal, e não com o uso da camisinha; o Papa tem razão. Sobre o casamento de gays, a Igreja sempre considerou a prática homossexual, não a tendência, uma grave desordem (cf. Catecismo §2357), algo contra a lei de Deus que criou o homem e a mulher para que o casal humano fosse a base da família e da sociedade. O casamento de gays cria uma família falsa, e isto prejudica a verdadeira, e tem sérias consequências. O Papa tem viajado constantemente – apesar de sua idade, repito – e tem sido acolhido com entusiasmo como vimos na África, nos Estados Unidos, na Jornada Mundial da Juventude na Alemanha, no Brasil, etc.; isso mostra que ele continua a levar a Igreja e o Evangelho ao mundo e este o acolhe. Ele continua o mesmo trabalho de João Paulo II; dá ênfase ao ecumenismo, enaltece o Concilio Vaticano II como a “Primavera da Igreja”, vai às universidades levar a mensagem cristã, fala com a juventude, acolhe as famílias e conversa com os governantes do mundo todo. E já está de viagem marcada para Israel. Este Papa foi eleito num dos Conclaves mais rápidos da história da Igreja, porque estava claro para os cardeais que ele era o Cardeal mais preparado para substituir João Paulo II, magno. E esses quatro anos mostraram o acerto dessa medida. Ele dá sequência ao trabalho de João Paulo com coragem, lucidez, e, de certa forma, com mais espontaneidade. Não tem medo de dizer a verdade de Deus onde quer que deva pregar, com humildade e sabedoria. Se o mundo o critica é porque Jesus Cristo sempre foi e sempre será “sinal de contradição” (Lc 2, 34), e o Papa é o seu Representante na terra; então, não podemos esperar outra reação do mundo. “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (Jo 1, 4-5). Paulo VI já havia dito que o mundo vai mal porque quer dar soluções fáceis, rápidas, cômodas, e inócuas, para problemas difíceis. E a Igreja não aceita isso, porque não é irresponsável, por isso, será sempre atacada. Posse de Dom Orani no Rio de Janeiro Dom Orani tomou posse da Arquidiocese do Rio neste domingo (19) Dom Orani João Tempesta tomou posse da arquidiocese do Rio na tarde deste domingo (19), durante cerimônia realizada na Catedral de São Sebastião, no Centro. O novo arcebispo do Rio recebeu das mãos de Dom Eusébio Scheid o báculo (cajado usado por um pastor de ovelha, que simboliza o pastoreio do bispo numa diocese). Ele foi nomeado pelo Papa Bento XVI em fevereiro. Scheid apresentou seu pedido de renúncia quando completou 75 anos, em dezembro de 2007.O evento contou com autoridades, como o prefeito do Rio Eduardo Paes e o vice-governador Luiz Fernando Pezão. Antes, Dom Orani João Tempesta era arcebispo de Belém (PA), onde celebrou missa na última sexta (17). Na ocasião, fiéis lotaram a Praça do Santuário para acompanhar a celebração do religioso. Natural de São José do Rio Pardo. Dom Orani defende 'plano de nação' contra criminalidade e acredita no diálogo para acabar com a violência Dom Orani nasceu em 23 de junho de 1950. Ele é natural de São José do Rio Pardo, em São Paulo. O novo arcebispo faz parte do Conselho Episcopal de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil onde exerce o cargo de presidente nacional da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social. Dom Orani também é membro do Conselho Superior da Redevida de Televisão e do Conselho de Comunicação do Senado Federal Quatro anos de Bento XVI: quatro anos de reforma lenta mas concreta. Deo gratias!!! 1 Comunhão na boca e de joelhos; 2 Summorum Pontificum que reconhece a plena liberdade à missa de sempre e a todos os livros litúrgicos pré-conciliares; 3 Levantamento das injustas excomunhões, aquelas que nunca existiram; 4 Reverência na liturgia, nomeadamente com a celebração ad orientem; 5 Posição claríssima sobre o aborto, o preservativo e a contracepção; 6 nova concepção de ecumenismo, apostando-se mais nos cismáticos ortodoxos do que nos hereges protestantes; 7 o diálogo inter-religioso, em sentido estrito, não é possível; 8 as comunidades protestantes, leia-se as seitas heréticas, já não podem ser chamadas de igrejas porque não guardam a sucessão apostólica nem celebram a eucaristia (isto foi um duro golpe no ecumenismo conciliar); 9 foi criado o Instituto do Bom Pastor e foram favorecidas outras comunidades tradicionais; 10 é notória a preferência de Bento XVI pela missa tradicional, aguardando todos nós ansiosamente a famosa reforma da reforma; E muito, muito mais que não me recordo e o que ainda virá! Viva Bento XVI! Longa vida ao Papa! fonte:tradição catolica Homilia Frei Nestor “A quem perdoardes os pecados eles lhes serão perdoados, a quem não perdoardes, eles lhes serão retidos” Jo 20,23 + Com estas palavras, na noite da Páscoa, Jesus instituiu o sacramento da penitência, que tantos chamam confissão. Era lógico fazer na Páscoa, pois foi pela sua paixão e morte que Jesus mereceu perdão para os nossos pecados, e ressuscitando na Páscoa Ele logo colocou nas mãos da Igreja este perdão que Ele mereceu para ser por ela distribuido aos pecadores. Porém, precisa reparar como Jesus, ao dar este poder para a sua Igreja, fez logo questão de distinguir - entre pecados que seriam perdoados, e pecados que não seriam perdoados mas retidos. Porque alguns não seriam perdoados? Bem, muitas pessoas nem querem o perdão e não vem procurar este sacramento para recebé-lo. E outros querem o perdão, vem ao sacramento da penitência, mas não estão arrependidos dos pecados, não pretendem mudar de vida, e como diz a escritura, sem arrependimento não há perdão. E assim se vê a necessidade da confissão mesmo, de contar os pecados que fez, para que o sacerdote pode ouvir o mal e ouvir o seu arrependimento pelo mal feito, e então estar livre para lhe dar o perdão de Jesus. Graças a Deus, são poucos os casos de pessoas que vem confessar sem arrependimento - e nestes casos, o sacerdote faz tudo para induzí-las ao arrependimento, convidando logo que tenha arrependimento voltar a confessar para que possa dar lhes o perdão. Assim se vé como começou este apostolado, que leva tantos sacerdotes passar horas, dezenas de horas, mesmo centenas de horas no confessionário cada ano, entregando a todos que possa o perdão que Jesus colocou nas suas mãos depois de merecé-lo na sua paixão e morte.
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