6 DE JANEIRO 2004: DIA DA INFÂNCIA MISSIONÁRIA
COMO OBJETOS VENDIDOS : A cada ano, no mundo, mais de um milhão de crianças são vítimas do tráfico de seres humanos. O relatório do Unicef “Stop the traffic” evidencia o fenômeno dos criminais da exploração infantil, que promovem a transferência dos menores dos países em desenvolvimento (África Central e Ocidental e sudeste asiático) rumo a regiões de bem-estar dos países ocidentais.
São os escravos do novo milênio e são explorados pela indústria do sexo, como mão-de-obra de baixo custo ou como domésticos.
Os mais felizardos podem ser adotados, mas não faltam os casos de menores que desaparecem misteriosamente e são assassinados para fornecer órgãos para transplante através de canais ilegais.
A "lista de preços" segue as exigências de mercado: 50.000 euros para um recém-nascido de sexo masculino em boas condições de saúde, 30.000 por um fígado, como denuncia a revista brasileira “Manchete”.
O tráfico ilegal de crianças movimenta 1,2 bi de dólares por ano e poucas vítimas são capazes de denunciar o que acontece a elas: muito pequenos, muito indefesos ou obrigados ao silêncio da morte.
O capítulo da “exploração sexual” é um dos mais dolorosos a serem enfrentados. As campanhas de sensibilização conduzidas de modo eficaz pelo Ecpat (um pool internacional de organizações que trabalha para eliminar a exploração sexual contra menores) revelaram os percursos internacionais do turismo sexual no qual os menores estão envolvidos, denunciando que milhões de crianças em todo o mundo são exploradas, compradas e vendidas como uma mercadoria qualquer a ser transportada de uma região a outra de um país (como no caso de localidades turísticas na Tailândia ou no Brasil) ou levadas para fora dos confins nacionais (as pequenas prostitutas do Camboja e do Nepal) ou ainda encaminhadas para o mercado da pornografia.
A exploração sexual com fins lucrativos tem muitas facetas. Na Tailândia, um estudo sobre a economia ilegal revelou que, de 1993 a 1995, a prostituição representou cerca de 10 a 14% do Produto Interno Bruto e calcula-se que cerca de um 1/3 das mulheres tailandesas envolvidas no mercado da prostituição seja menor de idade.
Vítimas de abusos de todo tipo, os pequenos escravos deste mercado têm muitas vezes a única perspectiva de uma morte por Aids ou por outras doenças sexualmente transmissíveis.
Mas mesmo que conseguissem escapar de seus “donos”, as famílias não as receberiam de volta.
COMO OBJETOS VENDIDOS : A cada ano, no mundo, mais de um milhão de crianças são vítimas do tráfico de seres humanos. O relatório do Unicef “Stop the traffic” evidencia o fenômeno dos criminais da exploração infantil, que promovem a transferência dos menores dos países em desenvolvimento (África Central e Ocidental e sudeste asiático) rumo a regiões de bem-estar dos países ocidentais.
São os escravos do novo milênio e são explorados pela indústria do sexo, como mão-de-obra de baixo custo ou como domésticos.
Os mais felizardos podem ser adotados, mas não faltam os casos de menores que desaparecem misteriosamente e são assassinados para fornecer órgãos para transplante através de canais ilegais.
A "lista de preços" segue as exigências de mercado: 50.000 euros para um recém-nascido de sexo masculino em boas condições de saúde, 30.000 por um fígado, como denuncia a revista brasileira “Manchete”.
O tráfico ilegal de crianças movimenta 1,2 bi de dólares por ano e poucas vítimas são capazes de denunciar o que acontece a elas: muito pequenos, muito indefesos ou obrigados ao silêncio da morte.
O capítulo da “exploração sexual” é um dos mais dolorosos a serem enfrentados. As campanhas de sensibilização conduzidas de modo eficaz pelo Ecpat (um pool internacional de organizações que trabalha para eliminar a exploração sexual contra menores) revelaram os percursos internacionais do turismo sexual no qual os menores estão envolvidos, denunciando que milhões de crianças em todo o mundo são exploradas, compradas e vendidas como uma mercadoria qualquer a ser transportada de uma região a outra de um país (como no caso de localidades turísticas na Tailândia ou no Brasil) ou levadas para fora dos confins nacionais (as pequenas prostitutas do Camboja e do Nepal) ou ainda encaminhadas para o mercado da pornografia.
A exploração sexual com fins lucrativos tem muitas facetas. Na Tailândia, um estudo sobre a economia ilegal revelou que, de 1993 a 1995, a prostituição representou cerca de 10 a 14% do Produto Interno Bruto e calcula-se que cerca de um 1/3 das mulheres tailandesas envolvidas no mercado da prostituição seja menor de idade.
Vítimas de abusos de todo tipo, os pequenos escravos deste mercado têm muitas vezes a única perspectiva de uma morte por Aids ou por outras doenças sexualmente transmissíveis.
Mas mesmo que conseguissem escapar de seus “donos”, as famílias não as receberiam de volta.
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